sábado, 8 de novembro de 2014

Brazil Desgraçado

Então vocês acham que estão vivendo no pior país do mundo? Pois vejam isso.

Notícias Positivas de Través


Eles estão em toda parte, Londres.
Notícias negativas para o mundo, positivas para o Brasil porque mostra que Dilma não mente quando diz que o Brasil passa por um reflexo da economia mundial que vocês fazem questão de não enxergar.

Quer saber porque vocês não conseguem enxergar? Veja como é dada esta notícia pela Globo. Vídeo sobre passeata que termina em confronto em Londres:

http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/t/edicoes/v/passeata-termina-em-confronto-com-a-policia-em-londres/3746146/

A outra reportagem sobre as chuvas na Itália logo em seguida no mesmo bloco demonstra a tática da mídia brasileira que é utilizada de propósito para diminuir o impacto da notícia em Londres, uma das cidades idolatradas pelos brasileiros. 

Vocês nem sonham com as técnicas de manipulação das mentes das quais são vítimas inconscientes todos os dias. Isso se chama lavagem cerebral, mas apesar de todo mundo hoje em dia saber o que isso significa e quem causa isso, até por causa dos protestos populares, todo mundo continua sendo lavado e aparentemente gostam de uma boa esfregadela com sabão. Até eu mesmo caio nessa, não pensem que sou tão isento quanto desejo. Sou vítima também do exagero das teorias de conspiracão que chegam ao cúmulo de levantarem uma lebre de que certa primeira dama seria uma transsexual! Sabe aquela pessoa resfolegando e segurando-se num pau pra não naufragar numa tempestade marítima? ... quero dizer, numa táboa, numa bóia, num destroço, num mastro... ah, desisto! Sou eu! E você? Tá segurando mais forte do que eu?

Notícias em Inglês

Bruxelas, Bélgica


Bruxelas, foto AP de Geert Vanden Wijngaert
Enquanto isso, num dos países mais pacatos da Europa e que raramente é notícia, a Bélgica, um dos paraísos europeus, acontecem protestos populares nas ruas contra as medidas de austeridade necessárias para conter a recessão que teima em não regridir. Eu falei r-e-c-e-s-s-ã-o! Agora no Brasil vocês sabem bem o que isso significa. Então a Europa pode, o Brasil não pode? Dois pesos e duas medidas.

O Brasil atravessou todo este período de vários anos de recessão européia e norte-americana sem ser tocado por ela, mas ninguém notou de propósito. Perversos!

Porém ninguém é de ferro e chega a um ponto em que finalmente se é tocado pelo problema dos outros. Só que é preciso vocês saberem interpretar as notícias filtradas pela sua mídia maravilhosa a fim de conseguir colocar sua cabeça no lugar e deixar de ser marionete, ou então, tem que viajar, mas saiba que dois dias ou até mesmo dois anos num país estrangeiro ainda não é tempo bastante pra você cair na real e aprender a escolher e interpretar as notícias. Pois até o The Economist hoje em dia não é mais confiável. Ele vira a casaca como quem troca de roupa, parece até político e eleitor brasileiro.

Polícia da Bélgica responde aos protestos da população contra a austeridade do orçamento em Bruxelas:

http://www.news.com.au/world/europe/belgian-riot-police-respond-to-budget-austerity-protest-in-brussels/story-fnh81p7g-1227115399268

Berlim, Alemanha


Recorrentes greves de trens, Alemanha, foto AFP de Chistof Stache
E na maravilhosa Alemanha, o país em melhor condição econômica através desta longa recessão européia durante estes anos, o povo também se manifesta contra uma greve de motoristas de trens que já leva 4 dias, causando transtornos diversos à população de Berlin. Esta é mais uma greve de uma sequência de 6 durante 9 meses (e este detalhe particularmente escutei na rádio ABC ontem, no carro), que incluiu uma greve de trabalhadores no mês passado.

Greve dos maquinistas de trens na Alemanha por aumento de 5% nos salários e menos horas de trabalho:

http://www.bbc.com/news/world-europe-29960622 

http://www.morganton.com/news/business/ap/german-train-drivers-union-calls--day-strike/article_9827b6c2-b48a-5d36-908f-489af7c86997.html

G20, Austrália


Foto fictícia manipulada do G20 em julho de 2012 (News Ltd), para
dar uma idéia de como será o encontro em Brisbane em novembro 
de 2014.
Enquanto isso, o principal assunto a ser debatido na reunião do G20, este ano em Brisbane, Austrália, em 15-16 de novembro de 2014, será a sonegação de impostos pelas maiores corporações mundiais, entre elas a Google, Facebook e Apple. 

