terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A Zorra do Espiritismo

E aí, galera, tudo em cima?

Bem, cá pra nós, esta linguagem pode ser engraçadinha quando somos jovens, mas temos mais é que amadurecer, sinceramente. Não dá pra continuar assim, como adolescentes, para sempre.

Então foi assim que tropecei nesta série de vídeos do grupo Amigos da Luz, por acaso. Os vídeos são sobre conceitos Espíritas vistos por gente "normal" através dos personagens criados e representados com muito bom humor por esta equipe interessante de profissionais de várias áreas.

Primeiro, recebi um link para este vídeo extraordinário sobre um voo através dos Estados Unidos (não sei como vocês não aguentam mais se falar sobre este país) que, convenhamos, está excelente e merece ser visto, com as pessoinhas acenando e gritando para nós (ou para os drones que estão filmando) até em cima das montanhas geladas.

Aqui está o vídeo de 5 minutos chamado Voando Sobre a América (até disso eles se apoderam, do nome América, pois nós também somos americanos mas para eles América é só Estados Unidos, bem típico da mentalidade imperialista deles mesmos), Flying Over America, mas tentem assistir assim mesmo, sem preconceitos:


Ao assistir a este vídeo, do lado havia uma chamada para este vídeo seguinte, e depois de tê-lo visto, foram aparecendo outros e mais outros, e na verdade todos estavam na coluna de opções à direita da página do Youtube.

Dei muita risada e preciso divulgar aqui porque significa que tem muito mais gente empenhada em reciclar o velho e embolorado Espiritismo, papel que me propus a fazer também através do meu bloguinho mixuruca, e agora vejo proliferar adoidado. Esse pessoal tem muito mais recursos e muito mais vontade, sinceros parabéns.

Humor e Espiritismo

Este foi o primeiro vídeo que assisti da série Humor e Espiritismo do Canal Amigos da Luz, Invasão na Casa Espírita, que nos ensina a tolerar os espíritas cheios de defeitos:


Em seguida assisti a todos estes de uma vez só, é rejuvenescedor e faz muito bem minha linha de humor:

  1. https://www.youtube.com/watch?v=YWZoQvC9DPc A Outra, querendo comprar os serviços dos espíritos
  2. https://www.youtube.com/watch?v=czZ-INWqF9c Sai do Armário! O Espírita enrustido
  3. https://www.youtube.com/watch?v=DD_oUOTNtr8 Se Te Baterem na Face Direita, oferece a esquerda e como interpretar mal os ensinamentos de Cristo
  4. https://www.youtube.com/watch?v=sHhJ9zfwVTw Até Logo, te vejo após a morte
  5. https://www.youtube.com/watch?v=fPAOMh3K1IE A Reencarnação do Imperador, Gengis Kan reencarnado como professora primária no Rio de Janeiro
  6. https://www.youtube.com/watch?v=DoDasQOLkRE Vício, a tentação do... Facebook
  7. https://www.youtube.com/watch?v=9RXg5fw3j7A Médium Famoso, e o sujeito que quer sair da penúria vendendo livros psicografados
  8. https://www.youtube.com/watch?v=11ahmCq8jcE Eu, Eu Mesma e Eu Espírita, três personalidades numa só (quatro!)

Todos os vídeos acima e mais 22 podem ser encontrados no Canal Amigos da Luz aqui:

https://www.youtube.com/channel/UCYatoBlRirWhMrgjTK0b6Pg

Com as completas produções de Fábio Oliviere e direção e textos do fantástico ator Fábio de Luca (já conhecido por trabalhos em grupos como o Canal Parafernalha), a Cia. Amigos da Luz conta ainda com os excelentes atores. No canal do Youtube você pode conhecer todo o elenco espirituoso Espírita no vídeo Retrospectiva 2015:

  • Carla Goapessu, 40 anos, atriz e fonoaudióloga
  • Leoni Mazzei, 29 anos, artes cênicas e cinema, e maquiadora
  • Sidney Grillo, 51 anos, ator e artesão
  • Fábio de Luca, 35 anos, ator, roteirista e diretor
  • Jean Rizo, 33 anos, ator
  • Alex Moczydlower, 41 anos, ator e bacharéu em Direito
  • Sônia Barbosa, 49 anos, atriz e cineasta

Se for achar conexões através de "sinais", esta série de vídeos que tanto me alegraram o dia de hoje com entusiasmo, esperança e verdadeira êxtase espiritual, eu os conecto com um filme inacreditável que assisti ontem chamado Número 9.

