quinta-feira, 11 de junho de 2015

Hot Man

Festival Burning Man (A Queima do Homem) equivalente à queima 
ou malhação do Judas, ritual de Páscoa em que a garotada baixa
o cacete num boneco estofado de palha até esfolá-lo e queimá-lo
ao meo-dia do Sábado de Aleluia, muito comum em Portugal e 
na América Latina, trazida pelos espanhóis e portuguêses.
A-há, peguei você. Não é bem o que você estava pensando. 

Este post é sobre o Burning Man (A Queima do Homem), que não deixa de ser Hot!

Trata-se de uma extravaganzaVocê vai para o deserto por uma semana, usa qualquer roupa que quiser ou nada, presencia um enorme festival de arte descartável, canta e dança o dia inteiro e pode até dormir, para no final assistir ao espetáculo que queima uma figura gigantesca que dá o nome ao festival da Queima do Homem (Burning Man).

Burning Man é uma espécie de festival de contracultura, realizado anualmente em Black Rock Desert, em Nevada, EUA, onde milhares de artistas, músicos, escultores e pessoas interessantes se encontram com seus trailers durante uma semana para se expressarem livremente. É o reino da paz e do amor.

Para quem não tem carnaval em seu país, o festival é o que mais se parece com o que estamos acostumados no Brasil todo ano, com a diferença de que nosso carnaval é na nossa casa mesmo, na nossa cidade, e não é tão "weirdo" (estranho) assim.

Estas coisinhas miúdas aí são caravans, campervans, casas reboque,
trailers e tendas de acampamento ao redor de um centro chamado 

"la playa", onde arde o homem de madeira no final do festival.
Já ouviu falar disso? Muitas pessoas jamais ouviram falar. Mas a cada ano o festival aumenta a frequência, vindo gente do mundo inteiro. Da última vez, em 2014, 40% dos visitantes era de primeira viagem.

O último festival de Burning Man aconteceu em setembro de 2014 naquele lugar que é um dos mais inóspitos do planeta. Ele aparece e desaperece sem deixar nenhum vestígio, anualmente.

Naquele ano, cada um de seus 65.922 visitantes era um indivíduo que se tornou cidadão de Black Rock City (cidade da Pedra Negra). O ingresso de $380 dólares não garante nada, você assume responsabilidade por tudo o que lhe vier a acontecer naquele território livre.

Arte descartável e apocalíptica, estilo Mad Max.
Montado da noite para o dia na "playa" (como é chamada a imensa área plana no deserto e no centro do acampamento), que não tem absolutamente nada, nem animais nem plantas, os visitantes suportam de zero a 40 graus de calor, e imensas tempestades de areia e poeira. Até chuva pode desabar.

O visitante precisa estar preparado para arcar com $1000 dólares para sobreviver uma semana com comida, água, teto e presentes para toda a gente que você conseguir presentear.

Trata-se do maior e talvez o último reduto e festival hippie da Terra, direto descendente do famoso festival de Woodstock. Nasceu na praia Baker Beach em São Francisco em 1986, fundado por Larry Harvey, e tornou-se quase uma das maravilhas do mundo moderno hoje em dia.

O espetáculo Burning Man 2013 à noite, foto de Sidney Erthal.
Larry juntou uns amigos a 30 anos atrás e queimou a esfínge de um homem nas areias da praia como um gesto simbólico de limpeza e esterilização depois de uma dolorosa separação. Teve a ver com vudu ou aqueles bonecos em que se enfiam alfinetes? Tradições são todas semelhantes mas as conexões entre o que não era considerado "cristão" foram perdidas.

Como organizar esta multidão sem lei? 

Existe lei, a lei do concenso de 10 princípios escrita por Harvey em 2004, a lei da comunidade.

Entre as orientações estão auto expressão radical, doação, auto-suficiência, ajuda mútua comunitária, responsabilidade cívica e participação, e a mais radical de todas, não deixar absolutamente nenhum rastro ou vestígio de que você esteve naquele lugar, como se nada nunca jamais houvesse acontecido ali.

