O Próximo Passo

Li o seguinte artigo da revista New Dawn (Novo Amanhecer) e achei bastante sucinto e fácil de entender. Talvez vocês já tenham ouvido falar que a humanidade está prestes a mudar para um estágio superior em sua evolução. Na minha opinião, ou subiremos um nível ou ficaremos na mesma, de acordo com quem vencer esta guerra atual. Ah, não está havendo uma guerra? 

Está sim. A guerra atual nem inimigo declarado tem. Agora é uma guerra sem fim contra o "terrorismo". Terorrismo pode ser qualquer coisa, vinda de qualquer lugar, a qualquer momento, então esta parece ser a guerra mais inteligente jamais inventada pelos controladores das nossas vidas. O povo anda falando aí nuns tais de Illuminati, mas não sei não, tá muito fácil pra ser verdade.

Mas a guerra não é religiosa entre os "cristãos" ocidentais contra os muçulmanos orientais, é entre as pessoas normais esclarecidas e os materialistas trilionários, e não se trata de uma briga física, mas de uma luta de caráter. Uma luta entre Dilma e as elites brasileiras, por exemplo. E por falar em pessoa tão ilustre, hoje saberemos o resultado do primeiro turno das eleições para presidenta no Brasil, e pela primeira vez tais notícias tem sido irradiadas no mundo com tal atenção, como aqui na Austrália, saindo nas TVs comerciais e do governo. Nós já votamos para presidente do Brasil na Austrália há mais de 12 horas, fomos o terceiro país no mundo a votar, depois da Nova Zelândia e do Japão...

Vamos ao artigo sobre o livro cuja capa aparece na foto abaixo, sobre o que podemos fazer pelo nosso caráter.

Filhos de um Universo Mutante

Estamos Prontos para o Próximo Passo na Nossa Evolução Espiritual?

Por Paul Von Ward

Filhos de um Universo Vivo

Muitos Homo Sapiens já atingiram um nível de consciência em que conseguem ver além das suas viseiras historicamente condicionadas. Neste ponto de sua evolução, a nossa espécie tem agora a capacidade de desenvolver uma cosmologia bem mais realista. Está na hora de atualizar nossas auto-imagens atualmente baseadas em religiões ingênuas, supernaturalistas e em teorias científicas limitadas.

Se você é um dos indivíduos que se encaixa na categoria acima, você está em busca de novas respostas para as três perguntas existenciais em que se baseiam todas as cosmologias[i]. De onde é que viemos? O que estamos fazendo aqui? Para onde vamos a partir daqui? Você agora é capaz de adotar uma perspectiva "exoplanetária".

Você está apto a poder identificar história a partir de mito e pesar evidências independentemente de suas origens. Então imagine comigo, Em que ponto nós estamos na escada da natureza da consciência? Você está curioso sobre Quantos estágios de evolução podem existir à frente para a nossa espécie? Você pergunta, Podemos chegar lá a partir daqui?[ii]

A INVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA HUMANA

Independentemente de qual tipo de cosmologia cada um de nós defende (mística, física, sobrenatural, eclética), não podemos escapar do fato de que a nossa espécie está neste momento psicologicamente deformada e intelectualmente atrofiada. É evidente que a espécie Homo Sapiens não está nem perto de um uma idade adulta construtiva e auto-sustentável. Nós ainda estamos presos entre uma infância "me dê, me dê" e uma conturbada adolescência "arranha aqui, arranha ali".

Até os seres humanos ultrapassarem esta fase de guerras culturais, econômicas e religiosas, não poderemos sequer começar a manifestar o nosso potencial, e progredir para a cidadania cósmica. Não podemos "nadar" e ao mesmo tempo pisar em nosso próprio sangue.

Por conta disso, a espécie Homo Sapiens esquizofrênica usa continuamente a farsa das religiões feitas pelo homem para atiçar os conflitos descritos abaixo.

Guerra de la Paz não é uma única pessoa, é nome de guerra de dois
artistas nascidos em Cuba e baseados em Miami, Alain Guerra e
Neraldo de la Paz, que catam roupas velhas para transformá-las em
instalações artísticas subversivas.