Filme Gravidade, com Sandra Bullock
Gravidade

Há muito tenho notado que, mesmo internacionalmente e até a partir de Holywood, o cinema tem dado uma guinada perceptível para abraçar o paranormal, o extra-sensorial, enfim, o Espiritismo ou Espiritualismo. Outro dia tentei fazer uma lista dos filmes com lances paranormais ou espíritas e ela cresceu tanto que desisti de publicá-la. Cada dia torna-se mais fácil assistir-se a todos os conceitos relacionados com a espiritualidade em filmes comuns lançados quase que diariamente no ocidente. Não é preciso lembrar que o espiritismo esteve sempre presente senão na grande maioria das novelas brasileiras, e também nos filmes brasileiros, principalmente nos mais recentes. 

Basta um pequeno exemplo aqui, no filme Gravidade, com Sandra Bullock, numa hora em que ela se vê sem esperanças de sobreviver perdida no espaço e sem energia, surge-lhe seu companheiro que acabara de "desencarnar" também no espaço pra lhe dar uma dica de como conseguir navegar e chegar até um satélite que lhe salva. Fora seu espírito que lhe aparecera em sonho mediúnico e lhe fornecera a dica salvadora. 

domingo, 17 de janeiro de 2016

10 Mil Desculpas

Tomei emprestado este gráfico de alguém na net...
Nem bem fui falar que tinha apenas 5.000 acessos em 3 anos e, pouco meses depois, este número dobrou para 10.000. 

Fiquei pensando que, se cada visitante caísse com $1 dólar, eu teria $10.000 dólares agora em minha conta para gastar com alguma coisa que valesse à pena.

Então, pensei em quantas crianças daria para patrocinar pela World Vision, mas em seguida pensei que os acessos podem parar ou diminuir, então seria um dinheiro incerto para patrocinar crianças, a não ser que eu patrocinasse metade, assim poderia arcar com o dobro do período caso as doações parassem. Dava então para sustentar 8 crianças por 4 anos em países pobres do terceiro mundo.

Depois pensei que o patrocínio pareceria meu, mas não era. Seria de todos os visitantes que gastaram $1 dólar pela visita. Como dar crédito a eles?

Pigbank ou cofre porquinho
Claro que é tudo fictício, pois se eu colocasse um cofre porquinho cor-de-rosa para doações no meu blog, talvez 1% dos visitantes se desse ao trabalho de doar. Eu mesmo me sinto mal quando sou solicitado e não doo simplesmente porque não posso, devido ao número de solicitações e ao meu atual comprometimento. Por outro lado, algum doido poderia decidir doar os $10.000 todinhos de uma vez só, ele sozinho. 

Existem destas coisas, para a salvação do mundo.

Os australianos, por exemplo, adoram fazer doações. Tem doações por todo lado, e muita gente trabalhando como voluntária a fim de angariar donativos para todas as causas que se possa pensar. Dizem que trabalhar como voluntário até dá pontos no currículo. Claro que a causa preferida é o câncer, mas pessoas cujas histórias de necessidade aparecem na TV costumam receber muito dinheiro e coisas de doações anônimas também. Até mesmo nas comunidades, muita gente ajuda gente estranha que sofreu alguma catástrofe. Como luto pelas 2 pessoas que morreram no atentado terrorista em Martin Place, centro de Sydney, no ano passado, milhares de australianos estranhos fizeram fila para depositarem flores na praça em frente do café Lindt para absolutos desconhecidos. Além disso a defesa australiana costuma ir a países em catástofres, ajudar nos resgates com sua tecnologia e especialistas.

Cada um faz o que pode, e se o australiano que eu reclamo tanto, não fica à vontade de dar e receber abraços ou conhecer a história das pessoas cara-a-cara, eles tem esse jeito de fazer o bem doando anomimanente, ou até mesmo, claramente. É uma forma de suplantar suas frustrações e limitações emocionais, o que não deixa de ser uma coisa boa e também os elege a futuros anjos da guarda.

O problema é que você tem que publicar sua desgraça. Se você não publica, ninguém descobre nem desconfia. Talvez mais do que em outros países.

É comum os pais australianos mal tocarem nos filhos, mas sempre os provêem de dinheiro, quando têm. Obviamente que não substitui, mas para eles é o que podem fazer, dentro de suas limitações. Os filhos teriam mais é que entender e agradecer, mas infelizmente o que acontece é que eles acabam se afastando, não conseguem ter empatia com os pais, e estes acabam sozinhos na velhice, sem amigos. É claro que existem brasileiros assim, mas essa não é uma característica do brasileiro.

Dinheiro não resolve tudo, não traz felicidade, mas ajuda um bocado. 

10.000 Acessos

Vejo muita gente festejar o número de acessos. Suponho que eu tenha que festejar também e agradecer como eles. 

Mas não sei como as pessoas sairam depois de lerem qualquer coisa do meu blog, então como vou agradecer se as ofendi? Acho que eu deveria mais era pedir desculpas. 