Carro alegórico na Sapucaí da praia do deserto de Nevada, onde 
não há a menor possibilidade de cair uma nevasca no momento...
O espetáculo é como um sonho, com cenas de fazer cair os queixos, uma mistura de santa igenuidade adulta com sonhos de criança, um playground psicodélico para adultos. Trata-se de um assalto aos sentidos em 360 graus naquela "praia". Os noviços ficam maravilhados com os carros alegóricos mais malucos imagináveis e as ofertas de alimentação grátis.

Toda a organização é provida por todo mundo mas tudo também é pre-organizado antes do evento, todos os espaços da "playa" a serem ocupados pelas esculturas de cada grupo e todas as formas como cada um pretende sobreviver a semana no meio do caos. Do mesmo jeito há celebrações organizadas e um centro de abastecimento e apoio. Apenas metade das propostas de instalações artísticas é comumente aprovada meses antes de cada evento as quais tem que se submeter a 40 princípios básicos. O que parece um bando de hippies no meio da anarquia passa muito longe disso nestes tempos ecológicos de vida auto-sustentável.

Escolha a fantasia do seu time.
Regras existem como a que regula um carro mutante que tem que suportar 7 toneladas de pessoas sambando em cima dele, e andar a pelo menos 5/km por hora e por muito tempo embaixo de zero ou 40 graus. 

O veículo também tem que resistir ao equivalente a um ataque de 20 macacos regados a anfetaminas (macacos loucos). Tem que passar por uma inspeção logo na chegada para obter as licenças para os dias e noites em que pode trafegar.

Isso tudo é porque os carros são louquíssimos, bem como as instalações artísticas fixas.

A coisa não é tão livre assim. Tem policiais disfarçados para pegar os excessos, e tem os agentes de preservação do ambiente, também disfarçados em peles de gatos para coibir o tráfico de drogas, por exemplo.

Uma das instalações artísticas que mais gostei: Big Rig Jig - Dois 
caminhões tanques interconectados representando a relação entre 
a humanidade e a natureza. Esta instalação semi-caminhões de 
tamanho real inspira sentimentos de admiração, medo, instabilidade, 
natureza e beleza. Escultura artística de Mike Ross e equipe em 2007.
As drogas são livres mas pouca gente se importa com elas devido ao grande trabalho de conhecer todas as atrações ou construir e manter as obras de artes descartáveis.

Você sairá do evento com muito mais vontade de dar, quer dizer, doar. O espírito de doações lhe cativará e você o levará para casa. 

O evento único no mundo até pouco tempo atrás anda dando frutos, como o Burning Seed (Esperma, quer dizer, Semente Queimando) Afrikaburn, a 300 km ao norte da cidade de Cape Town, África do Sul este ano.

O cão chupando manga. Bricadeirinha. Quer ver mais fotos de 
Burning Man 2014? Vá no site do fotógrafo Julian Walter: 
http://julianwalter.com/blog/burningman/
O festival se propõe a promover expansão da mente que é o caminho do futuro. A invenção cresceu tanto que tornou-se uma organização sem fins lucrativos a fim de gerenciar tal influência global. Hoje existem 220 representantes em 40 países os quais conduzem 65 eventos parecidos durante o ano. Em 16/04/2015 o Burning Man já conta com 2 programas de ajuda anuais, 9 projetos de resgate em desastres, mais de 114 ajudas a projetos, mais de 122 mil dólares em prêmios e contribuições, tudo em 24 países e gerando 5 ONGs.

18% dos participantes no deserto de Nevada vêm de outros países e os australianos aumentam a cada ano, trazendo arte através do globo no que tornou-se praticamente uma peregrinação mundial. Mas brasileiro conhece, veja aqui um exemplo, Festival Burning Man, Música e Magia Misturadas em Imagens Incríveis:

http://www.megacurioso.com.br/fotografia/70010-festival-burning-man-musica-e-magia-misturadas-em-imagens-incriveis.htm

O mote é comunidade, doação e arte. Uma semana não dá para curtir tudo. Por exemplo, você sai de uma Festa da Sidra do Urso Panda e entra em outra Festa das Armas de Esquicho Felizes no Acampamento da Casa da Árvore.

