quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Acordando ou Dormindo?

As elites nacionais e internacionais conseguiram o que queriam, nas barbas do povo, ou melhor, com a ajuda dele próprio, traidor e cego por osmose: dominar o Brasil de novo, passando rasteira no povo.

É o caminho do fim da esquerda latino-americana, mas o que aconteceu no Brasil foi apenas um café pequeno com relação às forças em movimento no planeta inteiro. O que aconteceu no Brasil foi apenas mais uma experiência de controle das populações pela mídia, incluindo a mídia social, a mais moderna técnica de guerra, técnica inteligente e imperceptível. Não foi um acontecimento único, nem exclusivo dos brasileiros.

Décadas atrás eu havia lido em algum lugar que armas estavam sendo desenvolvidas, as quais ganhariam as guerras sem destruírem nada. Pensei que se tratava de guerra bacteriológica através da disseminação de pragas que destruíssem as populações sem destruir suas posses materiais. Jamais imaginei que se tratava de controle da mente pela alegre e colorida mídia e redes sociais aprovadas por todos como a mais perfeita substituição das amizades ao vivo, arma que não destruiriam nem as pessoas nem suas posses. Apenas as hipnotizariam sem elas sentirem e sem cirurgia.

De acordo com este australiano da praia de Bondi (se fala "bondái") em Sydney, chamado John Pilger, o mundo não é o que se lê na mídia mainstream internacional, e muito menos na nacional (do Brasil, da Austrália, e de muitos países do mundo). Este artigo esclarecedor que traduzi da revista Nexus edição de agosto/setembro de 2016 também está presente em seu website.

Aonde foi que você leu coisa igual, me diga?

A Nova Guerra Mundial ou um Acordar do Novo Mundo? (Título na revista)
por John Pilger, 20 de março de 2016

A Guerra Mundial Já Começou. Quebre o Silêncio. (Título no website)

Foto colorizada de um test de bomba nuclear no atol de Bikini,
Ilhas Marshal, Micronésia
Tenho estado filmando nas Ilhas Marshall, que se encontram ao norte da Austrália, no meio do Oceano Pacífico. Sempre que digo às pessoas onde estive, elas perguntam: "Onde é isso?" Se eu oferecer uma pista me referindo a "Bikini", elas dizem, "Você quer dizer aquele tipo de maiô."

Poucos parecem conscientes de que o maiô biquíni foi nomeado para comemorar as explosões nucleares que destruíram a ilha Bikini. Sessenta e seis dispositivos nucleares foram explodidos pelos Estados Unidos nas Ilhas Marshall entre 1946 e 1958 - o equivalente a 1,6 bombas de Hiroshima todos os dias durante doze anos.

Ilhas Marshall
Bikini é silenciosa hoje, uma mutação só e contaminada. Palmeiras crescem em uma estranha formação estrutural. Nada se move. Não há pássaros. As lápides no cemitério velho quase brilham com a radiação. Meus sapatos registram "inseguro" em um contador Geiger.

Em pé na praia, contemplei o verde-esmeralda do Pacífico cair em um vasto buraco negro. Esta foi a cratera deixada pela bomba de hidrogênio que chamaram de "Bravo". A explosão envenenou as pessoas e seu meio ambiente por centenas de milhas, talvez para sempre.

Na minha viagem de volta, parei no aeroporto de Honolulu e notei uma revista americana chamada Women's Health (Saúde da Mulher). Na capa havia uma mulher sorridente em um maiô biquíni, com a manchete: "Você, também, pode ter um corpo de biquíni." Alguns dias antes, nas Ilhas Marshall, eu havia entrevistado mulheres que tinham corpos muito diferentes de "corpos de biquini"; cada uma tinha sofrido câncer de tireóide e outros cânceres potencialmente fatais.

Ao contrário da mulher do sorriso na revista, todas elas eram pobres: vítimas e cobaias de uma superpotência voraz que hoje é mais perigosa do que nunca.