Portanto, desculpem por ter acessado meu blog alguma vez, se vocês não gostaram de qualquer coisa. Não se pode agradar a todos, e a finalidade do meu blog não é mesmo agradar ninguém, é antes dizer a verdade de acordo com minha estrutura mental, que só sei que é certa por causa do resultado dos meus filhos, mas a verdade costuma doer. Se meus filhos não dessem certo, eu nem teria começado este blog, pois afinal, com que moral eu ia querer ensinar alguma coisa a alguém?

O que escrevo aqui serve para sacar como funciona a mente de um pai que foi bem sucedido com seus filhos. Para quem não tem esta mente, para quem não sabe, também não quer dizer que rezando pela minha cartilha vai dar tudo certo. Pode dar tudo errado se a essência não for assimilada.

Ao contar à nossa filha sobre o que eu havia escrito aqui, ela disse que nunca esqueceu o dia em que me disse, "e se eu me tornar prostituta, você ainda vai ficar orgulhoso de mim?" Ela diz que eu respondi que ela tinha que ser a melhor prostituta do mundo. Aparentemente adorou a resposta e nunca esqueceu. Nunca sabemos o que fica gravado na cabeça de nossos filhos, às vezes são os maiores disparates.

A essência...
Mas assim como nossos filhos assimilaram minha essência junto com a essência da mãe, e ficaram todos insensados com a essência da sensatez, suponho que através dos meus escritos, minha personalidade também possa ser assimilada por quem ler, desde que mantenha o coração aberto ao invés de criticar e só ver o lado ruim das coisas. Junte minha personalidade com a de Richard Branson, dono da Virgin, e você pode confiar que vai dar certo.

O objetivo deste blog então é ensinar as pessoas a viverem melhor e atingirem alguma coisa parecida com felicidade na vida. Como já consegui fazer algumas pessoas felizes também ao longo da minha vida, suponho que tenho o mínimo de cacife para me atrever a ensinar outras pessoas por este meio.

Não vou dizer que não estou feliz pelo número de acessos, mesmo que tenha sido por acaso e nem sequer se leu nada. Portanto, também devo agradecer as visitas com cortesia.

Voltem sempre, a casa é sua.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Nova York Versus Sydney

Os brasileiros gostam de dizer que a Austrália é um país amigável, e até os próprios australianos se atrevem a dizer que são um país que "inclui" todas as etnias numa boa.

A verdade é diferente. Veja aqui um australiano comparando Sydney com Nova York, outra cidade tida como desumana. Imagina se ele tivesse ido visitar o Rio de Janeiro ou Salvador...

Eis o seu relato traduzido livremente.

Nova York é muito grande e movimentada - mas o seu povo também pode ser surpreendentemente amigável.

Upper East Side, Park Avenue, New York (Alto Lado Oeste,
Avenida do Parque, Nova York)
Estou de pé na entrada de um hotel em Upper East Side, Nova York, e uma perfeita estranha me pergunta o que estou fazendo na cidade. Digo a ela que estou aqui para o memorial de meu pai e, um tanto enrubescida, ela me puxa para um abraço e diz: "Eu sinto muito pela sua perda".

Na noite seguinte, estou em um bar no centro e quando me levanto para sair, um homem ao meu lado me acena para parar. "Sua gola está torta", diz ele. "Você não pode sair assim por aí." E por um minuto mais ou menos ele endireita meu colarinho e ajeita meu casaco enquanto sua namorada olha a cena meio desconfiada.

Duas noites depois, meu irmão e eu entramos em uma lanchonete e ao caminharmos através da iluminação amarela fraca até o bar, um cara de aparência formal nos pergunta qual é a nossa banda favorita.

Bar SevenFive, NY
"Os Stones," meu irmão responde.

"Ah, qual é, cara?", ele retruca. "Os Beatles eram muito melhores."

E a partir dessa introdução, a conversa rapidamente salta para “O que vocês estão fazendo aqui? Quanto tempo vocês vão ficar? Venham conhecer minha irmã e seu namorado”. E como a noite vai caindo, seis outros grupos se reorganizam em torno do bar, regalando-nos com perguntas, convidando-nos para seus respectivos círculos, desejando-nos sorte, e no espaço de duas horas, meu irmão e eu recebemos mais gestos amigáveis de completos estranhos do que qualquer um de nós pode se lembar jamais ter recebido de estranhos em nossa própria cidade.

OK, então New York é o grande ponto de encontro do mundo, e talvez devêssemos sair mais em Sydney. Com a excessão de que saímos muito em Sydney mas não é nunca desse jeito. As pessoas nunca são tão solícitas, nem de coração tão aberto. Jamais tal combinação de calor, respeito e cortesia de pessoas que nunca vi antes. Seja nas calçadas, em elevadores, lojas, cafés, bares, restaurantes, lojas de departamento.