Templo da Felicidade, efêmera e descartável, 2002
O ano passado contou com uma escultura de 7 andares, o Abraço, parecendo uma catedral de madeira em que se podia andar por dentro, a qual ardeu no final da temporada.

DJ Music

Os shows de música tem aumentado muito e se tornado sofisticados com os DJs mais famosos do mundo. De repente você também pode curtir um som de primeira qualidade de um DJ que se afastou alguns quilômetros da "playa". O gênero mais tocado é o de música eletrônica, justamente o que mais me atrai hoje em dia. Como? Sei lá? Daqui a pouco vou ser um vovô de fraldas, devo estar regredindo...

Outro dia eu estava pensando em promover uma festa tipo discotéque só para os velhos se lembrarem do tempo deles de juventude, dançando como antigamente. 

Ora, eles não iam aguentar, mas eu ia. A alguns anos atrás me peguei dançando feito louco no pátio externo de casa depois de uma sessão de caminhada na esteira doméstica, só porque estava escutando músicas quentes bem alto no MP3. Esqueci que estava velho... mas como estava sozinho, ninguém sabe, ninguém viu pra me censurar.

Outro templo descartável. Parece do Nosso Lar, o filme...
Na "playa" ou ao redor dela é preciso usar plugs de ouvido para dormir, parece Brasil em tempo de carnaval fora de época como o Precaju de Aracaju. Lá você também pode ouvir jazz ou heavy metal num Thunderdome (cúpula do trovão) inspirado em Mad Max.

Contudo o capitalismo também tem se instalado em tendas sofisticadas que cobram caro por pratos de sushi e banheiros de porcelana fora da área principal do evento. Muitos destes frequentadores sofisticados vem de Sillicon Valley, na Califórnia, como o dono do Facebook. Ajuda nas pesquisas antropológicas dele visando a dominação mundial...

Pode-se contemplar o universo e estar em paz dentro de um belíssimo e intrincado templo de religião indefinida e sair-se dalí para uma festa rave com 5.000 pessoas. Um banho de água fria e depois uma ducha quente. Cê guenta?

Escolha sua fantasia
Há tantas coisas no Burning Man que poderíamos fazer mais delas no mundo exterior, como expandir o senso de comunidade, partilhar abertamente o conhecimento, promover a comunicação real em vez de virtual, espargir a alegria da conquista coletiva e propagar a simples abundância de amor, compaixão e empatia.

A experiência pode despertar as pessoas e realinhá-las positivamente. Muitos admitem que este é o único momento e lugar em que eles se sentem como eles mesmos. Durante a chegada, cada participante é recebido com um abraço e um "benvindo à nossa casa" por um voluntário.

Mas de outras maneiras, Burning Man é um reflexo de muitos problemas que não estão sendo tratados por nós como sociedade. Chegaram os negativistas.

A escultura "o Abraço", ao longe, de 7 andares e torrada no final.
Isso é mais evidente no final da semana, quando tudo parece estar em chamas, incluindo o homem gigante que custou cerca de 460 mil dólares americanos para a construção. Os críticos acham que esta exposição flagrante de excesso reflete a nossa incapacidade de nos afastarmos de uma economia descartável e está longe de ser uma ação de uma comunidade responsável e sustentável.

Burning Man pode ser bonito, mas é, sem dúvida, degenerado, e alguns insistem que o evento representa o que há de podre em nossa cultura. Não falta quem jogue ácido junto com suas críticas amargas de quem é mal amado...

Os carros são apocalípticos...
Por exemplo, tanta gente sem água potável no mundo e o povo atirando água doce de um canhão a partir de um carro alegórico estilo caminhão tanque soltando fumaça a diesel em torno do deserto com gente fazendo strip-tease - virtualmente - regada a drogas e ácido. Para muitos isso se parece com as orgias que precederam a queda do império romano. 

Como se aquela água resolvesse o problema do mundo...

Já os defensores dizem que tal extravagância anti-ecológica se paga só pela incomensurável tsunami de energia positiva e pelas 5.000 pessoas que passarão o ano muito mais aliviadas, enfrentando suas outras 51 semanas no trabalho diário em ambientes de "não me toque". A festa pode dar momentos desde epifânia às pessoas até serem as últimas horas de um luto de alguém que deseja esquecer e renascer depois de uma tragédia. Haverão momentos de luto nos templos para estes que foram se aliviar.