Apesar dos esforços de Lao Tse, Buda, Jesus e outros tantos para restabelecerem os princípios naturais na cultura humana, ao longo dos últimos dois milênios, estas religiões guerreiras – com base em alegações de possuirem poderes sobrenaturais – tem causado deliberadamente a morte de 822 milhões ou mais de pais, irmãos, irmãs, e crianças.[iii] Várias vezes mais do que esse número sofreram feridas não-letais, mas físicas, emocionais e incapacitantes mentais.

Mais de 500 milhões dessas vítimas morreram em guerras entre Estados-nação de tamanhos variados. Conflitos políticos internos (um grupo que busca a hegemonia sobre o outro) causaram mais de 165 milhões de mortes, com muitos mais feridos.

Outras formas de assassinato foram usadas contra aqueles que são desdenhados pelos poderosos. Genocídio dizima grupos raciais, étnicos, religiosos e nacionais. Também pode envolver fome forçada, encarceramento em prisões e campos de trabalho, condições de vida brutais, e rompimento de famílias. Essas atividades mortais adicionadaram mais 140 milhões de mortos.

Cruzadas

A maioria dos mortos em todas estas categorias são vítimas do poder de sedução de cultos e religiões. Enquanto apenas 1,5 milhão é especificamente atribuído a matança teísta, as visões de mundo dos iniciadores da maioria das guerras acima são baseadas em nossas religiões mais importantes.

Em contrapartida, no mesmo período, os eventos da natureza (como enchentes, tsunamis, terremotos ou deslizamentos de terra) mataram menos de 10 milhões de seres humanos, ou 0,012 por cento dos assassinatos deliberados. Estes quase 1 bilhão de mortos é muitas vezes mais do que todas as mortes estimadas por epidemias históricas .

Além de toda essa matança humana, somos agora responsáveis por uma taxa de extinção atual entre as espécies de animais que é 1.000 vezes mais rápida do que sua taxa natural ao longo de milhões de anos. Devido à poluição da água em geral, muitas espécies aquáticas têm agora as taxas de extinção de 10.000 vezes suas taxas naturais.[iv]

A principal causa de tais auto-dizimações humanas, juntamente com a destruição do habitat natural da Terra, não se encontra na natureza. É um desrespeito deliberado do princípio da natureza que nenhum ser pode assumir seu potencial, a menos que todos tenham a mesma oportunidade de darem bem na vida às expensas dos outros.

Fábula de Cachinhos Dourados e os 3 Ursos. 
Cachinhos não era bem assim...

Ao longo dos últimos três séculos, os seres humanos têm intensificado sua guerra ao seu próprio habitat / ecossistema. Recentemente, eles chegaram a um ponto em que nossos desejos de luxúria estão perturbando os equilíbrios necessários em direção a um planeta estilo Cachinhos Dourados.[v]

Infelizmente, temos líderes de instituições econômicas, políticas e tecnológicas se auto-engrandecendo os quais ameaçam o ecossistema e a sobrevivência de todos. Com turbulências humanas agravadas, mudanças drásticas nos níveis de água em grandes regiões, elevação dos mares, mudanças extremas de temperatura, virus e outras ameaças à vida humana, a nossa cultura está se dividindo cada vez mais entre sociedades ricas e pobres.

Tanto comportamento auto-destrutivo em nossa espécie retardada atualmente é incompatível com os princípios óbvios da natureza. Essa involução no progresso emocional e intelectual do Homo Sapiens é uma falha excepcional, um erro anormal de evolução em um universo vivo e auto-regulável.

Será que existem seres humanos suficientemente capazes de salvar nossa espécie desse buraco sem saída neste universo tão rico? Nossa sobrevivência pode depender de alguns magnatas a construirem seus redutos de segurança a fim de enfrentarem o próximo cataclisma, deixando o resto para trás? Será que temos a coragem de nos auto-diagnosticar com os olhos abertos a fim de desenvolvermos um novo caminho mais seguro para o futuro do Homo Sapiens na Terra?

Sem palavras...

O Passo 1 de tal auto-diagnóstico seria um teste de realidade. Um que nos obrigue a trazer até a data atual a história manchada do Oriente Médio e do zona Leste do Mediterrâneo entre cerca de 11.000 AC e o 4º século DC. 

