Uma elite corrupta e assassina!
Covardes, somos covardes. Temos um medo ancestral da chibata, um apego demasiado à vida, seja ela do jeito que for.
Estávamos na fase da constução da segunda casa dos porquinhos quando veio o lobo mau e está soprando e vai derrubar a casa... |
O povo abandonou o Lula.
Eu me sinto assim. Covarde. E sei que quando ele for embora desse plano eu carregarei esse remorso porque não lutei por sua liberdade como ele merecia. Ele que foi um bravo guerreiro dos sem voz desse País.
A única forma de salvar o Lula e ir pra rua e tem que ser rápido. O Paraná é o estado mais nazista desde 1930.
Estes são comentários de brasileiros indignados ao artigo de Mario Marona reproduzido mais embaixo, onde se localiza o buraco.
Em seguida, longo comentário de mais um brasileiro chamado Alfredo Herkenhoff (sobrenome de origem entre a Alemanha e os Países Baixos, que não são tão baixos):
Lula tem a maioria que está em parte anestesiada, em parte, desinformada, em parte deprimida e se sentindo alguns até covardes.
Mas se sentir não significa se ser. A maioria não é covarde, ter medo é normal, é legítimo sentimento de defesa de quem se sabe maioria integralmente desarmada no sentido literal, sem as armas de fogo que são monopólio de segmentos de agentes públicos, em boa parte apoiando Bolsonaro.
Lula tem as armas poderosíssimas da sobrevivência terrena e espiritual, tem as armas de Jorge (Jorge de Capadócia) e as armas da virada, as armas da legítima defesa.
[Aqui estou eu, ilustrando o brasileiro inépcio, falando de coisa séria e inserindo diversão e entretenimento, se bem que pertinente, Caetano Veloso - Jorge De Capadocia]:
Lula não se curvou diante da Justiça injusta quando foi instado pela tal (juíza) Gabriela (Hardt, sobrenome alemão) a não dizer que Moro e Youssef faziam uma dobradinha política de longa data.
Lula enfrentou a juíza posticha [postiça, de pastiche, italiana cristã?] e agravou a denúncia: eu não acho que sejam amigos, eu constato. E a amizade, no sentido político a que se referia Lula, decorre da constatação da consequência da combinação de Youssef mandado para casa depois do Banestado e mantendo o padrão de doleiro, estafeta de mil contas bancárias nas dezenas de paraísos fiscais a serviço do capitalismo, seus abutres e todos os demais bandidos, de traficantes, piratas, ditadores a terroristas.
Lula tem uma maioria que ainda não se uniu para refazer o monopólio, romper o monopólio das armas e da comunicação.
Lula, dias antes da audiência desta semana, recebeu visita de Frei Leonardo Boff, a quem insinuou que será preciso usar as mesmas armas, quem com whatsApp fere com whatsApp será ferido, Lula, segundo o teólogo, insinuou que não serve mais ou não basta mais a discussão democrática acadêmica, tipo Haddad, Freixo e Ciro Gomes, será preciso recorrer a tudo o que é mais incisivamente popular no sentido rasteiro, emotivo, da literatura de cordel ao discurso religioso, encarar a quadrilha dos doutores do Templo com a narrativa hagiográfica (biográfica) dos santos mártires.
O autobispo Macedo comparou ou chamou o papa Francisco de O AntiCristo.
Não há covardia quando a maioria sabe que é impossível dar murro em ponta de fuzil... Lula estendeu uma rosa para o braço longo da justiça golpista. Mas ninguém aceitou em tribunal nenhum.
Rogério Favreto foi exceção confirmando a regra. Mas Lula sabe que um ramo de oliveira, quando cai, ou vira esperança no bico do pássaro sobrevoando ao redor da Arca de Noé ou vira fuzil, vira aliança impensável como aquela que levou Sir Winston Churchill a cerrar fileiras com Roosevelt, Stalin e até o Getúlio Vargas, gaúcho, querido como Mario Marona e Maria da Graca Medeiros...
Lula está fortíssimo e correndo sim o risco de ser assassinado.
Se for morto será apenas mais um que não terá ganho o (prêmio) Nobel da Paz como Mahatma Gandhi não ganhou.
Lula ainda não repete Arafat, que bradou na ONU: tenho um ramo de oliveira na mão e um fuzil na outra mão. Não me deixem ficar sem a oliveira.
Lula ainda não radicalizou, mas já é uma ideia de radicalização.
Os trogloditas que chegaram ao poder pelas urnas, como Mussolini em 22 e Hitler dez anos depois, fizeram coisas piores do que aquelas que falavam no tempo das discussões políticas e eleitorais. Não há nada no cenário de curto prazo mostrando que Bolsonaro não fará coisas piores do que as que vem dizendo há mais de trinta anos.
Como maioria ciente de que não tem as armas necessárias para sustar o estupro renitente da Constituição Cidadã do Doutor Ulisses, Lula tende a repetir padrões de resistência como os padrões que levaram Churchill a Yalta e Fidel Castro ao Kremlin.
Lula é uma espécie de bomba relógio política. Lula é um Caracazo moral dos brasileiros escravocratas, extrativistas, agioteiros de um colonialismo que ainda não foi chamado a dançar o minueto do cadafalso.