Estímulo aos sentidos, e não vai sobrar nada, só fotografias e
lembranças.
No seu conjunto, estes são seres humanos altamente qualificados e informados, mas muitos parecem auto-conscientes sobre suas indulgências, como este sendo o lugar de seus prazeres proibidos.

Um veterano de 19 "queimadas" diz que Burning Man não lhe ensina a pensar fora dos padrões, ele mostra que existem tais possibilidades concretas fora dos padrões.

Post extraído quase completamente do artigo seguinte do Herald Sun, em Inglês, Por Trás do Festival do Burning Man no Deserto de Nevada:

http://www.heraldsun.com.au/news/behind-the-burning-man-festival-in-nevada-desert/story-fni0fiyv-1227087371170

Bem, não preciso expandir minha mente, não tenho taras de andar pelado por aí e também não aprecio acampamentos, então provavelmente jamais irei a este festival, o que não o impede de me impressionar. Brasileiro em geral não precisa desse tipo de coisa pois nós temos Carnaval e podemos nos abraçar a todo instante, em toda parte e à toda hora, sem precisar de subterfúgios. Quer dizer, mais os nordestinos do que os sulistas...

Um dos voluntários prestando assistência a quem precisa...
No entanto, do deserto de Nevada eu guardo uma lembrança muito carinhosa e especial: foi para uma base militar lá que a trupe do filme Hair viajou do Central Park em Nova Iorque a fim de encontrar-se com um de seus companheiros que havia se alistado para lutar na guerra do Vietnã e defender o país de uma guerra sem sentido, quando o amigo hippie acabou sendo embarcado em seu lugar, enquanto o próprio se encontrava com a turma no meio do mato, e esta é a moral da história. O hippie, que não iria jamais lutar pelo país no estrangeiro numa guerra inócua, acaba indo no lugar do filho do fazendeiro, seu amigo, o qual era quem ia honrar o país mas acabou ficando no meio da turma de hippies, trocando de lugar um com o outro apenas porque foram se rever... por causa do amor.

Queima do Judas

Em Derry, uma cidade dividida historicamente por divisões religiosas e políticas na Irlanda do Norte, há uma longa tradição de queimar bonecos e de construção de fogueiras extremas.

Como é que os brasileiros foram herdar tais tradições, o que temos em comum com os irlandeses? 

Absolutamente nada... exceto que os irlandeses são descendentes dos Celtas, um povo que foi enxotado da Europa durante a história da idade média para lugares cada vez mais longínquos como a ilha da Irlanda, o norte das ilhas britânicas onde fica a Escócia, os minúsculos países baixos cuja Holanda é tão pequena que teve que roubar terras ao mar, e um dos países congelados na península Escandinávia. 

Brave - Indomável, 2012, e Braveheart (Coração Valente) com Mel 
Gibson em 1995, história dos escoceses e suas saias masculinas.
Alguns dos descendentes destes Celtas podem ter sido judeus portuguêses e espanhóis escanchados nos Pirineus, entre Espanha e França, que, para escaparem da Inquisição, ou se converteram ao Catolicismo, ou fugiram para o Brasil onde instalaram-se principalmente no nordeste, trocando seus nomes complicados para nomes de plantas como Ramos, Oliveira, Silveira, Pereira, conforme relatou Gilberto Freire, e trazendo consigo seus costumes e hábitos como comer galinha à cabidela regada no sangue extraído de seus pescoço torcido pelas mães, a homeopatia que cura através da medicina natural das plantas, e o Espiritismo... 

Sonhos meus, desculpem, fantasias criativas... Ninguém há de apoiar estas minhas idéias malucas e associativas que não estão escritas em lugar nenhum. 

Aliás, todos negam até a obra do sociólogo, antropólogo, historiador, escritor, pintor, jornalista e deputado federal Gilberto Freire, nascido em Recife (1900-1987), rotulando-o de anti-semita, outro termo da moda. É preciso ligar os pontos da história oficial totalmente desparatada a fim de construir o raciocínio que tentei montar acima. Até o momento não se ligaram estes pontos... e dificilmente irão ser ligados...

