terça-feira, 4 de novembro de 2014

Eu Sou Como Tu

Gosto quando encontro alguém que pensa como eu. É muito difícil isso acontecer, é muito raro. A revista GoodWeekend do jornal The Sydney Morning Herald publicou um artigo sobre o livro "What Days Are For" (Para que Servem os Dias) de Robert Dessaix, editando um extrato do livro sobre um casal incomum.

Robert Dessaix no caso contra o casamento gay, que no jornal saiu com o título de "Unholy Matrimony" (Matrimônio Desconsagrado):

http://www.smh.com.au/good-weekend/robert-dessaix-on-the-case-against-gay-marriage-20141101-116vlb.html

Você está convidado a se encontrar com Robert Dessaix no 
lançamento de seu livro What Days Are For (Para que Servem os Dias) 
na livraria Bekerlouwn Paddington, no dia 20 de novembro de 2014.
Trata-se de um casal australiano de gays masculinos que são contra casamento gay. Exatamente o que penso. Ora, se sou contra casamentos entre casais ditos normais, também não vejo o menor cabimento entre casais ditos gays. 

Eu mesmo não casei. Quer dizer, tudo o que fizemos foi oficializar nossa união no registro civil, depois que ela já estava estabilizada e mostrava futuro. Acabou sendo poético por causa do lugar que escolhemos, um sobrado histórico, dando as costas para o belíssimo mar tropical em seus 50 tons de verde e um imenso céu azul numa bela manhã de sol claro de verão. 

Para lá só foram os padrinhos e alguns parentes que resolveram ir por conta própria. Apenas um amigo meu se auto-convidou, e por causa deste ato, ele galgou um degrau importante em direção à minha alta estima, pois apesar de eu não dar valor à ocasião, foi uma grande deferência de sua parte largar o trabalho para ir me testemunhar. Meus outros amigos me conhecem, sabem como eu sou, não preciso me desculpar de não havê-los convidado. Era só um ato legal, que no fim quase pareceu um casamento, por causa das pessoas presentes, uma multidão... parentes dos outros casais.

Casamos no civil, mas não no religioso. Acho festa de casamento a coisa mais cafona do universo, mas isso não quer dizer que não tenha estado em várias delas na minha vida. Faço o sacrifício pelas pessoas amigas e procuro até me divertir e curtir os comes e bebes. 

Casamento só tem sentido se você é um príncipe casando com uma princesa, que é para os reis apresentarem os futuros herdeiros do trono ao mundo, então eles convidam todas as pessoas importantes de cada corte, que são centenas de nobres, e para que eles não percam a viagem e fiquem entediados, uma enorme festa é organizada com um imenso banquete. Mas se você está lendo meu post, você não é um príncipe ou princesa. E se você é um príncipe que gosta de príncipes, então deve fazer uma festa também para cada bebê adotado, para apresentar os herdeiros às cortes. Minha mente gosta muito de entrar em parafuso...

E aí, qual de vocês é o garfo?
Pois bem, este casal de gays maduros descreveu sua relação de uma forma tão soberba, tão digna, tão natural, que sinceramente, ser gay assim até que dá pra se considerar. Trata-se de dois amigos, porém amigos com bônus (bônus pra quem gosta, é claro). Ambos já tinham vivido suas vidas quando se conheceram, como disseram, ambos já estavam sofridos e não tinham mais nenhum interesse em nada romântico.

Eles ficam indignados com os gays procurando ser iguais aos não gays, o que inclui quererem casar. Ele diz que eles não deviam querer ser iguais, porque as festas de casamento podem ser românticas, mas o casamento em si não é, e todo mundo sabe disso. Portanto, como é que se deseja ser igual a quem faz a besteira de casar? 

Bem, diga-se de passagem que meu "casamento que não foi um casamento" tem superado todas as expectativas... minha intenção era não casar de jeito nenhum porque sou da era hippie e pensava que, se estivéssemos juntos, seria porque queríamos e não porque estávamos obrigados por um papel assinado ou um compromisso social e familiar, mas levando em consideração o lado da mulher, cuja carga é mais pesada para enfrentar uma relação sem casar, e também para no futuro livrar os filhos do bullying na escola por terem nomes diferentes dos pais, resolvi fazer o sacrifício por mim também, pela mulher e pelos filhos.