Não existe país independente que não tenha sofrido uma guerra civil, fenômeno que não tem data marcada para começar, fenômeno que ninguém quer, mas que ocorre e ocorre somente quando os fatores que conduzem a este fenômeno se repetem.
E nesta farsa do golpe branco, golpe suave, ou golpe judicial de Moro, golpe midiático com Veja, Bonner und Waack "Eles Sabiam de Tudo", golpe parlamentar com Cunha, Aécio, Temer, Jucá, Rodrigo Botafogo Maia e a Familia Bolsonaro do baixo clero dos irmãos Sopranos, todo mundo sabe como se começa, sabe como começaram tantas guerras fratricidas, e todo mundo sabe como termina.
Clara Petacci pendurada de cabeça para baixo no poste de um posto de gasolina perto de Milão ao lado do maridão igualmente tornado Duce posto (morto), rei posto.
Na linha deste contexto de coleguinhas, uma convulsão é apenas um copy desk ou uma copidescada na história com um novo lead (líder, dica), um novo leit motiv (motivo), um novo Zeitgeist, espírito de época, tsunami cultural.
NInguém chega atrasado ao próprio enterro. Nem Tim Maia chegou. O golpe ainda nem tomou posse, mas já se apresenta como natimorto.
A suposta covardia mencionada aí e que engendrou esta reflexão será superada não por uma coragem súbita ou algum heroísmo, mas por uma simples convicção de que, para a maioria, é inevitável ou é melhor morrer vivendo dignamente do que viver morto de vergonha para sempre.
Sem correção, que aí seria demais até para uma alma boquirrota de olho nas mentiras que não se sustentam nem em Curitiba e nem em lugar algum.
Mais comentários, Iris Carolina Miguez
Mario a que ponto chegamos? "Me leva com você"...
Ontem no interrogatório do Lula, depois de esgotadas todas as perguntas da juíza e dos promotores, um dos advogados do presidente pediu, à juíza, para se retirar pois, conforme já havia alegado, tinha viagem marcada e outro compromisso.
Do outro lado da mesa, no banco dos réus, Lula diz para ele: "Me leva com você". O que parecia ser mais uma das brincadeiras do presidente... sempre espontâneo, simples e prestativo.
O advogado dá a volta pela mesa, vai até o Lula e se despede com um abraço fraterno... vira as costas e sai, não olhando mais para trás.
Lula, olhando em sua direção, mais uma vez pede: "Me leva com você"...
Não era brincadeira... era súplica 😪 Texto de Mauricio M. Haddad
Artigo: O Assassinato de Lula
O interrogatório tirânico e desrespeitoso a que Lula foi submetido na semana passada, ao vivo para que todos vissem, fez lembrar que o maior líder popular do Brasil desde Getúlio Vargas está sendo assassinado num cubículo da polícia política.
Isto acontece diante de um povo anestesiado.
A mídia se apropriou e apoiou manifestações contra a democracia em 2013, e assistimos inertes, quando muito nos dividindo em debates na internet.
A presidenta recém-eleita foi derrubada por um impeachment sem que tivesse cometido qualquer crime, e ficamos murmurando e brigando nas redes sociais.
Lula foi preso sem provas para não se eleger presidente e pacificar o país, e deixamos passar, com medo da acusação de ser a favor da corrupção e contra um juiz que, restou provado, não só é faccioso como tem partido.
Um terço do eleitorado brasileiro colocou na presidência um protofascista troglodita e ignorante e não soubemos nos unir para impedir o que pode ser o maior e mais trágico vexame de nossa história.
Agora, sabemos que Lula está sendo assassinado e, se não fosse por alguns teimosos, a situação desumana que enfrenta nem seria percebida.
Somos mesmo um povo desqualificado vivendo num país sem futuro?
Merecemos o destino a que estamos sendo conduzidos?
Nós mesmos construímos esta fatalidade, com covardia e omissão?
Está difícil responder não a alguma dessas perguntas.
Por Mario Marona.
Toque de (povo) "Ordinário, Marche":
Pausa para enxugar os olhos.
Para que nem tudo seja tão triste e desgraçado como nós próprios, inépcios, vamos aprender a dançar como macho e entender o poder de sedução que as forças armadas exercem sobre os homens e projetos de homens, em tributo a meu genitor e sogro, ambos ex-militares, que só agora me vem à cabeça nestes tempos brasileiros em que precisamos mais do que nunca de uma "costa quente": Ordem Unida Sem Comando, 6:12 minutos de vídeo dos alunos do Núcleo Preparatório de Oficiais da Reserva NPOR do 23º Batalhão de Infantaria de Blumenau, estado do Paraná, fazem ordem unida sem comando, no pátio do Batalhão. Muita Disciplina e Coordenação que só se obtém no exército, camarada, nada de Marxismo... hum, verdade que nas forças armadas australianas o que mais tem são mulheres transexuais, aquelas que você só sabe que são mulheres se examinar direitinho ou então... atreva-se! Suponho que a Austrália seja comunista... mas, sinceramente, quem não quer aprender esta dança? Seja sincero.
O exemplo de brasileiro de fibra e raça, a imensa fortaleza Lula não está mais aguentando, temos que fazer alguma coisa...
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