Do lado de fora, o tráfego está rugindo, o vento está cortante e o céu da cor cinza de um navio de guerra, mas em face de toda essa barulheira e a tenacidade da superfície úmida, no ar paira uma notável simpatia.

"Você é um cara bonito", diz o sem-teto lá embaixo, no East Village, depois de pedir dinheiro e receber, para o seu espanto, mais do que alguns dólares bastantes para resolverem seu problema." Oh, homem, você fez meu Natal. Você tenha uma boa vida, está me ouvindo?" E então ele me envolve em seus braços errantes e me abençoa, ali mesmo, na Bleecker Street.

Bob Dylan disse uma vez que Nova York era "uma cidade onde você podia congelar até a morte no meio da rua movimentada e ninguém notaria". Não há dúvida de que ainda é verdade. A vida é tênue para muitos. Mas em Nova York você pode sentir que pertence poucos minutos depois de chegar, enquanto em Sydney, pode levar anos até perceber qual é o seu lugar de direito. (Basta perguntar aos Melburnianos.)

Talvez seja a fisicalidade de um grande espaço urbano. Quanto mais bonita naturalmente, mais propenso é seu povo a uma certa fragilidade ou afastamento. Ou, talvez, é o senso de parentesco que aparece apenas por causa de uma terrível perda coletiva. De repente, há um reconhecimento de que a vida é instantaneamente perecível, e que todas as conexões têm um potencial sagrado.

Isso é o que senti aqui em Sydney nos breves dias cheios de flores em Martin Place após o atentado terrorista no Lindt café. Como um fac-símile pálido do 11/09, para falar a verdade, mas eram ligações forjadas na bigorna da destruição.

Eu suspeito que, no entanto, há algo mais em jogo, algo a ver com o espírito de um lugar e a maneira que nós nos sintonizamos com os outros de modo a sermos capazes de convidá-los – ou deixar de convidá-los – aos estranhos para dentro de nós.

Sydney, Austrália
Quando viajamos, sentimos este contraste mais claramente porque experimentamos um mundo novo lá fora. Quando testemunhamos uma lua crescente no outro lado do planeta, nós vemos a nós mesmos, e nosso próprio país, de forma diferente. Enxergamos promessas ousadas, novas possibilidades, a todo momento. Nos tornamos mais abertos para atos aleatórios de bondade.

No dia após o meu regresso a Sydney, encontro-me dirigindo em meio do tráfego pesado e vejo outro motorista prestes a tomar a minha frente. Buzino levemente e o motorista me dá o dedo dizendo "vai pra p... que te p...".

É quando eu sei que estou em casa.

David Leser é um ex-escritor de Good Weekend e autor de To Begin to Know: Walking in the Shadows of My Father (Allen & Unwin) Para Começar o Conhecimento: Caminhando nas Sombras do Meu Pai, indicado para o Prêmio Nacional Biogragia de 2015.

De Olho no Brasil

O Festival Cultural da Austrália tem por objetivo aprofundar os laços com o Brasil. Fonte AAP, 31/12/2015

http://www.sbs.com.au/news/article/2015/12/31/australian-cultural-festival-aims-deepen-ties-brazil

Australiano de Adelaide, Mark Bromilow, diretor da Companhia
Teatral Telhado de Ninguém em São Paulo
A Austrália vai ao palco no próximo ano em um grande festival cultural no Brasil pela primeira vez, que visa promover as ligações entre as nações antes dos Jogos Olímpicos .

Mark Bromilow diz que precisa ser forte dos nervos, como ele define, para tocar pra frente a construção de uma ponte cultural entre a Austrália e o Brasil .

Bromilow é o produtor executivo do mais recente festival 'Austrália Agora', que se realizará no próximo ano (1016) no Brasil pela primeira vez.

À frente de Jogos Olímpicos do próximo ano no Rio de Janeiro, a Austrália tem como alvo o Brasil para o grande festival cultural destinado a promover ligações e colaboração entre as duas maiores nações e economias do hemisfério sul.

Aí é onde entra Bromilow.

Nascido em Adelaide, a auto-proclamado produtor independente, diretor, escritor, tradutor , professor e não tão bom ator tem a tarefa de produzir um festival que lance uma luz incandescente sobre a cultura australiana para os brasileiros.

Bromilow, que trabalhou extensivamente na Austrália, Ásia, Europa e América do Norte e do Sul, tem se baseado em São Paulo nos últimos cinco anos, falando Português e entendendo a cultura brasileira e as formas de se fazer negócio como não poderia deixar de ser.

"Aqui as coisas são diferentes, então se prepare para esperar o inesperado", disse ele à AAP.