O Passo 2 seria uma revisão crítica das decisões tomadas pelos homens que confeccionaram nossas religiões imaginárias num auto-serviço político e econômico só a fim de concentrar poder.[vi]

O Passo 3 exigiria um estudo de evidência científica e histórica que revelasse como o Homo Sapiens se encaixaria em um universo consciente e cheio de vida. Princípios de nosso universo ainda não conhecidos pelos seres humanos passariam a ser ensinados. Reconheceríamos que o legado humano é de inteligência criativa incorporada entre outras espécies, incluindo os seres avançados (ABs – Advanced Beings) de outros planetas e em dimensões do além.[vii] (Nota: “ABs” se referem a todos os seres avançados de todos os tipos)

A MENTE ESQUIZOFRÊNICA DA HUMANIDADE

Antes de tentarmos o tipo de auto-diagnóstico sugerido acima, é preciso entender por que os grupos humanos vivem em realidades tão diferentes. A perspectiva de cada pessoa sobre a realidade é moldada por um fenômeno chamado visão de mundo.[viii] A visão de mundo de cada um serve como sua “lente” para interpretar ele próprio, as outras pessoas, a natureza e o universo. E assim é criada a sua realidade pessoal.

Por que esta visão de mundo tem um impacto tão grande sobre o nosso comportamento? Porque, ela molda as respostas que nosso cérebro atribui a questões muito importantes como as existenciais na abertura deste parágrafo, e também as seguintes:

Córtex pré-frontal

Qual é o objetivo do nosso universo? Como as coisas funcionam do jeito que funcionam? O que é a morte e o que existe mais além dela? Qual deveria ser a nossa abordagem com relação à vida? Ad infinitum…

Nossas respostas a essas perguntas são suposições baseadas em nossa história pessoal e cultural. Assim como nosso córtex pré-frontal recolhe e avalia as respostas que aceitamos em nosso banco de memória, a amígdala as associa a emoções positivas ou negativas. 
Enquanto elas são profundamente enraizadas, essas suposições podem ser mutáveis através da experiência ou de um novo aprendizado. Mas essa mudança geralmente não é fácil e, usualmente, exige uma reavaliação subconsciente gradual.

Amígdalas

No entanto, as transformações às vezes podem ser rapidamente estimuladas por poderosas experiências subjetivas ou, ao contrário, por uma nova evidência objetiva. Mas, quando a força física e psicológica é usada para mudar a visão de mundo das pessoas, a mente torna-se instável. O resultado são indivíduos e sociedades doentes.

A mais notória e forte re-formatação das visões de mundo na história começou com a negação durante a era corrente hebráica / romana / bizantina[ix] da presença de ABs na história humana. Imperadores e sacerdotes refizeram a narrativa histórica das interações dos ABs com o Homo Sapiens, tornando-as um mito. Ironicamente, eles criaram um Deus imaginário baseado em uma figura de pai humano e de sua família, a fim de inventar uma nova religião. E assim impondo uma nova cosmovisão cristã infundada em milhões de pessoas desviadas do curso natural da consciência humana.[x]

O ódio de Zeus, arte de Veres M†tÇ

Conversões forçadas, genocídio, inquisições, e condicionamento psicológico conseguiram instituir o “berço da civilização ocidental” baseado na visão sobrenatural do mundo nas culturas européias e em outras culturas. Os crentes subsequentes assumiram suas hipóteses de serem eles próprios “A Verdade” e, portanto, justificando a imposição forçada de suas visões de mundo a outras sociedades.[xi]

Essa visão de mundo ocidental “onisciente” falsa tem sido o pretexto para conquistar nações de pouco em pouco por elites “religiosas” desde Constantino, conhecido como “Magnânimo, Santo e Imperador Romano” desde 306 a 337 BC. Sua dominação política do Primeiro Concílio de Nicéia, reforçou a transformação de um AB físico (YHVH) em uma entidade sobrenatural antropomórfica onipotente.