Ao entendermos o mecanismo e os motivos da mente em grupo, é
agora possível controlar e arregimentar as massas de acordo com a
nossa vontade, sem que elas saibam disso. Edward Bernays.
Eu me refiro a esta experiência como um aviso a fim de interromper uma distração que tem consumido tantos de nós. O fundador da propaganda moderna, Edward Bernays, descreveu este fenômeno como "a manipulação consciente e inteligente dos hábitos e opiniões" das sociedades democráticas. Ele o chamou de "governo invisível".

Quantas pessoas estão conscientes de que uma guerra mundial já começou? Atualmente, há uma guerra de propaganda, de mentiras e distração, embora essa inconsciência possa mudar instantaneamente com a primeira ordem equivocada, o primeiro míssil.

Descrição do parlamento brasileiro
Em 2009, o presidente Obama estava diante de uma multidão adoradora no centro de Praga, no coração da Europa. Ele comprometeu-se a tornar "o mundo livre de armas nucleares". Pessoas aplaudiram e algumas até choraram. Uma torrente de banalidades fluiu a partir da mídia. A Obama foi posteriormente atribuído o Prêmio Nobel da Paz.

Era tudo falso. Ele estava mentindo.

A administração Obama foi a que construiu mais armas nucleares, mais ogivas nucleares, mais sistemas de capacidade nuclear, mais fábricas nucleares. Gastos com ogivas nucleares sozinhos subiram mais alto sob Obama do que sob qualquer outro presidente americano. O custo ao longo de trinta anos é de mais de US $ 1 trilhão.

Arma atômica B61-12, bomba nuclear de gravidade
Uma mini bomba nuclear foi planejada. Ela é conhecida como a B61 Modelo 12. Nunca existiu nada parecido. O General James Cartwright, um ex-vice-presidente do Joint Chiefs of Staff, disse: "Em poucas palavras, [isso torna o uso desta nuclear] arma mais provável."

Nos últimos dezoito meses, o maior acúmulo de forças militares desde a Segunda Guerra Mundial - liderado pelos Estados Unidos - está a ter lugar ao longo da fronteira ocidental da Rússia. Desde que Hitler invadiu a União Soviética que não têm tropas estrangeiras apresentando uma ameaça tão clara para a Rússia.

A pequena mais terrível maldade já empacotada para pobres
A Ucrânia - que fazia parte da União Soviética - tornou-se um parque temático da CIA (Central Intelligence Agency, Agência Central de Inteligência norte-americana). Tendo orquestrado um golpe de estado em Kiev, Washington controla eficazmente um regime que fica na vizinhança e hostil à Rússia: um regime podre e com nazistas, literalmente. Figuras proeminentes parlamentares na Ucrânia são descendentes políticas dos notórios fascistas da OUN (Organization of Ukrainian Nationalists, Organização dos Ucranianos Nacionalistas) e da UPA (Ukrainian Insurgent Army, Exército Insurgente Ucraniano). Eles abertamente elogiam Hitler e clamam pela perseguição e expulsão da minoria de língua russa. Isso raramente é notícia no Ocidente, ou é invertido para suprimir a verdade.

Na Letônia, Lituânia e Estônia - ao lado da Rússia - os militares dos EUA estão descarregando soldados de combate, tanques, armas pesadas. Essa provocação extrema da segunda potência nuclear do mundo esbarra no silêncio do Ocidente.

O que faz com que a perspectiva de uma guerra nuclear seja ainda mais perigosa é uma campanha paralela contra China.

Raramente se passa um dia em que a China não é elevada ao status de uma "ameaça". De acordo com o Almirante Harry Harris, comandante dos EUA no Pacífico, a China está "construindo uma grande muralha de areia no Mar da China Meridional".

Ilhas artificiais de areia chinesas, tais como as de Dubai. Foto The
Telegraph
O que ele está se referindo é às pistas de construção da China nas Ilhas Spratly, que são objeto de disputa com as Filipinas - uma disputa sem prioridade até que Washington pressionou e subornou o governo em Manila e o Pentágono lançou uma campanha de propaganda chamada "liberdade da navegação".