"Tudo no Brasil acontece no último minuto. Você tem que ter um bocado de controle dos nervos para lidar com esta forma de fazer as coisas no Brasil.

"Lembro-me que o cônsul-geral (astraliano) anterior em São Paulo, Greg (Willis), me disse uma vez "São Paulo não é para principiantes". E de um modo geral, o Brasil não é país para principiantes mesmo.

"Nós gringos... gostamos de ter as coisas organizadas com antecedência. Mas você tem que, tipo, re-aprender como deve operar quando está por aqui.

"Você ainda tem que ter o mesmo rigor... mas, ao mesmo tempo, você precisa ter uma certa tolerância para a flexibilidade, caso contrário, você fica louco."

Telhado de Ninguém: estória de duas pessoas que se abrigam no 
telhado de uma casa depois de uma catástrofe, algo bem comum 
na Austrália
Bromilow está finalizando o programa Austrália Agora para um festival intinerante nos próximos meses de abril e maio, com os anúncios a serem divulgados no Ano Novo.

Haverá shows e eventos em diversas cidades brasileiras, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Florianópolis, Belo Horizonte, do sul e do nordeste do Brasil e da Amazônia.

A tarefa de Bromilow é apresentar os brasileiros à cultura australiana em todos os sentidos da palavra.

A iniciativa do Departamento de Relações Exteriores e Comércio, gerido pela Embaixada da Austrália em Brasília, não é apenas um festival de artes.

"No período que antecede às Olimpíadas, a diplomacia esportiva é importante", disse Bromilow.

"Teremos também artistas trabalhando em zonas desfavorecidas, deixando legados na comunidade. Haverá moda, gastronomia, ciência e educação também.

Dançarinos das Ilhas do Estreito de Torres, Austrália
"É a cultura australiana no sentido mais amplo e a finalidade da nossa perspectiva é mostrar a Austrália como uma empresa inovadora, com visão de futuro, uma sociedade aberta, includente - que é um grande destino para turismo, investimento, educação e negócios, e também para intercâmbio cultural."

Além das sinergias óbvias do sol e do surf, Bromilow disse os brasileiros são intrigados com a cultura australiana.

"Eles são realmente interessados ​​em saber mais sobre a Austrália e estamos muito orgulhosos que a Austrália tenha escolhido focalizar o Brasil, é bem inovador, uma abertura para o projeto como um todo", disse ele.

"Se você disser à média brasileira: 'O que você sabe sobre a Austrália?', eles vão dizer, cangurus, praias e surf, e também arte aborígine.

"Eles conhecem Nicole Kidman, Hugh Jackman, Tim Cahill, AC / DC e Men at Work - mas só isso.

"Os brasileiros têm uma visão geral positiva, mesmo que limitada, uma visão do que é a Austrália. O objetivo do 'Austrália Agora' é ampliar e aprofundar essa imagem."

Arte aborígine na Austrália
Bromilow está confiante de que sabe que aspectos da cultura australiana "falam" aos brasileiros.

"Um deles são expressões da cultura aborígene e de Torres Strait Islander. Isso é algo que os brasileiros são fascinados, mas eles sabem muito pouco", disse ele.
"Esta vai ser uma característica do festival.

"Ao reconhecer a importância da cultura aborígene e de Torres Strait Islander através do festival, também estou esperando, de alguma maneira, incentivar os brasileiros a se tornarem mais abertos para os povos indígenas do Brasil.

"Música será mais um elemento-chave.

"A música é uma forma que é muito fácil de colaborar porque os músicos têm sua própria língua e, independentemente da linguagem verbal, eles conseguem se comunicar", disse ele.

"Assim, a música vai ter uma importância muito grande."

Gold Coast, Costa Dourada, isso é o que brasileiro quer conhecer
Circo, dança contemporânea, atividades interativas para crianças, comida, moda, excursões virtuais de arquitetura australiana, um cinema ao ar livre, esportistas - todos foram reservados para o festival.

Bromilow, buscando mais apoio de patrocinadores corporativos e governamentais na Austrália e no Brasil, disse que o país sul-americano foi escolhido por causa de sua crescente importância como potência econômica.

"Este é um programa cultural destinado à construção de pontes, porque a cultura é uma fantástica maneira de aproximar pessoas e costumes, e na verdade, muitas vezes trazendo empresas e governos juntos.

"É muito emocionante para mim estar conduzindo esta conexão em um nível cultural.

"Nós temos uma produção cultural incrível na Austrália, nós socamos muito mais do que nosso peso num saco. Eu não tenho problemas para encontrar uma grande coisa para trazer para cá bem como grandes artistas com quem trabalhar."

Bromilow disse que se sentia privilegiado por ser capaz de mostrar a Austrália em seu novo país adotado.

