terça-feira, 2 de setembro de 2014

Bolsa Família em Nova Iorque


Milagre!

Brasileiros falando bem do Brasil!

Rodolfo Viana e Andréia Martinelli estão de parabéns por artigo tão encorajador escrito no site A Terceira Medida, Redefinindo o Sucesso Além do Dinheiro e do Poder (The Third Metric, Redefining Success Beyond Money & Power) do Huffington Post, edição online norte-americana.

De acordo com eles, mais de 1 milhão de gringos de 203 nações (publicado no site do governo) visitaram o Brazil e destes, 95% pretendem voltar.

Eles enumeram 7 coisas que o mundo tem a aprender com o Brasil e nosso povo.


1) Eles tem uma rica tradição literária.

O Machadão, caricatura do Rata
O jornal britânico Guardian falou que o Brasil é tão bom de obras literárias quanto de jogadores de futebol. Machado de Assis está na lista dos 100 gênios da literatura de acordo com o crítico Harold Bloom, junto com Dante Alighieri, Miguel de Cervantes e William Shakespeare, mencionado por ele como o maior escritor negro do ocidente. Ah, vocês não sabiam que ele era negro, não? Sua maior lição é: A arte de viver consiste em tirar o melhor partido do pior demônio.
 

2) Eles oferecem uma alternativa de vida para os mais vulneráveis.

Programas imitados no exterior. Sabe o que é "exterior"?
Enquanto uns criticam por ser ajuda governamental, outros elogiam os resultados. O programa Bolsa Família tem sido elogiado internacionalmente, oferecendo ajuda financeira a famílias pobres contanto que elas coloquem as crianças na escola e que elas sejam vacinadas. O The Economist cita que a cidade de Nova Iorque adotou um programa similar. (Sabe o que é Nova Iorque-que-que? Não fica no Maranhão... vocês não gostam tanto de coisa chique? Bolsa Família agora é chique) Graças em parte a este programa, 36 milhões de brasileiros sairam da pobreza extrema. (Vocês conhecem algum? Pois saiam pra conhecer, veja eles no aeroporto, mas do lado de dentro; eu vi!)

3) Eles ajudam-se uns aos outros nos tempos de crise.

Todos se ajudam
Em Janeiro de 2011, 916 pessoas morreram no Rio de Janeiro devido a inundações enquanto outras 345 desapareceram. Uma das maiores catástrofes naturais na história do país, logo o país inteiro organizou ajuda para os sobreviventes, doando comida, roupas, remédios e trabalho. A Cruz Vermelha teve que parar de aceitar mais doações. Só a contas bancárias foram doados 31 milhões de reais.

4) Eles sabem como fazer festas.

Se os gringos pensam que a única festa popular brasileira é o carnaval, estão muito enganados. Em junho o país inteiro veste-se de camisa quadriculada e chapéus de palha no tempo frio e chuvoso para pular fogueira, dançar quadrilha ao som da sanfona, soltar malditos fogos, e comer as melhores delícias regionais como paçoquinha, canjica, arroz doce, pé-de-moleque (ih, será que já trocaram o nome deste bolo?) e quentão.

Festa Junina
5) Eles param qualquer coisa para tomar um cafezinho.
 
Não importa a hora nem a quantidade de trabalho, é sempre hora do cafezinho. Estas paradas não são consideradas perda de tempo mas hora de sociabilizar e talvez até encontrar soluções e idéias. Isso não é comum em outros países. (Na Austrália, por exemplo, as pessoas tomam café - uma caneca enorme com café com leite que eles vão buscar na copa e levam para suas mesas pra se alimentarem, mal trocando duas palavras com quem por acaso estiver na copa também; e pagam por isso).


Infalível cafezinho nas reuniões de trabalho brasileiras
6) Eles são eternos otimistas.

O brasileiro é um povo de fé, que acredita que tem jeito pra tudo. Amanhã vai ser outro dia, e será melhor do que hoje. Não interessa a crise que for, eles sempre acreditam que tudo vai melhorar. Ser brasileiro é ser otimista por natureza.

7) O que é meu é seu.

 
No Brasil, quando alguém faz caipirinha, todo mundo bebe. É costume pagar uma rodada de cerveja para todo mundo na mesa ou repartir uma pizza com 2 a 8 pessoas. Em alguns países é comum cada um ter sua própria refeição ou bebida, mas não no Brasil. Aqui, você reparte. (Frases como "o que é meu é seu", "fique à vontade", "a casa é sua", não existem na Austrália; você encontra a pessoa num café e paga caríssimo por isso, para ser servido por uma jovem arrogante e mal-educada; acabou o café, cai fora para vagar a mesa; amizade tão superfícial quando a superfície da mesa de um café; se você topar ir no pub ou bar, vai ter que pagar uma rodada obrigatoriamente, e não por sua própria vontade e prazer, mas quando chegar sua vez; essa é a igualdade deles)

(Traduzido do Português para o Inglês e adaptado de volta para o Português)

http://www.huffingtonpost.com/2014/08/25/brazil-life-lessons_n_5698518.html


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