O que isso realmente significa? Significa liberdade para navios de guerra americanos patrulharem e dominarem as águas costeiras da China. Tente imaginar a reação americana se navios de guerra chineses fizessem o mesmo ao largo da costa da Califórnia.

Fiz um filme chamado The War You Don't See (A Guerra que Você Não Vê), em que entrevistei jornalistas ilustres nos Estados Unidos e Grã-Bretanha: repórteres, tais como Dan Rather da CBS, Rageh Omar da BBC e David Rose do Observer.

A guerra que você não vê pela mídia
Todos eles disseram que se os jornalistas e emissoras tivessem feito o seu trabalho e questionado a propaganda que Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa; se não tivessem amplificado as mentiras de George W. Bush e Tony Blair repetidas por jornalistas, a invasão de 2003 no Iraque poderia não ter acontecido, e centenas de milhares de homens, mulheres e crianças estariam vivos hoje.

A propaganda preparando o terreno para uma guerra contra a Rússia e/ou China não é diferente disso em princípio. Que eu saiba, nenhum jornalista na mídia "mainstream" ocidental - equivalente a um Dan Rather, diz - pergunta por que a China está a construir pistas de pouso no Mar do Sul da China.

A resposta deve ser bem óbvia. Os Estados Unidos estão a cercar a China com um rede de bases, com mísseis balísticos, grupos de combate, e bombardeiros nucleares armados.

As "vantagens" do magnânimo TPP - Trans-Pacific
Partnership (Parceria Trans-Pacífica que não é bem
pacífica). ** Veja tradução lá embaixo.
Este círculo letal se estende desde a Austrália até as ilhas do Pacífico, das Marianas, Marshalls e Guam, até as Filipinas, Tailândia, Okinawa, da Coreia na Eurásia até o Afeganistão e a Índia. A América pendurou uma corda ao redor do pescoço da China. Isso não é novidade. Silêncio dos meios de comunicação; guerra usando os meios de comunicação.

Em 2015, no mais alto segredo, os EUA e a Austrália encenaram o maior exercício sui-generis militar Ar-Mar da história recente, conhecido como Talisman Sabre (Sabre Talismã). O seu objetivo foi ensaiar um Plano de Batalha Ar-Mar bloqueando rotas marítimas, como a do Estreito de Malacca e do Estreito de Lombok, que cortariam o acesso da China ao petróleo, gás e outras matérias-primas vitais do Oriente Médio e da África.

No circo conhecido como campanha presidencial norte-americana, Donald Trump está sendo apresentado como um lunático, um fascista. Ele é certamente odioso; mas também é a figura odiada pela mídia. Só isso já deveria despertar nosso ceticismo.

O atual rei das caras e bocas, Donald Trump, tem
um currículo primoroso
As visões de Trump sobre a migração são grotescas, mas não mais grotescas do que as de David Cameron. Não é Trump que é o Grande Deportador dos Estados Unidos, mas o vencedor do Prêmio Nobel da Paz, Barack Obama.

De acordo com um prodigioso comentarista liberal, Trump está "libertando as forças obscuras da violência" nos Estados Unidos. Libertando-as?

Este já é o país onde as crianças atiram nas suas mães e a polícia trava uma guerra assassina contra os negros americanos. Este é o país que atacou e tentou derrubar mais de 50 governos, muitos deles democracias, e bombardeou desde a Ásia até o Oriente Médio, causando a morte e expropriação de milhões de pessoas.

Nenhum país pode igualar este recorde sistêmico de violência. A maioria das guerras dos Estados Unidos (quase todas contra países indefesos) foram lançadas não por presidentes republicanos, mas pelos democratas liberais: Truman, Kennedy, Johnson, Carter, Clinton, Obama.