Cultura! O quê? Uai? Isso é tão gay... Reais Machos Australianos
(Piada com o Time Olímpico de Natação)
"É emocionante facilitar algumas oportunidades que eu acredito que vão ter repercussões não só no nível cultural, mas também espero que contribua com a construção de uma maior compreensão de quem nós somos como povo."

Meus Comentários


Como vocês vêem, a Austrália está interessada no Brasil por causa de "sua crescente importância como potência econômica". 

Eu falei por causa de "sua crescente importância como potência econômica"?

Ah sim, eu falei por causa de "sua crescente importância como potência econômica".

Mas falei mesmo por causa de "sua crescente importância como potência econômica"?

O Mark pensa que brasileiro se interessa pela cultura de Torres Strait Islander. Não sei onde ele foi buscar isso. Brasileiro nem sonha que existe tal coisa, e se ele souber como são discriminados os aborígenes de qualquer região australiana na Austrália, ele provavelmente vai pensar que tratamos de nossos índios muito melhor.

Festival ao ar livre em Canberra, Austrália
Sobre a Austrália ter excesso de cultura pra esbanjar, o lance é que praticamente todo mundo, todo morador, todo jovem, sonha em entrar para o showbiz. Quando a criança não dá pra nada na escola primária ou ensino básico, ela opta por "artes" ou esportes. Se por um acaso do raio que o parta ela pretende fazer universidade, vai tirar diploma de "artes". Porque arte é fácil, qualquer porcaria que você fizer vai ser diferente de todo mundo e vai ser bem embalada e festejada.

Não vou deixar de elogiar que aqui também se produz o estado-da-arte nos efeitos especiais do cinema internacional e atores ganhadores de Oscars, vamos ser justos.

Mas em termos de comida então, o Brasil dá uma surra cósmica, uma vez que a Austrália não tem tradição nesta área, apesar dos milhões gastos com dezenas de programas de TV sobre cozinheiros e cozinheiras feministas. Os pratos na Austrália costumam ter sempre o mesmo gosto insôsso e apimentado. Eles acham que pimenta é o que se conhece como "taste" (gosto).

Para quem não curte futebol, Tim Cahill é um jogador da seleção de 
futebol australiana, nascido em Sydney, trabalhando em Xangai e 
ganhando 3,5 milhões de dólares por ano, descendente de inglês de 
ascendência irlandêsa com samoana.
Já a arquitetura australiana é bastante bizarra. Provavelmente eles também tem muito mais a aprender com o Brasil do que vice-e-versa. Esta aproximação, caso ela realmente ocorra a partir desta programação, vai ser melhor para a Austrália do que o Brasil. O Brasil tem muito, mas muito mais coisas a mostrar, apresentar, ensinar aos australianos do que vice-e-versa. Trata-se do brasileiro se conscientizar disso, e aí é onde mora o lance. Brasileiro tem baixa auto-estima, se acha coitadinho, que não sabe nada, só pensa em depreciar o que tem e por isso vive babando estrangeiro.

Olha aqui outra prova de alguém de fora acreditando mais no Brasil do que os brasileiros que estão a fim de jogá-lo na lata do lixo, Nissan Começa a Fazer Novo Carro no Meio da Crise que Atinge o Brasil:


https://au.news.yahoo.com/a/30488617/nissan-to-start-making-new-car-in-crisis-hit-brazil/ 

Olha que carro!
A Nissan está para começar a fazer um carro novo no Brasil em plena crise. 5 de janeiro de 2016, Rio de Janeiro (AFP).

A fabricante de automóveis japonesa Nissan anunciou segunda-feira que vai investir $185.000.000 para produzir um novo modelo de carro 4x4 urbano no Brasil, apesar da crise econômica do país. 

"A Nissan vai construir um novo carro, o Nissan Kicks" em sua fábrica em Resende, a oeste do Rio de Janeiro, disse o chefe-executivo do grupo Carlos Ghosn. "É um produto local da fábrica de Resende e serão exportados a nível mundial a partir do Brasil", disse ele em entrevista coletiva no Rio. Ele disse que a empresa vai investir 750 milhões de reais ao longo de três anos na produção do novo modelo. 

É o Nissan Kicks exclusivamente brasileiro. Estamos voltando ao
tempo em que o Brasil produzia automóveis exclusivos. Mas que
crise, hein?
Ele prevê que o investimento criará 600 postos de trabalho na fábrica de Resende, que foi inaugurada em 2014. O Brasil está em uma recessão e uma crise política. Ghosn disse que o mercado de automóveis encolheu por um trimestre do ano passado. Disse que 2015 não foi um ano bom para o Brasil, mas a Nissan tinha, no entanto, ampliado sua participação no mercado, mesmo com as vendas mais baixas. 