Ashur, deus nacional da Assíria

Liderados por Cristãos Romanos, elegeram este canal imaginário e exclusivo para si mesmos num ‘todo-poderoso’ do universo e acima da humanidade, ou seja, Deus. Agentes do poder posteriores usaram o mesmo modelo, arrogando-se o direito de reclamar que eles mesmos possuiam 'A Verdade' do universo através de alguma outra divindade.

Esta jogada de religião sobrenatural conseguiu ganhar o controle emocional, intelectual e físico de dois terços da população do mundo. Isso foi possível porque uma religião tão imaginária pode ser interpretada de forma diferente entre grupos, os quais podem lutar entre si para manter seus próprios egos intactos.

Diferentes versões de um deus criado por muitas religiões e seitas ao longo destes dois milênios têm alimentado a maquinaria de guerra para criar a cultura global conflituosa descrita na seção anterior. Os líderes religiosos mantiveram seus papéis, mas agora estão sob a influência de poderosos oligarcas não-espirituais que adquiriram o controle das maiores instituições governamentais, militares e econômicas do mundo, para seus próprios benefícios.

Isso significa que a humanidade precisa de uma nova visão de mundo urgente.

Avanços atuais na ciência e correções de narrativas históricas agora deixam claro que os seres humanos nunca estiveram sozinhos em sua evolução da Terra. Agora temos evidências volumosas de que os chamados deuses antigos eram realmente ABs a partir de antigas civilizações da Terra ou de outros planetas. Este conhecimento poderoso desafia as crenças baseadas apenas na fé religiosa cega.

Estes corretores de poder usam as cosmovisões religiosas para manipular eleitores e usam seus soldados de infantaria para manter o controle de pretensos sistemas democráticos. As pessoas comuns do mundo têm apenas uma maneira de recuperar seu poder: reclamar seus direitos de primogenitura como membros iguais da espécie mais alta e evoluída da Terra.

Saia do seu compartimento, seu armário, e vá ver o mundo lá fora

Como uma nova ciência tem se expandido, assim também tem as teorias metafísicas e as provas físicas. Estas duas linhas de conhecimento já não estão em conflito; agora elas se complementam. Mas, ainda assim a maioria das pessoas “vê as coisas através de um vidro escuro”. Apesar disso, as atuais ferramentas da expansão da ciência e da consciência do século 21 tornam possível o desenvolvimento de uma nova visão de mundo mais ampla.

No entanto, a fim de conseguir tal mudança profunda de tais visões de mundo é preciso primeiro entender como elas são criadas.[xii] Devemos usar novas formas de educação, beneficiando-se de todos os meios de comunicação, para promover mudanças de visão de mundo em ambas as gerações mais velha e mais nova. Nossa primeira ferramenta é o campo da neurociência.

Um certo tipo de cérebro é o núcleo central de todos os organismos. Ele varia de um núcleo eucariota (células eucariotas têm a sua informação genética fechada dentro do invólucro nuclear) a redes neuronais humanas complexas. Seja qual for o tipo de cérebro, ele combina partículas individuais de informação (dados quânticos) com padrões maiores do arquétipos das espécies existentes. Este pacote de “conhecimento” tirado do universo compreende as espécies de mentes individuais.

Eucariota, ops! Zé Carioca, prazer.

Muitas vezes, a mente de um único indivíduo desenvolve múltiplas personalidades, com base em diferentes visões de mundo. Como em um individual com distúrbio de personalidade múltipla, uma espécie pode também dividir-se em grupos guerreiros. Isso aconteceu com o Homo Sapiens, como resultado de interações com os ABs e o impulso de alguns seres humanos para tirar proveito de suas relações com os poderosos ABs.

Então, como um ser humano pode curar seu transtorno individual de personalidade múltipla com estímulos externos adequados, nossa espécie deve ser capaz de curar a sua própria mente coletiva disfuncional da mesma forma. Precisamos apenas buscar princípios internos de nosso universo e estudar os comportamentos das outras espécies, incluindo os dos ABs.

O RENASCIMENTO DA SABEDORIA NATURAL

Estas mentes individuais ou pessoais de uma espécie são mais moldadas por experiências locais e pelas influências dos seres mais poderosos (diretamente ou por meio de comunicação através de mídias variadas). Neste contexto, cada mente desenvolve um limite pessoal que a defende contra ideias ou dados ameaçadores. Esta auto-proteção mental é necessária para cada organismo funcionar.