Cada vez que profiro uma sentença nesta direção, aparecem dezenas de detratores imediatamente. Cada vez que lanço a idéia de que o Brasil foi descoberto por um Knight Templar judeu, me aparecem com as mais exdrúxulas histórias oficiais, furiosamente. Aqui na Austrália, como as pessoas tem mais educação, elas simplesmente me mandam para a Biblioteca Nacional para pesquisar mais e dar base às minhas alegações, coisa que não faço porque não acredito que vá encontrar nada útil lá. Seria como a biblioteca do Vaticano, as obras mais importantes não são acessíveis pelo público escravo. 

A Marca da Besta, livro psicografado por Robson Pinheiro
Portanto, no clima de fantasia de Burning Man, vamos apenas escrever um pouco de asneiras anarquistas aqui, para boi dormir. Para as minhas asneiras, descobri uma boa desculpa no livro A Marca da Besta, do médium Robson Pinheiro, ditado pelo Espírito de Ângelo Inácio da Silva, ops, desculpem, sem o Silva. Ainda estou a lê-lo, mas parece ter pretenções de atualizar o Espiritismo.

Vocês sabiam que quem inventou os hippies foram os judeus que viviam na Califórnia na década de 60? 

Pois é, eu também não. A muito que perdi a trilha da literatura obtusa que andei lendo, mas um dia haverei de encontrar a trilha de novo. Este fato apenas ficou na minha cabeça, alinhavado nas sinapses.

Mas que "judeus" são estes?

Pequena pesquisa pela internet me mostrou o que eu já havia lido em várias fontes de bibliotecas antigamente, que há uma ligação entre os povos judáicos do norte da África com os do sul da península Ibérica, os quais também teriam ligações com os Celtas que partiram do centro da França para a Irlanda, Escócia e Países Baixos. Tal ligação envolve os Templars, suas sociedades secretas, ricas e comerciantes, bases da nova burguesia pós-Revolução Francesa, e a navegação que descobriu o Novo Mundo (as Américas). 

Por outro lado os Marranos são os judeus portugueses convertidos ao catolicismo à força, os quais fugiram para o Brasil, cuja cultura havia sido miscigenada com a dos mouros durante a ocupação da península Ibérica junto com a cultura do Catolicismo, o que me leva a suspeitar que o Espiritismo pode ter sido resultado desta miscigenação pois baseia-se na Bíblia cristã mas acredita em fatores transcendentais de culturas mais fechadas como a judia e indo-européia. 

Até que ponto estas civilizações perderam suas ligações "oficialmente" e desenvolveram descobertas próprias ainda deve estar sendo alvo de muita pesquisa atualmente.

Até que ponto esta é mais uma mistura étnica na nossa sociedade brasileira, talvez a mais miscigenada do mundo, que deveria ser nosso maior orgulho.

Afinal, quem é quem nesse mundo? 

Quem é você? Posso acreditar que você é você? 

Até que lhe sejam oferecidas gordas propinas... suponho que a única pessoa em que posso confiar é no meu nariz. Bem, e na minha família por opção própria, ou seja, se um dia for traído por ela, aceitarei resignada e inevitavelmente, e entenderei os motivos prontamente. Risco assumido.

Paz e amor, bicho.
Dizem que os judeus estão por trás de todas as guerras. Na realidade, não são eles que provocam as guerras, mas elas são provocadas para destruí-los. Quer dizer, uma parte destes judeus. Que parte?

Aliás, só dou ênfase aos judeus por causa de Jesus Cristo.

A história deste povo, ou seja, a história da linhagem de Jesus Cristo é uma das mais difíceis de serem montadas no planeta porque todos os fios da meada foram queimados na Inquisição e ainda hoje os pesquisadores se debatem tentando ligar os pontos perdidos, e quando conseguem, são defamados internacionalmente.

Já chegou-se até a dizer que existiram vários Jesus Cristos, até porque este nome era muito comum naquela época, bem como os profetas proliferavam como se fosse a TV da antiguidade.

