quarta-feira, 30 de março de 2016

Análise do Ovo

No meu post O Ovo, reproduzi uma teoria maluca de que o mundo giraria em torno de eu mesmo, você mesmo, ou eu e você como um só, uma coisa de doido, mas que pode ter lógica.

Eu mesmo, quando era jovem, me passava pela cabeça o seguinte: e se todo este mundo tivesse sido criado apenas para me enganar, como no filme O Show de Truman?

Iluminái-te
Então quis saber o que meu primo iluminado achava daquela teoria extravagante. Ele então me enviou o seguinte, de sua mente esclarecida, me iluminando e, consequentemente, a vocês também, assim espero.

Vamos procurar analisar o ovo um pouco.

Em príncipio temos que respeitar todas as formas de pensar, até mesmo quando alguns criam ratos num templo indiano e crêem que se trata de reencanação de familiares. Tudo bem. 

Do ponto de vista espírita, esta estória do ovo e de que todos somos nós mesmos parece uma viagem  que desafia a própria razão.

Para o espiritismo, o tempo só existe no mundo físico, na dimensão física e não na extrafísica, nesta só existe um continuum.

O passado existe gravado no continuum, nos chamados registros akashicos, termo da filosofia indú. É a partir disso que a física quântica fala da existência de bilhões de eus iguais a nós no universo onde, como num conjunto de espelhos, aparecem imagens iguais de nós mesmos ad infinitum.

Registros sarcásticos, digo, akashicos
Mas o que são estes registros?

Você sabe que um planeta que está a dois mil anos luz de nós, ao observá-lo hoje, estamos na realidade vendo o seu passado de dois mil anos atrás. Se tivéssemos um telescópio potente, veríamos seus possíveis habitantes exercendo as rotinas diárias de há dois mil anos atrás. Estes registros estão aí pelo universo, como em uma película cinematográfica que a depender, pode ser visto desde o começo, meio ou fim. 

E lá está nossa imagem de tudo o que vivemos, mais real que numa película, porque tridimensional. Mas, o eu real é o que temos consciência de ser no presente, porque somos espíritos únicos, indivisíveis e assim sendo, não podendo habitar vários corpos ao mesmo tempo. Se estamos em um filme, sim, estamos em imagem, não em real, a ponto de podermos interagir. 

Seriado de TV canadense chamado Continuum
Assim sendo, no meu ver, este conceito não passa de uma viagem.

Continuum

Continuum é uma série de ficção científica, produzida no Canadá, que se centra sobre o conflito entre uma policial e um grupo de rebeldes que, a partir do ano de 2077, voltam no tempo até o ano de 2012, em Vancouver, Canadá. O grupo de terroristas fanáticos escapa de sua execução no ano de 2077. Cabe à dedicada policial Kiera Cameron (Rachel Nichols) a tarefa de recapturá-los mas Kiera acaba presa no passado, sem conseguir voltar para seu marido e filho, se concentrando em caçar os criminosos antes que eles façam estragos no presente. Ela recebe ajuda inesperada de um jovem gênio da informática e se passa por uma policial local, onde acaba fazendo uma complicada aliança com seu novo parceiro, o detetive Carlos Fonnegra (Victor Webster).

Apesar de um tema bom, confesso que não gostei do seriado, é muito previsível, e não passei do segundo episódio. Quem sabe mude de ideia no futuro...

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