E então, você ainda acha que no Brasil os ricos são menos taxados do que no "G20"?

Benefícios não-declarados da sonegação de impostos:

http://www.abc.net.au/news/2014-09-23/berg-the-unspoken-benefits-of-tax-avoidance/5762176

Países do G20, sem precisar consultar Wikipedia:
  1. África do Sul
  2. Alemanha
  3. Arábia Saudita
  4. Argentina
  5. Austrália
  6. Brasil
  7. Canadá
  8. China
  9. Coréia do Sul
  10. Estados Unidos
  11. Franca
  12. Índia
  13. Indonésia
  14. Itália
  15. Japão
  16. México
  17. Reino Unido
  18. Rússia
  19. Turquia
  20. União Européia
Nantes e Tolouse, França

Protestos em Nantes, França, foto APF de George Gobet
Protestos violentos entram em erupção na França contra brutalidade da polícia. 


Bombas de borracha e gás lacrimogêneo contra garrafas de ácido e pedradas. Motivo: morte de um militante ativista ambiental causada pela polícia durante protesto contra a construção de uma represa. A represa não se chama Belo Monte. E então, vocês ainda acham a polícia brasileira a mais violenta do mundo?

Notícias Positivas


Morrendo de Rir, instalação do carioca Marcos Chaves, na exposição
Evento, no palácio da Aclamação, Salvador, em dezembro de 2010.
Olha que esta notícia é velha, de novembro de 2010! Ela diz que a Austrália tem muito a aprender com as favelas brasileiras. 

Não ria.

Ela ainda compara as favelas brasileiras com Vancouver, no Canadá, considerada entre as melhores cidade do mundo.

Quer parar?

Experts em planejamento dizem para os australianos se favelarem como o Brasil

http://www.abc.net.au/news/stories/2010/11/16/3067719.htm?site=brisbane

Especialista em planejamento urbano diz a dois urbanistas que eles podem aprender muito com as favelas do Rio de Janeiro, quando se trata de construir as cidades australianas do futuro.

John Norquist, presidente do Congresso para o Novo Urbanismo do Congresso dos Estados Unidos, está em Brisbane para a Conferência sobre a Cidade do Futuro.

O ex-prefeito de Milwaukee diz que crescimento de população significa alta densidade de vida e este será o caminho do futuro das cidades australianas como Brisbane, Sydney e Melbourne.


Favela do morro do Vidigal, Rio de Janeiro, ganha hotel de 5
estrelas depois de pacificada pela polícia brasileira (2012)
http://www.portaldoleblon.com.br/2012/05/22/morro-do-vidigal-
ganha-hotel-cinco-estrelas/
Norquist aponta para as favelas do Rio de Janeiro como exemplos de comunidades funcionais e diz que os acordos informais feitos nas favelas são um bom modelo de como os conselhos de comunidades podem melhorar as leis de zoneamento.

"Para lhe dar um exemplo, vejamos onde você encontra um plano muito rigoroso, como na capital do Brasil, Brasília, em que a maioria das ruas é esquematicamente separada e toda a vida também é separada, tendo sido planejada com base no modelo utópico que foi predominante na década de 1950", disse ele.

"A capital do Brasil é um dos lugares mais sem vida na Terra. Os restaurantes e as casas noturnas, e assim por diante, que você encontra no Rio jamais vai achar em Brasília. Você vai encontrá-los, sim, nas favelas dos arredores de Brasília."

Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília, foto de
Felipe Bittar
"Desse modo, os planejadores precisam aprender sobre a forma como os seres humanos organizam suas vidas informalmente quando não existe um plano."

Norquist diz que cidades com planejamento de transporte e sustentabilidade em mente é apenas "um remédio conveniente, uma verdade inconveniente".

Ele diz que as cidades australianas eram corretas antes da Segunda Guerra Mundial, mas desde então, o planejamento levou-as à expansão urbana, o que significa que as pessoas foram forçadas a contar com mais carros.

"O desenvolvimento pré-Segunda Guerra Mundial foi construído de forma compacta e ao redor do trânsito", disse ele.