Um simples espermatozóide tem 37.5 MB de informação de DNA
dentro dele. Isto significa que uma ejacula
ção normal representa uma
transferência de dados da ordem de 1.587 GB em apenas 3
segundos... e você pensava que 4G era rápido... isso é uma puta
quantidade de informação pra se engolir!!!
Este casal inusitado diz que antigamente os gays tinham orgulho de serem diferentes. E agora, eles querem ser ordinários, iguais a todo mundo. Eles lamentam muito estas atitudes. Ambos estão juntos a 30 anos, e no dia em que um deles perguntou ao contador se devia contar para o fisco sobre sua relação de longo prazo uma vez que a lei para casais estava mudando, ele disse que sim, e foi a partir dalí que eles passaram a receber menos benefícios porque sua relação se caracterizava como a de casal, e consequentemente, com menos direitos. Tome essa. 

Isso depois do departamento do governo ter esmiuçado a vida deles ao ponto de perguntarem minúcias como o jeito e lugar onde eles dormiam. Suponho que não tenham sido tão indiscretos quando a faca da ilustração aí em cima.

Como a maioria dos australianos ateus, eles não dão a mínima para aprovações "divinas" e proclamam que cada um deve fazer o que quer, porque Deus nunca fez nada com relação aos cataclismas, pragas e desastres naturais, então porque dever-se-ia lhe dar satisfações de nossas escolhas?

Eles não sabem que os cataclismas tem uma função, e que quem sofre por esse intermédio também tem contas a pagar. A coisa não é de graça assim, o sofrimento não é sem razão.

Monstrinho bonitinho, sinal dos tempos
Eles também dizem que nenhum dos dois caiu de amores um pelo outro. Eles foram se conhecendo, e ao longo do tempo foram construindo a amizade. Sua relação é espiritual, relação do coração. Eles nem tocam na parte física, tamanha é a discreção. Se conheceram pelo Grindr, quer dizer, a versão mais antiga que constava de uma coluna com anúncios numa revista. O que atraiu o outro foi a menção à preferência por um tipo "mediterrâneo". 

No Grindr hoje em dia as pessoas são muito mais diretas e racistas, escrevem logo "no Asians" ou "no blacks" (asiáticos não, negros não) nos perfis, segundo uma reportagem que li sobre o recrudescimento do racismo no mundo pelas redes sociais.

Para quem não sabe, o Grindr é um aplicativo de telefone celular que mostra onde tem gay querendo transar num raio de 10 metros. Certa vez me enviaram um vídeo em que dois caras estavam num café conversando enquanto um havia combinado com outro através deste aplicativo. Quando o terceiro chega todo sorridente para o amigo daquele que havia marcado, ele diz, não é ele, sou eu. O sujeito olha para ele com desprezo, não diz nada e vai embora. Segundo textos em Português, a coisa é pior ainda do que isso mas muitos merecem. Eles mentem de tudo quanto é jeito, até nas fotos dos perfis.

Voltando ao casal do artigo, eles lembram que casamento é um sonho da classe média norte-americana da década de 50, em outras palavras, ultrapassado e falso.

Homem e Mulher
E aí, quem é o ativo? O que está puxando. Vocês já notaram que
o homem "puxa", a mulher "é puxada"? Isso é incrivelmente natural e
mais uma diferença entre os sexos, bastante sutil. Porque as 

pessoas são obcecadas em saber quem é quem na relação homo?

Outro dia estava conversando com minha mulher sobre as diferenças entre homens e mulheres, assunto que gostamos muito de explorar nos observando a nós próprios. Ambos somos muito igualitários, mas não podemos deixar de notar que somos diferentes em vários aspectos, senão todos. Fora a diferença de personalidade, por exemplo, ela é prática e pé no chão, eu sou voador e relaxado, não podíamos ser iguais, pois não daria certo. Nos completamos em todos os pontos.

Apesar de não fazermos de jeito nenhum o estereótipo de cada sexo, no final das contas acabamos assumindo nossos papéis naturalmente, como o de ser provedor, o conserta-tudo, e a mãezona com mania de limpeza.

Pois bem, o assunto veio à baila porque esta semana descobri o significado de uma palavra inglesa bastante exdrúxula: "cleavage". Ela significa o encontro dos dois seios da mulher, o que elas adoram mostrar, sempre adoraram, e adorarão para todo o sempre, por meio dos decotes.

Um "cleavage" pra vocês...
Foi quando falei pra minha mulher que desde que eu era um bebê que admirava aquelas formas. Bem, talvez a partir dos 4 anos, não sei. Daí continuei dizendo que uma das coisas mais difíceis para um homem é desgrudar os olhos daquelas montanhazinhas. Para nós, é um verdadeiro martírio fazer que não nota um decote de uma mulher. Mas elas pisam na gente, estraçalham... por isso cobriram tudo no Islã...