"O Brasil ainda é parte fundamental da estratégia da Nissan e temos grande fé no potencial do mercado brasileiro."

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Schutz Schuta de Novo

Psicografia de Alfred Schutz em 16 de novembro de 2015        

Filhos e Filhas deste Plano Físico 

É com muita Alegria que a nossa mensagem se propaga para que haja uma compreensão mais ampla dos tempos que vivemos na atualidade. A transição planetária também acontece no nosso plano espiritual, então, há filas de espíritos querendo uma última chance para que possam ter merecimento para viver numa Terra regenerada! 

Queridos, vocês não tem ideia o quanto vale a pena estar encarnado, pois muitos de vocês se não estivessem no corpo abatendo seus karmas, provavelmente, já estariam em translado para um Planeta mais primitivo. 

Enquanto vocês sofrem com seus pequenos problemas egoístas, há uma convocação do Plano Espiritual para que saiam do marasmo agora mesmo! Eu tenho presenciado na Equipe na qual trabalho em minha Colônia as prestações de contas dos recém desencarnados e, infelizmente, vejo grande parte dos recém desencarnados, sendo notificados que farão parte de uma humanidade primitiva! 

A Boa Notícia que vos trago é que se houver mudança a curto prazo, faremos a nossa parte em acelerar o seus processos evolutivos, ou seja, ajudaremos na melhora da postura e da qualidade de vida de cada um. 

Conforme já disse, não venho com respostas prontas, típicas dos autores encarnados que vendem livros de autoajuda. Queremos um compromisso firme e decidido, aonde vocês façam a sua parte para se livrarem do sentimento de culpa, ressentimento, autopunição e dos pensamentos viciados e repetitivos! 

Terra cheira bem, fragância de madeira
A divisão de tarefas vem com a distribuição das responsabilidades. Quem se esforçar obterá ajuda, quem ficar parado ou querer apenas se vitimizar, ficará em sintonia com os desencarnados involuídos. Não prometemos facilidades ou favores, pois as promessas feitas sem um acordo entre partes conscientes e ativas, é um pacto maligno na qual se paga com a Alma. 

A terra está no início das dores, já que as bases que sustentam a civilização materialista precisam ruir! A percepção de progresso sempre baseado na mentira e numa certa encenação entre as pessoas, precisa sofrer uma mudança de paradigmas. A atual humanidade é um jogo com dados viciados que só mudará com conflitos e crises significativas. 

Caiam na real, os atuais detentores do Poder cairão com muita violência, mas eles são bastante agressivos, agindo na surdina em prejuízo do coletividade! Seria fácil, eu lhes falar para rezarem pela Paz para que a violência seja atenuada, mas quero que vocês se preparem para a reconstrução porque a humanidade com seu materialismo será abalado, inexoravelmente! 

Se antecipem em atitudes da Terra regenerada, sendo tolerantes, humildes, misericordiosos e simples. Sejam mais objetivos e não usem modos de agir teatrais num espetáculo triste em querer mostrar aquilo que não são! Parecer e não Ser, eis a fenomenologia da espiritualidade inferior. 

O Poder Político das ditas democracias sofrem infiltração do narcotráfico, indústria de armas e farmacêutica sempre a fabricar novas doenças! Afinal de contas, o Estado Islâmico faz ataques com armas modernas fabricadas nos países desenvolvidos! Uma onda de barbárie medieval se abaterá sobre as Nações mais desenvolvidas. O Brasil passará a próxima década apurando a corrupção que devastará a classe política em geral. 

As Nações Unidas do Hemisfério Sul já são uma realidade no Plano Espiritual e, caberá ao Brasil a sua Liderança! Não fujam dos problemas, aprendam a resolvê-los sem tanto drama e com mais ânimo. O recado de hoje é simples: quem encarar com disposição suas carências existenciais terá milhares de dádivas com karmas atenuados no futuro. Uma nova era será composta por homens e mulheres que saibam inovar diante dos desafios. 

Recebam o abraço deste sociólogo no Plano Espiritual que lhes quer Bem, Alfred Schutz".

Enviado por Generosa Barcelos, Psicografia da FEESP (Federação Espírita do Estado de São Paulo)

Sem Pânico Nem Vela

Brasil, Não Entre em Pânico. O Capitalismo Tem um Problema Crônico

Por Bruno de Oliveira, 07 de janeiro de 2016 (minha tradução livre)

O capitalismo está caindo pelas tabelas em todo o mundo, não apenas naquele país sul-americano, argumenta Bruno de Oliveira.

O que você não pode fazer com uma foto aleatória...
A edição da revista The Economist de janeiro 2015 construiu um cenário catastrófico de derrota econômica do Brasil. O discurso é que tudo será melhor para os ricos se medido de cabo a rabo por sua eficiência na produção de lucro.