"Vocês pensam de si mesmos como sendo humanos em busca o
despertar espiritual, quando na verdade vocês são seres espirituais
tentando conviver com o despertar humano. Vendo-se a si próprios
desta perspectiva do espírito interior lhes ajudará a relembrar porque
você está aqui e para que você veio para cá."

Ao longo da história, a maioria dos seres humanos têm se visto como uma parte integrante do grande expectrum da natureza. No entanto, entre dez e dois mil anos atrás, depois que a presença física de ABs na Terra se retirou, os seres humanos intimamente ligados a estes senhores ABs poderosos dos céus desenvolveram o cultos aos  deuses. Seres humanos ingênuos foram ambiciosos o suficiente para continuarem adorando os ABs que partiram e submetendo-se a si próprios e suas riquezas para seus sacerdotes na Terra.

Durante o período entre o Império de Alexandre, o Grande no 4.º  século AC e o primeiro século BC, uma grande cisma cresceu entre aqueles que queriam manter a farsa dos “deuses divinos” e os naturalistas (chamados pagãos ou secularistas), que sabiam que os ABs eram como nós, porém com mais tecnologia.

Estes últimos grupos humanistas foram propícios a dar à luz a um renascimento de uma cultura saudável, que habilitaria muitos seres humanos a serem livres para suas auto-aprendizagem. Eles minaram o estatuto de sacerdotes e os chamados membros da realeza que alegavam serem o único canal de um poder divino supremo sobre o céu e a Terra.[xiii]

Conceito dos ABs, seres avançados "sarados"

Infelizmente, os editais de Constantino misturando uma nova religião sobrenatural com o poder do Império Romano impediu a oportunidade da humanidade quando lançou os cultos aos deuses. O uso da força bruta e da manipulação psicológica asseguraram sua vitória sobre o direito natural. O resultado foi apropriadamente chamado de A Era Negra da Idade Média.[xiv]

Nos séculos 15 e 16 DC, um segundo renascimento entre investigadores europeus poderia ter florescido. Infelizmente, o poder da Igreja, seus reis e seus exércitos, suprimiram qualquer potencial de profunda mudança de consciência. As novas descobertas da ciência foram limitadas à área física.

Acredito que os seres humanos têm agora um terceiro período de oportunidade para removerem os empecilhos à consciência humana. Estamos prontos para um profundo renascimento global que trará o homem para um novo nível de idéias mais realistas sobre a natureza do universo e o nosso lugar nele. Ao longo do último meio século, muitas pessoas tem explorado sistematicamente suas próprias mentes e as evidências da existência de um campo de consciência além de nós mesmos.[xv]

Tu és um ser de luz

No mesmo período, a ciência e a indústria produziram tecnologias com capacidade de recriar um planeta jardim e facilitar um salto humano profundo em termos físico e mental em nosso Cosmos. Tenho seguido essas tendências e escrevi sobre elas em três livros[xvi] seminais e também em inúmeros artigos. Algumas das “sementes” importantes da era de 1969 começaram a brotar como se segue.

Em 1969 eu era um jovem diplomata americano postado na África Ocidental. A ex-colônia britânica de Serra Leoa tinha alcançado a independência oito anos antes. Os EUA tinham uma pequena embaixada na nova capital da nação, Free-town (cidade Livre), que ficou famosa mundialmente pelo livro de Grahame Greene, The Heart of the Matter (“O Coração da Matéria”).

Em 20 de julho, acionei meu rádio de ondas curtas antes da meia-noite do horário de Greenwich na esperança de ouvir Neil Armstrong falar ao mundo da Lua na Apollo 11. Enquanto a maioria da África estava dormindo, a cerca de 3 horas da manhã de Greenwich, meu ouvido captou uma voz no meio de uma estática dizendo "um pequeno passo para [um] homem, um salto gigante para a humanidade." Cerca de meio bilhão de pessoas estava assistindo ao evento pela televisão.

Eram os deuses gregos alienígenas?