Como é que é, tá pronto para o final dos tempos?
Em 1947, uma série de diretivas do Conselho de Segurança Nacional descreveu o objetivo primordial da política externa americana como "um mundo substancialmente feito mais à própria imagem [dos Estados Unidos]". A ideologia era um americanismo messiânico. Somos todos americanos. Senão... Hereges seriam convertidos, subvertidos, subornados, difamados ou esmagados.

Donald Trump é um sintoma disto tudo, mas ele também é um maverick. Ele diz que a invasão do Iraque foi um crime; ele não quer ir à guerra com a Rússia e a China. O perigo para o resto de nós não é Trump, mas Hillary Clinton. Ela não é independente. Ela encarna a resistência e a violência de um sistema cujo famoso "excepcionalismo" é totalitário com um ocasional rosto liberal.

Como o dia da eleição presidencial se aproxima, Clinton será saudada como a primeira mulher presidente, independentemente de seus crimes e mentiras - tal como Barack Obama foi elogiado como o primeiro presidente negro e os liberais engoliram seu absurdo discurso sobre "esperança". E a babação continua até hoje.

A guerra dos drones
Descrito pelo colunista do Guardian Owen Jones como "engraçado, charmoso, e de uma frieza que escapa praticamente a todos os outros políticos", Obama outro dia enviou drones para abater 150 pessoas na Somália. Ele mata as pessoas geralmente às terças-feiras, de acordo com o New York Times, quando a ele é entregue uma lista de candidatos para a morte por drones. Muito legal isso, não é?

Na campanha presidencial de 2008, Hillary Clinton ameaçou "obliterar totalmente" o Irã com armas nucleares. Como secretária de Estado de Obama, ela participou na derrubada do governo democrático de Honduras. Sua contribuição para a destruição da Líbia em 2011 foi quase esmagadora. Quando o líder líbio, o coronel Gaddafi, foi sodomizado publicamente com uma faca - um assassinato possibilitado pela logística da América - Clinton regozijou-se sobre sua morte dizendo: "Nós viemos, nós vimos, ele morreu."

À guerra que é o inferno (Contratos Militares, Fabricante de Armas)
Um dos mais próximos aliados de Clinton é Madeleine Albright, a ex-secretária de Estado que tem atacado as mulheres jovens por não apoiarem "Hillary". Esta é a mesma Madeleine Albright cuja infâmia foi celebrada na TV ao falar sobre a morte de meio milhão de crianças iraquianas como "valeu a pena".

Entre os maiores apoiadores de Clinton estão o lobby de Israel e as empresas de armas que alimentam a violência no Oriente Médio. Ela e seu marido receberam uma fortuna de Wall Street. E, no entanto, ela está prestes a ser ordenada candidata das mulheres, a fim de eliminar o mal chamado Trump, o demônio oficial. Seus defensores incluem feministas distintas do quilate de Gloria Steinem nos EUA e Anne Summers na Austrália.

A uma geração atrás, um culto pós-moderno, agora conhecido como a "política da identidade", fez parar muitas pessoas liberais inteligentes de examinarem as causas e os indivíduos que elas apoiavam - tais como a falsidade de Obama e Clinton; tais como os falsos movimentos progressistas como o de Syriza na Grécia, que traiu o povo daquele país aliado com seus inimigos.

Zeitgeist, as engrenagens da revolução, série de RPG sobre um
mundo sofisticado que esqueceu de se defender contra a cobiça
dos inimigos mesquinhos enquanto entretidos com o luxo
A auto absorção, uma espécie de "eu-mesmo", tornou-se o novo zeitgeist* nas sociedades ocidentais privilegiadas e sinalizou o fim dos grandes movimentos coletivos contra a guerra, a injustiça social, a desigualdade, o racismo e o sexismo.

Hoje, o longo sono pode ter terminado. Os jovens estão se mexendo novamente. Gradualmente. Os milhares na Grã-Bretanha que apoiaram Jeremy Corbyn como líder trabalhista fazem parte desse despertar - como fazem aqueles que se reuniram para apoiar o senador Bernie Sanders.