E quando o cara tem grandes peitorais desenvolvidos, ele também tem um "cleavage". Porém, existe imensa diferença entre os seios femininos e os "seios" masculinos. O homem não sente nada ali, mas a mulher...

Daí continuamos dizendo que, se a mulher mostra, é porque quer ser notada, e se quer ser notada, ela quer ser estrupada, a propósito daquela celeuma que ocorreu outro dia no Brasil quando umas mulheres andaram fazendo protestos de top less nas ruas a fim de mostrarem o que quiserem e isso não quer dizer que elas estão a fim, que é pra os homens olharem mas não tocarem, apenas pra ficarem se lambendo como cachorros diante de um forno de assar galetos.

Vitrina de cachorro
Ora, estão a fim sim. Daí continuamos nossa conversa, eu e minha mulher, notando que os homens não fazem a mesma coisa. O máximo que eles fazem é mostrar os músculos através de uma T-shirt ou camiseta de malha apertada, mas aí eles estão mostrando mais é uns para os outros do que para as mulheres, pois elas não dão valor a isso, ao contrário, as espanta. Minha mulher então acrescentou que se eles usarem calças apertadas, dificilmente alguém ainda vai notar alguma coisa ali no meio. E eu acrescentei que se eles ressaltarem o bum-bum, não vai prestar não, pois vai atrair os outros, e isso é o que eles não querem de jeito nenhum.

Estas teclas estão enganchadas... eu nem estou teclando!
Emprego na Austrália

Veja esta notícia publicada hoje no site ABC online.

Vítimas de curra por gangues lutam por compensação: dezenas de milhares apoiam a batalha de Katrina Keshishian para receber seus direitos.

http://www.abc.net.au/news/2014-11-05/support-for-gang-rape-victims-fight-against-compensation-cut/5867558

Mais de 70.000 pessoas colocaram seus nomes numa petição online de apoio às vítimas de curras por gangues cuja compensação foi drasticamente reduzida devido a uma mudança na lei do estado de Nova Gales do Sul.

Katrina tinha 20 anos quando foi currada depois de encontrar-se com um homem num clube de ligas de rugby em St Marys, no oeste de Sydney, em 2008. Ela disse ter tido sexo consensual com o homem, mas ele então convidou dois de seus amigos para segurá-la e currá-la.

Ela disse ao programa 7:30 da ABC TV que aplicou para compensação a vítimas-de-crimes e foi classificada como uma vítima assalto sexual de "categoria três", tornando-a merecedora de um pagamento de compensação mixuruca entre $50.000 e $100.000 reais. Vocês estão sacando o drama? Sua questão foi aprovada em junho depois de 6 anos esperando, mas então o governo do estado mudou os prêmios de compensação retroativamente para as vítimas enquanto os processos estavam correndo, e seu pagamento caiu para miséria de $30.000 reais.

Às 3 da manhã do dia 6 de novembro, 72.363 pessoas já tinham colocado seus nomes na petição dela, mantida no website Change.orgEla acusa o governo de "virar as costas para as ajudas com as quais eles se comprometeram" e clama pelo "pagamento das compensações às vítimas de crimes, no caso dela como sendo de 2008 quando o crime foi cometido". Nada de abatimento, assim não valeu à pena o risco.

Encurtando o artigo, a garota disse que tem pago muito dinheiro por tratamentos psicológicos. Cerca de 24.000 vítimas também tiveram suas compensações reduzidas no ano passado quando a lei foi modificada. O que levou ao corte das compensações foi o número de vítimas em franca ascensão. Havia quase $400 milhões de reais comprometidos com casos não resolvidos, e isso ia crescer para $80 milhões de reais por ano.

Contanto que se sintam superior aos homens, mais altas
Ora, sabemos que as australianas loiras adoram sair na noite de shortinhos curtíssimos mostrando aquelas pernas brancas enormes do alto de seus 1.80 m de altura em média em cima daqueles saltos em altura. Certamente elas não tem a menor intenção de seduzir os homens por aí, apenas "se sentem bem bangolando assim". 

Fotografia às Avessas

Voltando à conversa que eu estava tendo com minha mulher, daí eu falei que esta semana descobri uma exposição de uma fotógrafa na internet que andou tirando fotos de homens da cintura para baixo dizendo que as mulheres eram iguais aos homens pois costumavam olhar para aquela parte anatômica dos homens e esquecer que ali tinha um ser humano, só pelo prazer visual. Minha mulher falou que não é verdade, que não tinha graça, então eu falei que vi umas fotos e os caras estavam excitados por dentro das calças. Ela falou que mesmo assim não tem a menor graça pois mulher não gosta apenas disso, tem que ter mais.