Mas nada consegue destruir a intuição das pessoas, exceto o Facebook que quase consegue.

Gosto de suspeitar de que foi a linhagem de Jesus Cristo que introduziu o Espiritismo francês no Brasil onde ele mais proliferou no mundo, bem como a homeopatia que hoje faz parte do repertório da saúde pública no Brasil também, onde não se queima mulheres que conhecem o poder curador da natureza e das plantas como fez a Europa, chamando-as de bruxas feiticeiras. O Brasil era tolerante até o 2013...

O que Realmente Acontece no Burning Man, 20 Coisas que Você Não Sabe Sobre Burning Man Se Você Nunca Viu Antes, em Inglês: 
http://www.thrillist.com/entertainment/san-francisco/what-really-happens-at-burning-man-sf

Neste ponto, esperamos que a maioria das pessoas sabe que Burning Man não é apenas um bando de hippies nuas fazendo coisas "para expandir a mente" no fim do mundo. Bom, tudo bem, é isso, mas também é muito mais. É paz e amor, bicho.

Páginas da net em Inglês

http://burningman.org/
http://blog.burningman.com/
http://www.burningmanaustralia.com/
http://en.wikipedia.org/wiki/Burning_Man

Em Português

Burning Man, Que Festival É Esse no Meio do Deserto?

http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-burning-man-que-festival-%C3%A9-este-no-meio-do-deserto

Burning Man, O Maior Festival de Arte e Cultura do Mundo:

http://www.hypeness.com.br/2011/11/burning-man-o-maior-festival-de-arte-e-cultura-do-mundo/

Uma fruta podre pode contaminar muitas outras. Antigamente era 
assim, não existia Facebook, se você falasse "impeachment" de 
ouvido pra ouvido ou boca-a-boca, todo mundo saia repetindo...
Uma outra fonte antiga das minhas pesquisas, desta vez quando eu era jovem e por isso não tenho conseguido recuperá-la, me deu uma série de particularidades envolvendo os judeus no Brasil, ou no Nordeste do Brasil, bastante curiosas. Vou tentar me lembrar de algumas.

Acabei de ler que os judeus Marranos de Portugal eram conhecidos como porcos por não comerem carne de porco, porém mais como termo pejorativo e preconceituoso.

Os judeus eram perseguidos e antipatizados por serem considerados parasitas usurários, exploradores, mas o fato é que eles não desenvolveram a arte de cultivar e produzir por nunca haverem tido terras próprias, e apenas o que lhes era permitido era trabalhar com as finanças e contabilidade, o que os tornou os melhores banqueiros e financistas do mundo.

Um mau vizinho pode envenenar todo o
quarteirão.
Mas existem judeus e judeus, e vários outros tipos com várias tendências, provenientes de vários lugares, e entre eles próprios alguns são considerados anti-semitas. Justamente como em todo lugar, em toda parte, em qualquer religião, em qualquer setor da vida humana, existem pessoas boas e pessoas ruins. Só que as ruins são um estágio das boas, as quais estão a caminho de serem boas. Elas apenas respondem ao que de ruim lhes aconteceu, e só durante um período. Nesse período, elas podem fazer muito mal aos outros, infelizmente.

O bicho papão, conhecido personagem usado pelos pais nordestinos para assustar os filhos de modo a eles evitarem sairem na rua sozinhos, e muito menos no escuro, seria a figura com barba negra, chapéu negro, e capa negra a perambular pelas ruas à cata de crianças para comer. Tal descrição parece a de um judeu ortodoxo. Dizia o povo ignorante de décadas atrás que os comunistas comiam criancinhas, sem saber que as origens de tal diatribe se devia a que os judeus também eram socialistas, foram a base do comunismo soviético, e que o comunismo assumia a criação das crianças ao internarem elas nas escolas, cujos pais não precisavam se preocupar com a educação e saúde delas, tudo garantido pelo estado. Na Ucrânia, por exemplo, existem mais judeus por metro quadrado do que em qualquer outro país do mundo. É, a Ucrânia, onde derrubaram aquele avião de passageiros que insistiu em passar por cima de seu território em guerra... uma Ucrânia dividida entre russos e ucranianos no mesmo território, querendo se separar...