"No período pós-guerra, houve um tempo na Austrália - não tão longo e tão devastador como o que aconteceu nos EUA - em que o povo experimentou uma expansão exagerada."

Norquist diz que urbanismo não significa o fim de possuir-se um carro e de ter-se um churrasco de quintal.


Canberra, planejada capital da Austrália, cidade que todo mundo
detesta. Boa para criar crianças, entretanto.
"Há um entendimento no mercado imobiliário dos EUA de que urbanismo tem cada vez mais valor, e que urbanismo cria um monte de variedades de opções", disse ele.

"Mesmo em nossas áreas mais suburbanas na borda das áreas metropolitanas há uma conversa sobre a construção de pequenos centros que sejam tranquilos, onde as pessoas possam aproveitar a vida, onde possam encontrar seus amigos e ter uma função social e também uma função de mercado de varejo.

"A idéia de ter apenas comunidades construídas em torno de carros como principal característica, com estradas e estacionamentos gigantes, não é mais o suficiente para as pessoas. Elas querem mais."


Subúrbio estilo "paraíso" no oeste de Sydney
Nos Estados Unidos, há entre 35 e 40 milhões de casas novas que deverão ser construídas nos próximos 30 anos e a Austrália está definida a seguir um caminho similar.

O Sr. Norquist diz que Vancouver no Canadá - uma cidade com boas avenidas e bom trânsito - é um modelo perfeito para as grandes cidades da Austrália.

"Ela não tem nenhuma via expressa e é muito bem sucedida em tudo sem isso."

"Tem sido a cidade mais bem sucedida no Canadá em termos de crescimento e de valor de propriedade adquirida por uma população crescente, mas ela própria parece muito satisfeita com a crescente densidade da cidade.

"É uma grande cidade turística, é uma grande cidade econômica, que tem produção e tem todos os tipos de coisas que faz bem a uma grande cidade."

Forbes

As últimas eleições do Brasil desenterraram o velho ditado do brometo ("bromide"): O Brasil tem um grande futuro, e assim sempre será. Este populoso país, rico em recursos, do tamanho de um continente aparentemente fez enormes progressos depois de passar por uma crise financeira desastrosa no final dos anos 90. Em 2010 seu PIB cresceu para 7.o lugar no mundo.

Mas ainda tem muitos problemas a resolver.

Forbes sugere a Dilma o seguinte:


Dental Dilma, com unhas e dentes para derrotar a
teimosa inflação
Começar um negócio. Abrir uma empresa legal no Brasil é como como travar uma batalha de obstáculos, é-se obrigado a passar por 11,6 procedimentos diferentes, o que, em média, leva um total de 83,6 dias ou quase 3 meses. Não admira que o Brasil tenha uma economia informal tão grande. Dilma deve mirar-se no exemplo da Nova Zelândia, onde um novo negócio pode ser configurado em um único dia, através de umas tecladas num computador. Uma enorme fonte de corrupção assim seria varrida do mapa.

Obter alvará de construção. Esta área mostra um retrato verdadeiro de como é difícil fazer as coisas no Brasil. Em comparação com o resto do mundo, o Brasil é atroz: Cada projeto requer 18,2 procedimentos (contra 11,9 nos países desenvolvidos), que levam 426,1 dias (1 ano e 2 meses contra 149,5 ou 5 meses em países desenvolvidos) para se adquirí-lo.

Registrar propriedade. No Brasil é preciso passar por 13,6 procedimentos para se registrar uma propriedade. Compare isso com outras nações da América Latina e do Caribe, onde a média é 7 procedimentos. Direitos de propriedade robustos são essenciais para o progresso. Rousseff deve consultar Hernando de Soto, do Peru, maior especialista do mundo sobre o assunto.

Pagar impostos. Não é nenhuma surpresa que o Brasil seja cheio de impostos e taxas. Das 189 economias que Doing Business examinou, o Brasil ocupa a 177.a posição nesta categoria. A pesquisa estima que é preciso espantosas 2.600 horas por ano para cumprir com todas exações (ato de pagar ou receber impostos) do Brasil. Uma simplificação radical iria fazer milagres para drenar um pântano de corrupção e trazer empresas das sombras para a economia real. Hong Kong e Cingapura são modelos que Rousseff deve examinar.