A Apollo 11 ofereceu à humanidade a possibilidade de que as gerações futuras pudessem ser capazes de viver fora da Terra. O sonho foi ampliado pelo acoplamento da nave espacial Soyuz, da União Soviética, com o veículo Mariner e o envio de sondas para Vênus. Estes eventos incentivaram o pensamento de que, se os seres humanos poderiam fazer tais coisas, talvez outros seres já estivessem lá fora no espaço fazendo também. Em 1969, a versão em Inglês de Eram os Deuses Astronautas (“Chariots of Gods”) de autoria de Erich von Daniken causou uma forte celeuma ao interpretar os chamados mitos antigos sobre os não-humanos como fato histórico. (Desde então, outros como eu, corroboraram com evidências de que as espécies avançadas do espaço provavelmente cruzaram com os seres humanos.)

Astronautas do Apollo 11: Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin
"Buzz" Aldrin.

Ao visitar a Suíça do meu posto diplomático em Paris em 1966-67 percebi que ele e eu poderíamos ter cruzado caminhos em Zurique, enquanto ele estava pesquisando e escrevendo seu livro.[xvii] No entanto, o governo dos EUA estava forçando funcionários como eu a manterem segredo sobre quaisquer evidências externas sobre visitantes do espaço.

Este condicionamento de Washington tornou-me cético sobre as visões de Erich. No entanto, a minha licença de férias para visitar meus pais na Flórida rural revelou que meu padrasto caçador havia encontrado e atirado num UFO (“Unidentified Flying Object” ou “OVNI – Objevo Voador Não Identificado”) com sua espingarda. Imediatamente comecei a tornar-me ainda mais cético sobre o sigilo militar dos Estados Unidos.

Eram os Deuses Astronautas, 1969, de Erich Von Daniken

Livros posteriores de Erich, junto com os de estudiosos como Zecharia Sitchin, intrigaram milhões de pessoas que se tornaram animadas com as evidências que sugerem que vida avançada existe em outros planetas. E, além disso, que os seres inteligentes já havia visitado a Terra e interagiram com os seres humanos.

Nos anos 70 e 80, depois que o exército dos Estados Unidos haviam matado bem mais de dois milhões de seres humanos no Sudeste Asiático, livrarias em Washington DC (e em outros lugares) foram pressionando os burocratas do governo, como eu, e incitando cientistas sobre a possibilidade de que a consciência existe em todas as outras galáxias e em dimensões além da nossa existência 3-D (tridimensional) neste planeta.

Desde então, centenas de livros bons, e outros não tão bons, têm alimentado todos os tipos de mídia com fatos e especulações sobre antigos astronautas, seres extra-dimensionais, e modernos contatos com OVNI e ET (“Extra-Terrestres”). Estas comunicações sobre a nossa história oculta, e novas incursões de cientistas independentes, estimularam milhões a explorarem uma realidade maior e mais complexa.

Como resultado, ao longo do último meio século, o véu que encobria as redes neurais humanas que tem  turvado o nosso pensamento cósmico foi rasgado por estudiosos de mentalidade independente. Seguindo feixes de luz em meio à escuridão, indivíduos isolados estão seguindo seus impulsos os quais revisam a história e remodelam o futuro agora pendente.

Redes neurais humanas

Por exemplo, em 1969, a publicação de pesquisas sobre pulsares ampliou o nosso conhecimento sobre o leque de raios-X e lançou o estudo sobre nêutrons estelares. Desde então os físicos já haviam aprendido que quarks poderiam ser encontrados dentro do próton. E junto com os léptons, quarks são blocos de construção da matéria.

A Ciência tornou-se mais e mais ‘curiosa’, ao passo em que fomos mais e mais fundo no buraco do coelho de Alice. Abrindo os olhos para o psiquismo não-físico, começamos a vislumbrar um cosmos que havia sido fundado em nada mais do que idéias.

O conceito de infobits resultou de um novo pensamento. As teorias da física quântica e das cordas começaram a derrubar a teoria do Big-Bang-From-Nothing (“A Grande Explosão do Nada”. Nota: Stephen Hawking e Roger Penrose têm desistido desta publicamente). Uma nova teoria é necessária para abranger as novas provas: exige um conceito de Inflação-De-Alguma-Coisa como um renascimento ou multiverso (ou meta-universo, o conjunto hipotético de possíveis universos infinitos ou finitos, incluindo o universo histórico que experimentamos, os quais, juntos, compõem tudo o que existe: a totalidade do espaço, tempo, matéria e energia, bem como as leis físicas e as constantes que as descrevem. Os vários universos dentro do multiverso são às vezes chamados de universos paralelos).