Elegância e charme... porque eles têm que construir muros?
Nunca consegui saber mais sobre judeus. Tive o azar de nenhum deles me aceitar como amigo em seus clubes fechados, e muito menos desvendarem seus segredos que, sinceramente, eu não queria saber pois detesto segredos. Além disso, praticamente todos que conheci eram profundamente preconceituosos, elitistas, arrogantes, fechados em seus círculos seletos, ricos e bem sucedidos. Que posso dizer desse povo? Mesmo que eu próprio suspeite de que tenha ligações genéticas e familiares com eles de longuíssima data, provavelmente não é com a raça ou facção que eles estejam interessados.

No Brasil tem muitos estrangeiros ricos, mas o brasileiro não costuma classificá-los por etnia. Para o brasileiro, todos são brasileiros. Aqui na Austrália aprendi a identificar etnias pois os australianos não costumam se misturar facilmente.

Ou seja, me parece que os próprios judeus se descriminam entre si, ao ponto do que umas "tribos" fazem de bom no mundo seja rechaçado pelas outras tribos, tal como acontecia quando Jesus Cristo era vivo. Há quem diga que o truque do sucesso financeiro é o segredo, em outras palavras, a mentira. Isso vai de encontro à transparência e à honestidade, portanto um sistema baseado em mentiras não pode ser bom para a humanidade. Porém nós vivemos nele...

A evolução dos marranos...
Seguindo os passos das pesquisas em que se baseou o escritor do romance O Código Da Vinci, é bastante plausível que a tribo de Jesus Cristo, depois de banida pelas outras 11 tribos judias, se desenvolveu no norte da África, Egito incluido, e depois galgou a Europa através da Espanha, espalhando pelo meio os povos exóticos do Noroeste da Espanha onde existe o caminho de peregrinos a Santiago de Compostela, as grutas milagrosas do sul da França, e também as cidades utópicas européias e até baianas, sem falar na substituição da realeza européia pela nova burguesia comerciante que fundou os tempos modernos, e as noções de socialismo europeu e comunismo soviético e cubano. Sem deixar os hippies, ciganos e anarquistas de lado, a contra-cultura sempre regada a muita intelectualização, muito além da mídia aceita pelo mainstream.

Agora podem me colocar na camisa-de-força.

Me parecem idéias revolucionárias demais para serem engolidas pela maioria dos ignorantes... inorantes no bom sentido, daqueles que não sabem mesmo.

Será que nada disso tem ligação?

Mas, peraí. Antes de me chamarem de anti-semita, considerem que posso ser descendente deles como muitos brasileiros, e me deixem em paz.

Burning Man Brasileiro

Nas minhas cavalgadas pela internet descobri esta série de vídeos sobre algo que ainda não sei o que é realmente, mas me chamou muito a atenção. Se parece com um festival de Burning Man mais civilizado. 

Tomorrowland (Terra do Amanhã) Brasil 2015


https://www.youtube.com/watch?v=bp_DYZ2fswE

Qualquer semelhança com a capa do livro que estou lendo, A Marca da Besta de Robson Pinheiro, deve ser mera coincidência...


Tomorrowland Brasil: Capítulo 2 - The Gathering (O Ajuntamento), a festa #BeatsOfTomorrow (Batidas do Amanhã), publicado em 2 de maio de 2015. Você sabia que para quem chegou no #TomorrowlandBrasil na quinta rolou uma pré-festa chamada The Gathering? Aperta o play que a gente mostra agora pra vocês!


https://www.youtube.com/watch?v=Mpx_5fu22iI 

Tomorrowland Brasil: Capítulo 3 - A preparação #BeatsOfTomorrow


https://www.youtube.com/watch?v=MOTetf9cKIY

Tomorrowland Brasil: Capítulo 9 - Buuum x Ganzá #BeatsOfTomorrow


https://www.youtube.com/watch?v=6JUsR6KhuHw 

Não sei se é pra rir ou se é pra chorar. Eu, por acaso, adoro este tipo de música, mas realmente não tem nada de brasileira. Parece um transplante da América para o seio do brasileiro via Facebook...

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