Mensagem atribuida a Peter Pál Pelbart - filósofo, tradutor, ensaísta, professor húngaro, residente no Brasil, que talvez dê um pouco de alento e entendimento a todos os brasileiros (2018).
"Eu acho tudo isso que está acontecendo é positivo no macro, embora esteja sendo dificílimo no micro. Explico: todo esse ódio, toda essa ignorância, essa violência, isso tudo já existia ao nosso redor. Agora é como se tivessem tirado da gente a possibilidade de fingir que não viu. Caíram as máscaras. O Brasil é um país construído em bases violentas, mas que acreditou no mito do "brasileiro cordial"."Um país que deu anistia a torturadores e fingiu que a ditadura nunca aconteceu. Que não fez reparação pela escravidão e fala que é miscigenado e não é racista. Nós fechamos muitas feridas históricas sem limpar e agora elas inflamaram. Estamos sendo obrigados a ver que o Brasil é violento, racista, machista e homofóbico. Somos obrigados a falar sobre a ditadura ou talvez passar por ela de novo. Estamos olhando para as bases em que foram construídas nossas famílias e dizendo “Essa violência acaba em mim. Eu não vou passar isso adiante.”
"Como todo processo de cura emocional, esse também envolve olhar pras nossas sombras e é doloroso, sim, mas é o trabalho que calhou à nossa geração.
"O lado positivo é que, agora que estamos todos fora dos armários, a gente acaba descobrindo alguns aliados inesperados. Percebemos que se há muito ódio, há ainda mais amor. Saber que não estamos sós e que somos muitos, nos deixa mais fortes.
"Precisamos nos fortalecer, amores. Essa luta não é dos próximos 15 dias, é dos próximos 15 anos. Mais: é a luta das nossas vidas. Não cedam ao desespero. Não entrem na vibe da raiva. Não vai ser com raiva que vamos vencer a violência.
"E se preparem, tem muito chão pela frente."
"Como todo processo de cura emocional, esse também envolve olhar pras nossas sombras e é doloroso, sim, mas é o trabalho que calhou à nossa geração.
"O lado positivo é que, agora que estamos todos fora dos armários, a gente acaba descobrindo alguns aliados inesperados. Percebemos que se há muito ódio, há ainda mais amor. Saber que não estamos sós e que somos muitos, nos deixa mais fortes.
"Precisamos nos fortalecer, amores. Essa luta não é dos próximos 15 dias, é dos próximos 15 anos. Mais: é a luta das nossas vidas. Não cedam ao desespero. Não entrem na vibe da raiva. Não vai ser com raiva que vamos vencer a violência.
"E se preparem, tem muito chão pela frente."
HOMENAGEM
Um brinde a você que sobreviveu à longa noite fascista que se instalou no Brasil, desde 2016;
Um brinde a você que foi chamado de petralha, comunista, apenas por ter demonstrado apreço à democracia e à liberdade;
Um brinde a você que sobreviveu à longa noite fascista que se instalou no Brasil, desde 2016;
Um brinde a você que foi chamado de petralha, comunista, apenas por ter demonstrado apreço à democracia e à liberdade;
Um brinde a você que inúmeras vezes foi ameaçado e ironizado nas redes sociais;
Um brinde a você que não desistiu de lutar, mesmo quando toda a massa ignara e a grande imprensa insistia no seu discurso neo-fascista;
Um brinde a você que, pra se preservar, cortou laços com tantas pessoas com quem tinha, antes da grande noite, um convívio sadio;
Um brinde a você que não bebeu da fonte do ódio que se espalhou pela Nação, disfarçada de justiça;
Um brinde a você que descartou o rótulo de “cidadão de bem”, enquanto milhões perdiam os direitos previdenciários e trabalhistas;
Um brinde a você que sempre foi solidário com a parcela mais frágil da sociedade;
Um brinde a você que se indignou diante das tragédias ambientais;
Um brinde a você que se entristeceu diante da verdadeira chacina que foi a pandemia de Covid;
Um brinde a você que sempre acreditou na Ciência, na vacina e não na cloroquina;
Um brinde a você que não se curvou aos falsos profetas, disfarçados de Messias;
Um brinde a você que nunca abriu os dedos das mãos pra fazer gesto de “arminha”;
Um brinde a você que resistiu, mesmo, quando milhões acreditavam no falso mito;
O percurso será longo e duro para reconstruir tudo o que destruíram, mas um brinde a você que acreditou que a primavera chegaria.
Um brinde a você que não desistiu de lutar, mesmo quando toda a massa ignara e a grande imprensa insistia no seu discurso neo-fascista;
Um brinde a você que, pra se preservar, cortou laços com tantas pessoas com quem tinha, antes da grande noite, um convívio sadio;
Um brinde a você que não bebeu da fonte do ódio que se espalhou pela Nação, disfarçada de justiça;
Um brinde a você que descartou o rótulo de “cidadão de bem”, enquanto milhões perdiam os direitos previdenciários e trabalhistas;
Um brinde a você que sempre foi solidário com a parcela mais frágil da sociedade;
Um brinde a você que se indignou diante das tragédias ambientais;
Um brinde a você que se entristeceu diante da verdadeira chacina que foi a pandemia de Covid;
Um brinde a você que sempre acreditou na Ciência, na vacina e não na cloroquina;
Um brinde a você que não se curvou aos falsos profetas, disfarçados de Messias;
Um brinde a você que nunca abriu os dedos das mãos pra fazer gesto de “arminha”;
Um brinde a você que resistiu, mesmo, quando milhões acreditavam no falso mito;
O percurso será longo e duro para reconstruir tudo o que destruíram, mas um brinde a você que acreditou que a primavera chegaria.
MOTIVO
O povo brasileiro elegeu Lula presidente do Brasil neste domingo 30 de outubro de 2022. Foi um alívio não só para metade do país, mas para o mundo também, ante a destruição em curso da Amazônia, o pulmão do planeta, principal preocupação global, perpretada pelo governo fascista atual. Com este resultado de uma eleição apertada, que demonstrou que metade da população do país é fascista, homofóbica, racista, misógina, os democratas pela justiça, igualdade e direitos humanos sentiram-se aliviados por um momento que seja, o momento da vitória.
Lula governou o Brasil de 2003 a 2010, e Dilma continuou seu governo pelo mesmo partido de 2011 até 2016, quando sofreu um processo de impeachment sem provas de crime, assim como foi provado não haver crime que encarcerou o ex-presidente Lula durante 580 dias a fim de impedí-lo de ser eleito presidente de novo em 2018, o que resultou neste atual governo que demonstrou-se fascista durante estes 4 anos de mandato em que a pandemia do COVID-19 ajudou a escancarar sua irresponsabilidade e desumanidade.
Diante deste cenário, os textos acima refletem exatamente o que metade do povo brasileiro está sentido, porque a outra metade é fascista. Dentro desta metade, estão metade de muitas famílias e de rodas de amigos velhos e antes queridos. O disfarce caiu e a grande maioria foi obrigada a posicionar-se politicamente, revelando os meandros de seus interiores, de suas almas ao mundo.
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