O ponto sobre o qual alguns estão em negação absoluta é que esta é a hora de começar tudo de novo: isso quer dizer, não entre em pânico porque o capitalismo tem um defeito crônico.

O caso do Brasil é indicativo de que os maiores problemas globais não desapareceram ainda, tais como o neo-imperialismo.

O discurso do The Economist cria um dilema para o Brasil. Se o país deve continuar a concentrar o seu esforço e recursos para melhorar as vidas das pessoas comuns ou se deve unir-se ao problema endêmico de Wall Street.

Nos últimos 13 anos o Partido dos Trabalhadores (PT) de inclinacão centro-esquerda conseguiu significativa mudança social para as pessoas comuns no Brasil.

Em primeiro lugar, reduziu a pobreza de 76 por cento. O Banco Mundial chegou a informar sobre a significativa realização do Brasil em 'Reduzir a Pobreza: Uma Nova Lição do Brasil para o Mundo".

Mundo Sem Probreza, Patrocínio, Brasil

Além disso, a organização observou que "De acordo com esta filosofia, o gigante sul-americano criou o primeiro centro global para a redução da pobreza, Mundo Sem Pobreza (World Without Poverty), o que efetivamente irá se transformar num mercado de idéias e experiências na aplicação programas para beneficiar os cidadãos mais desfavorecidos.

Além disso, "O ponto de partida e inspiração para este esforço é o mais bem sucedido Programa brasileiro de todos os tempos: o Bolsa Família, que em sua década de implementação conseguiu reduzir a pobreza pela metade no Brasil (de 9,7 por cento para 4,3 por cento), graças a seu amplo alcance e cobertura - cerca de 50 milhões de brasileiros de baixa renda, ou um quarto da população total.' Dos titulares do cartão Bolsa Família 93 por cento é mulher, causando uma alteração perceptível na vida das mulheres que vivem em áreas rurais, de acordo com uma pesquisa realizada pela Unicamp.

Também é importante mencionar que a UNICEF informou que a mortalidade infantil caiu em 70 por cento no Brasil.

O artigo do The Economist deve concentrar-se em destacar que o capitalismo está degenerando em todo o mundo e não apenas no Brasil.

O que vai cobrir as edições futuras? A queda da Grã-Bretanha, a queda da América, a queda da Mercado Comum Europeu? Ou será que vai colher outros determinados países como se fossem cerejas?

No livro SOS Alternatives to Capitalism (Alternativas para o Capitalismo), Richard Swift investiga alternativas ao capitalismo, incluindo o socialismo, anarquismo e ecologia profunda.

Devemos mais é estarmos à procura de alternativas viáveis ​​para um sistema arcaico, arbitrário e degenerando. 

Nós deveriamos estar discutindo sistemas que não são baseados na exploração ou no objetivo irrealista de discutir crescimento infinito bem como o sistema de classes e castas. Devemos estar à procura de alternativas para os remédios neo-coloniais dos problemas econômicos.

Segundo a revista, a meta central deve ser pensões que subiram por quase 90 por cento em termos reais ao longo da última década. As mulheres geralmente se aposentam quando estão com 50 anos e os homens param de trabalhar aos 55 anos, quase uma década mais cedo do que a média da OECD (um clube de países na maior parte ricos). O governo do Brasil paga quase 12 por cento do PIB para os pensionistas, uma parcela maior do que o mais velho e mais rico Japão. Parece que a mensagem central do artigo era de que a gente simples, incivilizada e preguiçosa do Brasil devia adotar a tradição dos homens civilizados e deixar as pessoas comuns morrerem de fome ou trabalharem até a morte.

O Brasil é um país administrado para trabalhar para as massas, um sistema que funciona para as pessoas ordinárias, comuns e não apenas para os poucos ricos. Como foi observado pela edição do New Internationalist em Julho 'O principal vilão da peça é o nosso sistema atual, que está empenhado em incrementar o crescimento baseado na destruição ecológica e na manutencão dos níveis de desigualdade social inimagináveis ​a apenas 30 ou 40 anos atrás.'

A administração da presidenta Dilma Rousseff tem problemas para lidar mas Rousseff não é a única administração com problemas significativos no mundo. Não é o Brasil nem qualquer outra nação que está a cair, mas é o sistema que está em seus últimos dias, como foi observado por economistas de prestígio como Thomas Piketty e Ha-Joon Chang. É hora de começar tudo de novo: não caia em pânico, o capitalismo tem um problema sério sem solução, mas não lhe vão dizer nunca qual é.

Dezembro de 2015, Edição 488

http://newint.org/blog/2016/01/07/brazil-capitalism-has-an-unfixable-bug/