Recebemos de vez em quando mensagens muito positivas através da mídia social e isso é um privilégio.
Não recebemos mensagens de ódio porque elas batem e voltam, não causam os efeitos esperados por quem envia para nós, daí eles desistem. Não gritamos palavrões para eles, apenas ou respondemos com classe e argumentos inteligentes incontestáveis, ou ignoramos. Já quando enviam boas mensagens, merecem agradecimentos e elogios. E é assim que se pode controlar esta corrente de ódio por aí, que só aumenta quando nos associamos a ela. Alguém tem que parar a sequência, e tem que ser você, porque os outros não acordaram para esta capacidade e andam obcecados sedados.
Seja o primeiro a romper com a corrente de ódio brasileira, troque o ódio pelo raciocínio.
Primeira Mensagem
A primeira desta série de 4 mensagens é para preparar para o que vem nas outras, preparar seu coração e sugerir sua reação. Acabei achando as fontes das mensagens na internet, que suponho sejam corretas, porque as pessoas teimam em não dar créditos a quem merece, e muitas vezes até mesmo assumem a autoria.
Cada Dificuldade É uma Oportunidade para Crescer
Cada dificuldade é um desafio e cada desafio é um aprendizado. Não devemos nos abater diante das dificuldades. Devemos vê-las como oportunidades de crescimento e aprendizado.
Pessoas que sabem enfrentar as dificuldades são conhecidas como pessoas corajosas e perseverantes. Servem de exemplo e encorajamento aos demais. Além disso, cada dificuldade é uma ocasião para aperfeiçoarmos o nosso amor, purificando-o das impurezas do egoísmo.
Cada dificuldade é também uma oportunidade de aproximação maior com o Divino. Ter Deus como parceiro nas dificuldades é certeza de vitória. Apolônio Carvalho
http://www.focolares.org.br/2017/03/22/cada-dificuldade-e-uma-oportunidade-para-crescer/
Então quem faz os sites cujos links estão aqui do lado do blog é corajoso e perseverante.
Segunda Mensagem
Esta segunda mensagem compara o Brasil de hoje com a França da Segunda Guerra Mundial e diz que quem resiste é herói. Nem que você resista por dentro de você, sentindo gastura e sem sequer ter coragem de sair nas ruas ou reclamar contra o peso do ódio que anda rolando nacionalmente, seja coerente consigo mesmo e com a razão, e fique em paz interiormente, embora seja difícil partilhar o seu prazer por estar se sentindo bem com os outros.
Então quem faz os sites cujos links estão aqui do lado do blog é herói.
A Liberdade em Tempos Sombrios
Sábado, 18 de março de 2017, por Márcio Sotero Felipe
Em um artigo publicado em 1944, A República do Silêncio, Sartre escreveu que os franceses nunca foram tão livres quanto no tempo da ocupação alemã. Um chocante e brilhante paradoxo que só a grande Filosofia, como exercício de pensar fora do senso comum, é capaz de produzir. Por que os franceses eram livres se todos os direitos haviam sido aniquilados pelos alemães e não havia qualquer liberdade de expressão? Como se podia ser livre sob a cerrada opressão do invasor que fiscalizava os gestos mais triviais do cotidiano? Porque, dizia Sartre, cada gesto era um compromisso. A resistência significava uma escolha e, pois, um exercício de liberdade. Significava não renunciar à construção de sua própria existência quando os invasores queriam moldá-la, reduzindo-a a objeto passivo e sem forma.
Em linguagem retórica e poética Rosa de Luxemburgo disse algo semelhante: quem não se movimenta não percebe as correntes que o aprisionam.
Segundo Foucault, uma maçã não é uma maçã, mas uma representação dela. A maçã, então, é o que eu quero que ela seja. Então, se não existe uma realidade anterior e a essência pode ser descartada pela vontade humana, Foucault era um asno. |
O que ele faz da sua existência é culpa ou mérito exclusivamente seu. O que ela é hoje resulta de decisões que tomou no passado, e o que será resultará das decisões que toma no presente.
A experiência francesa durante a ocupação alemã guarda certa similitude com o Brasil de hoje. Na França parte da sociedade (muito maior do que os franceses gostam de admitir) foi complacente ou colaborou com o invasor que massacrava seu povo e aniquilava os mais elementares direitos dos franceses. Hoje, parte da sociedade brasileira assiste inerte, é complacente, apoia ou apoiou usurpadores que vão reduzindo a pó o pouco de direitos e garantias de um povo já miserável.
Ódio de classe |
Pode-se razoavelmente supor que ela, mulher, ignore que Bolsonaro disse que há mulheres que merecem ser estupradas? Que saudou, diante de todo país, em rede nacional de televisão, o mais célebre torturador da ditadura militar? Que declarou que prefere o filho morto se ele for homossexual? Como ignorar isso tudo é altamente improvável, porque seria supor que tal mulher vive em uma bolha impenetrável em plena era das redes sociais, podemos concluir, com Sartre, que escolheu o sórdido para si e para seu filho. O que resultará dessa escolha não poderá ser imputado a Deus, ao destino, aos fatos da natureza ou a qualquer fórmula vaga e estúpida do tipo “a vida é assim”, mas a ela mesma e a seus pares brancos de classe média que tem atitudes semelhantes.