Surpreendente teoria das cordas explica tudo. Componentes dos
átomos são formados por cordas vibrantes como as cordas de um
violão. (Teoria das Cordas? Gravidade, Energia Escura, Unificação,
A Grand Explosão, Matéria Escura)

Em 1969 a Internet nasceu. Ela tornou capaz de conectar qualquer ser humano na Terra com qualquer outro ser humano. Essa nova tecnologia tornou possível a troca de idéias entre estranhos e criar novas relações e redes de auto-crescimento.

Também em 1969, os cientistas Robert Edwards e Patrick Steptoe publicaram os resultados de seus sucessos em experimentos de fertilização in vitro.[xviii] Desde então, as mulheres dão à luz a seus próprios óvulos ou a óvulos fertilizados por uma doadora com o DNA dos cônjuges ou de estranhos. A engenharia genética in vitro está agora se espalhando rapidamente.

Estas tecnologias modernas são consistentes com textos antigos que descrevem os seres humanos sendo geneticamente misturados com outras espécies.[xix] Neste momento, não está fora de razão que os terráqueos modernos podem ser híbridos, misturados com seres de outros lugares do universo.

UMA NOVA VISÃO COSMOLÓGICA DE MUNDO

Alguns pensadores místicos estão esperando por uma intervenção externa dos ABs para salvar os seres humanos de nossos comportamentos auto-destrutivos. Mas, a menos que suas intenções sejam de tirar proveito da estupidez da humanidade, os ABs haverão de reconhecer que os seres humanos têm de assumir a responsabilidade de resolverem seus próprios problemas.

O passado humano destrutivo e nossa consciência atual resultaram na feia história resumida acima. Esta história é a projeção do espelho de nossas mentes retorcidas. Os seres humanos estão agora desafiados pelo dilema da sobrevivência que todas as espécies inteligentes que conseguem avançar enfrentam em algum momento de sua evolução.

Irmãos no bombardeamento russo em Gori, na Geórgia, 9 de Agosto
de 2008, fotojornalista Gleb Garanich, agência Reuters. 

Nestas circunstâncias, a manutenção de duas cosmologias de um olho só – o criacionismo e o cientificismo – é uma estratégia suicida para a sabedoria do Homo Sapiens. Se queremos uma espécie saudável ​​e progressista, devemos desenvolver uma nova visão de mundo que sintetize os fatos recuperados da história antiga e os campos férteis de uma nova ciência multidimensional.

Neste momento é hora de começar uma espécie de auto-diagnóstico, seguindo os três passos apresentados acima: (1) faça um teste de realidade sobre as supostas interações com os ABs; (2) submeta-se a uma revisão crítica das origens históricas das religiões sobrenaturais; (3) crie uma nova visão dos seres humanos a partir de um novo universo completamente consciente.

O futuro da nossa espécie adolescente está nas mãos de pessoas como você!

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PAUL VON WARD, MPA e MSc, cosmólogo interdisciplinar, é autor de “Children of a Living Universe: Discovering Our Legacy Will Change Our Future” (Filhos de um Universo Mutante: Descobrindo Nosso Legado Mudará o Nosso Futuro”, da editora Hampton Roads Publishing), 2014, “We’ve Never Been Alone: A History of Extraterrestrial Intervention” (Nunca Estivemos Sozinhos, uma História da Intervenção Extraterrestre), 2011, “The Soul Genome: Science and Reincarnation” (A Alma do Genoma: Ciência e Reencarnação), 2008, e outros livros e artigos. Com viagens a 100 países, suas lentes culturais são largas o suficiente para lidar com muitas realidades. Durante 20 anos, Paul tem se concentrado em provas de inteligência não-humana em um universo multidimensional. Sua pesquisa inclui a consciência humana e não-humana e a influência de seres avançados (ABs) sobre o desenvolvimento humano. Ele estuda as reações à intervenção dos ABs e o papel da humanidade entre as muitas espécies. O e-mail de Paul é paul@vonward.com  e seus sites são: www.vonward.com e www.reincarnationexperiment.org

Paul Von Ward nos exorta a abraçar um novo e arrojado modelo da existência humana, que explica nossas origens celestes, capacidades multidimensionais e destino, como co-criadores conscientes da auto-aprendizagem e auto-correção do universo. Filhos de um Universo Mutante está disponível em todas as boas livrarias australianas e lojas online.

