Simon Baker é tido como o arquétipo do homem australiano, para quem se interessar pelo assunto. Louro, estilo beach boy, de pele queimada pelo sol do surf na praia, de uma elegância descontraída e personalidade fugidia, esboçando um misto de timidez com orgulho de quem tenta fingir ser o que não é, o tipo que pede desculpas por ser heterossexual ao responder perguntas em entrevistas.
Parece mas não é Heather Ledger, não é Hugh Jackman, não é Paul Hogan, o Crocodile Dundee, não é Steve Irwin, o Crocodile Dundee da vida real, todos parecidos mas é Simon Baker |
Simon Baker fez o papel de Patrick Jane em O Mentalista - The Mentalist, e mesmo antes, o de Nick Fallin em O Guardião - The Guardian, com base no que aprendeu na Austrália: os códigos de masculinidade que assimilou quando era criança de praia. O estereótipo nacional australiano aparece exatamnente como é alí na tela, em todo o silêncio pesado, em todo olhar indireto, em toda pequena centelha de emoção reprimida estilo macho Aussie. E agora ele assumiu de vez com seu primeiro longa-metragem como diretor e ator por tratar-se de uma história que diz respeito a rapazes e homens australianos, e também à própria praia onde tal cultura impera.
O Mentalista |
O Guardião |
A roda de amigos do sexo masculino evitou dele imitar sua progenitora e tornar-se gay, pois masculinidade se aprende, não se nasce com ela e todo homem que se preze tem sempre outro homem para creditar sua salvação... pois ele podia ter se tornado um criminoso e tal...
Seu modelo masculino não precisa ser o seu pai, pode ser qualquer um... que sirva pra ser modelo... também não se trata de modelo de catwalk (passarela)... ih, deixa pra lá. O motivo deste post é justamente esse, porque ao dar uma vista d'olhos pela revista GoodWeekend to jornal The Sydney Morning Herald, li Simon falando sobre suas raízes de masculinidade.
O surf sempre me atraiu, mas nunca foi minha praia. Ainda mais agora que tem tubarão em toda parte comendo gente na Austrália quase toda semana. Banda Beach Boys, que surgiu em 1961 na Califórnia. |
Costumo dizer que já levei sol de praia para o resto da minha vida quando vivia no Brasil. É verdade, não sinto mais falta de praia desde que emigrei para a Austrália. Este país que tem mais praias do que o Brasil por ser um continente/ilha infelizmente não tem praias como no Brasil, de águas mornas e bordejadas de sombras dos coqueiros repletos de água de côco fresquinha e natural. A cor do Oceano Pacífico é mais bonita, de um azul profundo, mas beleza não põe mesa. Todo mundo acha as praias da Austrália lindas, mas nós, que conhecemos as duas, as australianas e as brasileiras do nordeste, sabemos que existe uma grande diferença em termos de bem estar do usuário.
Austrália e surf são quase sinônimos. Conheça (relembre) aqui uma das mais antigas bandas de rock americanas dos anos 60 e ligadas no surf, muito cultuada na Austrália, que ainda toca direto nas rádios FMs. Esta música suave e gostosa, Kokomo, é a preferida do meu filho, talvez por misturar surf australiano e faliforniano com Caribe (Bahamas, Jamaica), ou seja, América Latina. Veja a banda como está atualmente. Veja como é The Beach Boys em coreano: 비치 보이스
Um lugar chamado Kokomo, tema do filme Coktail com Tom Cruise e
Elisabeth Shue, misturando a banda hoje em dia com cenas do filme
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