Como desenhar Bolsonaro por André Cadore
Do mesmo modo como a parcela colaboracionista da sociedade francesa escolheu a opressão do invasor estrangeiro, parcela da sociedade brasileira escolheu o retrocesso, o obscurantismo e a selvageria.
Foi em massa às ruas em nome do combate à corrupção apoiando um processo político liderado por notórios corruptos.
Socio-pata, até o cão apresenta traço de fraternidade |
Suas agruras e dificuldades econômicas e sociais transformam-se em ódio justamente contra os excluídos e em apoio às ricas oligarquias que controlam a vida política do país (das quais julgam-se espelhos), a fórmula clássica do fascismo.
Permanece indiferente, omissa ou dá franco apoio ao aniquilamento de direitos, ao fim, na prática, da aposentadoria para milhões de brasileiros, à eliminação dos direitos trabalhistas, à entrega do patrimônio nacional a grandes empresas estrangeiras.
Seu ódio transforma em esgoto as redes sociais.
Não há como prever o que acontecerá a esta sociedade. Uma convulsão social poderá desalojar os usurpadores do poder, ou poderemos seguir para o cadafalso como povo. A História sempre é prenhe de surpresas. O que é certo, no entanto, tomando a frase de Sartre, é que somente poderão dizer no futuro que foram livres, no Brasil pós-golpe de 2016, os que agora estão se comprometendo e resistindo. É uma trágica liberdade de tempos sombrios, mas se nos foi dado viver neste tempo, que vivamos com a dignidade que somente os seres livres podem ostentar.
Hoje são livres os que resistem.
Márcio Sotelo Felippe é pós-graduado em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo. Procurador do Estado, exerceu o cargo de Procurador-Geral do Estado de 1995 a 2000. Membro da Comissão da Verdade da OAB Federal.
http://justificando.cartacapital.com.br/2017/03/18/liberdade-em-tempos-sombrios/
Omi, membro da equipe quádrupla de amigos da série animada norte-americana Xiaolin Showdown, 2002... |
Não achei a fonte da próxima mensagem, embora mencione o autor como Xaolin da Rocinha, nome bruta charmoso que deve ser de Antônio Ferreira Shaolin, presidente da Câmara Comunitária da Rocinha, que esteve nas notícias entre 2011 e 2013.
Ame-o ou Deixe-o, o Reverso
Divulgado como Artigo de Xaolin da Rocinha
O Brasil começou a disputar o mercado industrial mundial já algum tempo e a superar países europeus e em alguns casos até aos Estados Unidos. Entretanto setores conservadores e aliados do capital estrangeiro estão destruindo o patrimônio e a indústria nacional.
Exemplos estão aí:
Na área nuclear foi desenvolvido um programa de excelência que foi praticamente desmontado; o Programa Nuclear Brasileiro, com a prisão do Cientista Almirante Othon.
Na questão do petróleo, com a descoberta do Pré-Sal, o pais seria auto-suficiente em energia e petróleo e alavanca para o desenvolvimento e educação do povo. A Petrobras está sendo descaracterizada e seu patrimônio vendido a preço irrisório ao capital internacional.
Carona na ilustração do artigo O Brasil Não Está à Venda, quando na realidade ainda não estava em 2016, mas agora está para quem gostar de dar mais... |
No leilão dos aeroportos as empresas brasileiras foram proibidas de participarem.
No riquíssimo mercado das carnes, a indústria brasileira deste produto e derivados é líder no mercado mundial e agora toda sua imagem/patrimônio é jogada no lixo como se tudo fosse carne podre.
A economia brasileira corre sério risco de ser totalmente destruída. Qual será o próximo setor econômico a sofrer esses ataques?
Desvios de conduta ou erros premeditados por inescrupulosos devem ser corrigidos e as pessoas punidas, mas não pode ser pretexto para a destruição de toda indústria nacional.
A reação dos brasileiros |
Existe um complô internacional em curso, apoiado por setores entreguistas do Brasil, para o desmonte da indústria brasileira e isto o povo não pode deixar acontecer. Temos que ser nacionalistas e barrar a destruição do patrimônio nacional ou voltaremos a viver nas trevas e a deriva do capital usurpador de nossas riquezas.
Miriam Leitão, por Fraga, torturada pelos militares em 1972, na mesma época em que Dilma Rouseeff também foi torturada, desunidas na delação... |
E Tu?
Como é que você, leitor normal de classe média, está vendo estas coisas?
Ah, sim, eu sei, não precisa se dar ao trabalho de blasfemar, basta eu lembrar o que certos amigos meus têm coragem de me dizer (porque é preciso muita coragem mesmo), que é tudo obra do PT. Claro, Miriam Leitão, a bela da Rede Globo, faz questão de repetir todos os dias que a desgraça da economia atual do país é resultado do "desastroso" governo do PT de Dilma Rousseff. E ela não diga não pra ver se não leva um pontapé nas nádegas porta-afora do Jardim Botânico...
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