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[i] Cosmologia: Um ramo da metafísica que trata da natureza do universo e seus seres. Ramo da astronomia que estuda a origem, estrutura e evolução do Universo a partir da aplicação de métodos científicos.

[ii] Tenho lutado com estas três perguntas em meus três livros que lidam com uma nova cosmologia.

[iii] Lista das guerras e dos disastres antropogênicos por quantidade de mortes, em Inglês: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_wars_and_anthropogenic_disasters_by_death_toll

[iv] Blog "Protocolo da Extinção", em Inglês: http://theextinctionprotocol.wordpress.com/category/mass-animal-deaths!

[v] O termo “planetas Goldilocks” (planetas Cachinhos Dourados) sugere “não muito quente nem muito frio”, apenas justo. Os cientistas agora especulam que existem milhões ou até bilhões de planetas Goldilocks. Na história infantil de Cachinhos Dourados, uma menina entra na casa de 3 ursos enquanto eles estão fora e reclama de tudo primeiro para depois satisfazer-se.

[vi] “We’ve Never Been Alone”(Nunca Estivemos Sozinhos) de Paul Von Ward, 2011, editora Hampton Roads Publishing.

[vii] “Children of a Living Universe” (Filhos de um Universo Mutante) de Paul Von Ward, de 2014, editora Hampton Roads Publishing.

[viii] Leia pano de fundo, em Inglês, em http://vonward.com/images/SpandaWVEssay_VonWard.pdf

[ix] A era atual é geralmente usada para cobrir o período da história começando a cerca de 2.100 anos atrás.

[x] Outras culturas baseadas em religiões sobrenaturais do Ocidente tem também suprimido informações de seu próprio povo historicamente e negado a história real dos deuses.

New Dawn de setembro/outubro de 2014

[xi] Essa história é corroborada como “Nós Nunca Estivemos Sozinhos” (We’ve Never Been Alone) publicado pela editora Hampton Road Publishing.

[xii] Leia pano de fundo, em Inglês, em www.vonward.com/images/SpandaWVEssay_VonWard.pdf

[xiii] Isto não se aplica a algumas culturas asiáticas que acreditam no processo de reencarnação.

[xiv] A história das visões de mundo natural modificando-se para mundo sobrenatural é descrita em “Nós Nunca Estivemos Sozinhos” (We’ve Never Been Alone) escrito pelo autor deste artigo.
[xv] O campo da consciência não-humana envolve pessoas que tiveram contato com seres não-humanos (físicos e de outras dimensões), pesquisadores da NDE (“Near Death Experiences”, Experiências Após a Morte), telepatia, visão remota, mediunidade, bem como envolve também alguns neurocientistas e psicólogos.

[xvi] Nosso Legado Solarian; Deuses, genes e consciência; e The Soul Genoma . Os dois primeiros têm agora novas edições revistas. (Solaria era um planeta ficcional habitado por humanos na série Fundação e Robot de Isaac Asimov. Aparece principalmente no “The Naked Sun” (O Sol Nu), e em menor grau em alguns romances posteriores.)

[xvii] Aconteceu várias décadas antes de realmente nos encontrarmos, depois que seus muitos livros e minhas próprias obras se sobrepuseram em apresentações em conferências.

[xviii] Criando Embriões Visívelmente, em Inglês, http://www.hps.cam.ac.uk/visibleembryos/s8_2.html

[xix] Zecharia Sitchin publicou “Genesis Revisited” (Revisitando a Genesis) em 1990, juntamente com outras obras antes e depois. 

Revista New Dawn, Edição Especial Vol. 8, No. 4, páginas 55 a 60 www.newdawnmagazine.com