Na Grã-Bretanha, na semana passada, o aliado mais próximo de Jeremy Corbyn, seu vice tesoureiro John McDonnell, se comprometeu com um governo trabalhista para saldar as dívidas da pirataria dos bancos e, com efeito, continuar a assim chamada austeridade.

Nos EUA, Bernie Sanders prometeu apoiar Clinton se ou quando ela for nomeada. Ele, também, vota pelo uso da violência contra os países da América, quando acha "por bem". Ele diz que Obama tem feito "um grande trabalho".

Não podia deixar a espirituosidade passar... até que ponto a
descontração brasileira não se torna cafajestice e falta de
respeito?
Na Austrália, há um tipo de política funesta, em que os jogos parlamentares tediosos são atirados na mídia, enquanto os refugiados e os indígenas são perseguidos e a desigualdade cresce, juntamente com o perigo da guerra. O governo de Malcolm Turnbull acaba de anunciar um chamado orçamento de defesa de US $ 195 bilhões, que é um impulso para a guerra. Não houve debate. Só silêncio.

O que aconteceu com a grande tradição da ação direta popular, sem restrições a partidos? Onde está a coragem, imaginação e empenho necessários para começar a longa viagem para um mundo melhor, mais justo e de paz? Onde estão os dissidentes na arte, cinema, teatro, literatura?

Onde estão aqueles que vão quebrar o silêncio? Ou vamos esperar até o primeiro míssil nuclear ser disparado?

Esta é uma versão editada de um artigo de John Pilger na Universidade de Sydney, intitulado Uma Guerra Mundial Já Começou. Siga John Pilger no Twitter @johnpilger

http://johnpilger.com/articles/a-world-war-has-begun-break-the-silence-

Assista ao filme de John Pilger The War You Don't See (Legendado PT-BR) (A Guerra que Você Não Vê) aqui, legendado em Português (você deve ligar o "legendador" no pé da tela do Youtube):


Zeitgeist é o conjunto dominante de ideais e crenças que motivam as ações dos membros de uma sociedade em um determinado período de tempo.

** Tradução de uma das ilustrações acima Como a TPP vai afetar você? O Trans-Pacific Partnership (TPP ou Parceria Trans-Pacífico) é um acordo de comércio "livre" entre Canadá, Estados Unidos, México e outros nove países, que representam 40% da economia global. soberania diminuída As corporações terão o direito de processar os governos por mudanças em políticas que ameaçem o lucro.


direitos corporação banhados a ouro Às corporações são concedidos direitos legais privilegiados que não são dados nem aos cidadãos nem aos estados. competição injusta Restrições impostas a corporações da Coroa vão possibilitar-lhes tratamentos "preferenciais". empregos locais em risco As empresas estrangeiras têm os mesmos direitos que as empresas locais para contratos governmentais, acabando com qualquer programa de proteção local. insegurança alimentar A nossa capacidade de projetar nossa própria produção e mercados será significativamente reduzida.

custos mais elevados de drogas As patentes farmacêuticas serão estendidas, o que significa que algumas drogas genéricas mais baratas estarão menos disponíveis.
TTP: o maior acordo na história dos Estados Unidos entre
Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Nova Zelândia,
Chile, Peru, Vietnã, Malásia, Brunei e Singapura
diminuição dos salários
As corporações se beneficiam de novos direitos, enquanto os trabalhadores em todos os países vão encarar salários mais baixos e perda de empregos. riscos ambientais Processos corporativos são muitas vezes utilizados para desafiar as políticas que protegem o meio ambiente. Nessas disputas, as empresas vão ganhar quase sempre. quem se beneficia? Estudos mostram que acordos comerciais como o TPP e seus processos corporativos beneficiam muito as grandes corporações e individuos ricos. Experts estão dizendo agora que o TPP irá resultar em perdas de emprego e em apenas crescimento econômico mínimo no Canadá. Conselho da campanha do Canadá para parar com o TPP

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