"Matar" pode não ser exatamente a palavra necessária para este
dragão: Dilma na cerimônia alusiva à viagem inaugural do navio
Dragão do Mar e batismo do navio Henrique Dias no Estaleiro
Atlântico Sul, em Ipojuca - PE, 14/04/2014. Sim, o Brasil, país mais
rico do mundo em recursos hídricos, também entrou na era da
construção pesada de navios. Apenas um governo como este foi
capaz de tal fa
çanha. Mas ninguém nota. Navio? Para que serve
isso?
Existem outros dragões a serem mortos, incluindo os cartéis internos que sufocam a concorrência e as regras que restringem o investimento estrangeiro direto.

Finalmente, há uma área absolutamente crucial capaz de promover ou quebrar o Brasil ou qualquer outro país:

A política monetária. Uma das idéias mais destrutivas da era moderna é a noção keynesiana de que você pode dirigir uma economia como ao volante de um carro - manipulando o valor da moeda de um país. Isso é como pôr a carroça à frente dos bois. O dinheiro mede o valor de produtos e serviços e facilita o comércio. A idéia de que imprimir mais dinheiro estimula o crescimento econômico sustentável é tão insípida como a gestão de um restaurante acreditando que o aumento do número de vales-refeicão vai aumentar o número de clientes que, por sua vez, colocam mais entraves para se verificar.


Macaco Sócrates, do programa humorístico
"O planeta dos homens" (1976/1982), que cunhou
a famosa frase de efeito "só queria entender".
Ele também queria bem a cunhado...
A inflação tem sido a ruína da economia do Brasil. Para iniciar uma era de estabilidade genuína e o real ganhar a confiança de seu povo e investidores estrangeiros, o governo do Brasil deve começar por atrelar firmemente o real ao dólar dos EUA e aprender a manter essa proporção fixa. Rousseff deve estudar como Hong Kong, através de um sistema de currency board, amarrou sua moeda ao dólar norte-americano há mais de 30 anos. Sua relação sobreviveu à brutal crise econômica da Ásia em 1998, quando as moedas vizinhas entraram em colapso.

(Veja o novo livro de Steve Forbes 'Money: Como a Destruição do Dólar Ameaça a Economia Global' e o que podemos fazer sobre isso).

So Queria Entender...

Dinheiro Impressionante ou Impressão de Dinheiro? 

Sobre o ítem "A Política Monetária" no artigo acima do Forbes, esse é o assunto que enche a boca da oposição, porém a economia dos Estados Unidos não está nem um pouco melhor atualmente, diz Fabian Calvo. A única coisa que mudou foi a escala sem precedência em termos de impressão de dinheiro injetado na economia:

http://usawatchdog.com/unprecedented-money-printing-injected-into-economy-fabian-calvo/

Oi, é pra imprimir dinheiro ou não é para imprimir? USA pode, Brazil não pode. Dois pesos, duas medidas.

Mas quem diabos é Fabian Calvo?


Livro do Calvo
http://fabian4liberty.com/

Calvo hospeda o site constitucional de informações Fabiano pela Liberdade. Há muito boa informação e análises de graça lá. Ele também é o autor do livro "The Global Economic Reset" (Reinicializando a Economia Global).

Seu site não é sobre o jogo dos Republicanos e Democratas norte-americanos (dois únicos partidos quase iguais, o mesmo que a Austrália com o Labor e o Liberals, onde os outros partidos praticamente não existem), que estão ambos destruindo nosso país, mas em vez disso é um site de notícias e blog que fornece as ferramentas e capacitação necessárias para derrubar as elites políticas e globais.

Ele escreve em seu perfil: Sou um candidato sedento da verdade, um pai que se dedica à sua família e um patriota que está trabalhando duro para se orgulhar do seu país.

Carapuça: chapéu de condenado a decapitação na idade média.
Nada que alguém queira vestir propriamente...
Aviso aos Navegantes

Lembrem-se de que, quando falo "vocês", não significa que todo mundo tem que vestir a carapuça. 

Acho que não é preciso eu falar isso, mas falei assim mesmo, para aqueles que precisam de tudo muito bem explicadinho pois bom senso e sarcasmo é algo que se adquire com o tempo e vivência em meios um pouco mais intelectuais. 

Não que eu viva neles...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários são moderados para evitar a destilacão de ódio que assola as redes sociais, desculpem.