Artista canadense Claire Milbrath fez uma exposição
fotográfica chamada "Groin Gazing" (De Olho na Mala)
para a Vice e está causando polêmica nos Estados
Unidos, onde se discute a nova feminista voyeur e o
homem objeto. Para quem não sabe, a mala do homem
é... bem, quem quiser vá no Google e descubra.
É, eu sei disso, e como sei. Como no personagem Míster Grey, do best seller 50 Tons de Cinza, ele é depravado e usa as mulheres com sado-masoquismo, mas no final cai de amores por uma especial e acaba fazendo só papai-e-mamãe, ou seja, passa a respeitar a mulher simplesmente porque se apaixonou por ela e acabou casando e tendo filhos, satisfazendo-se com a "normalidade". O sentimento melhorou o homem, ela colocou ele normal de novo, depois de ambos terem passado por várias etapas de suas taras, um dominador experiente e traumatizado e uma submissa que quase fica pra titia mas com personalidade de ferro.

Através da minha mulher fiquei sabendo da história e passei a admirar a obra (homem não lê este livro). Ela está no epílogo do volume 3. Dificilmente uma mulher lê esta trilogia e presta atenção no enredo, a única coisa que parece impressoná-la é as taras, as coisas que elas nunca fizeram e que sempre povoaram suas mentes cheias de fantasias. Minha mulher falou que é por causa do exagero de cenas sexuais que atrai as mulheres castas que só fazem isso na imaginação.

Para as mulheres que não precisam disso... ou seja, aquelas que amam, sempre amaram e conhecem bem o que é uma relação de amor, o livro é uma curiosidade apenas e o que ressalta é o enredo, a trama, os problemas emocionais.

Voltando às vestimentas, se compararmos como o homem se veste e como a mulher se veste, veremos que tudo o que elas vestem é para seduzir, enquanto tudo o que eles vestem é simplesmente roupas. Até mesmo no casamento, enquanto elas esbanjam dinheiro com vestidos deslumbrantes de uma noite só, os homens são todos iguais.

Com classe, mas sexy e desconfortável
Nas festas, grandes decotes na frente e atrás para compensar os vestidos longos, e isso quando eles não tem um corte na perna. Até mesmo usar saia já é um convite aos olhares indiscretos, loucos para pegarem um lance. Pegar um lance é uma vitória para dezenas de tentativas ao longo dos meses. Pegar o lance e mantê-lo na imaginação, no estoque de imagens recuperadas quando o homem quer se aliviar e não tem com quem. A internet tem divulgado que os homens que usam saias também não usam nada por baixo como tradição, como os escoceses, pra quem se interessa por esse assunto.

Como se não bastasse, não se trata apenas de roupas sedutoras, as mulheres acompanham suas vestimentas com trejeitos e atitudes sensuais que vão ao limite da insanidade. Elas se contorcem, requebram, naturalmente ou artificialmente, e assumem trejeitos que os travestis adoram imitar. Eles imitam a mulher no que ela tem de pior, mais artificial e mais superficial. 

Diferenças de atitude, não que essa seja exatamente sexy...
Nestas últimas semanas dei para notar os sapatos altos das mulheres que vão trabalhar se equilibrando e fiquei pensando como é difícil se locomover assim. Eles estão absurdamente altos!

Pus-me no lugar delas e fiquei imaginando como seria eu descer escadas com aqueles sapatos e andar pelas calçadas irregulares. É que chegou o verão, e com ele as mulheres não esperam um segundo, e botam as pernas de fora. 

Os homens, não botam. Aqueles sapatos me forçariam a me equilibrar e, com medo de cair, meu corpo com certeza daria algumas desmunhecadas e se contorceria desajeitadamente. Os braços teriam que compensar o equilíbrio, abrindo-se como umas asas vez por outra, e lá ia eu, como um transexual espaventoso, aproveitando o desequilíbrio para contrabalançar jogando os cabelos com a mão. É muito desconfortável, mas elas fazem esse sacrifício, e com certeza não é para impressionar as outras mulheres. Quer dizer, conheço uma que usa sapatos assim para impressionar outras mulheres, mas esta é uma LGBT estilo feminino.

O que os drag queens adoram imitar nas mulheres, a frivolidade.
Ainda não acabou. Ainda tem os cabelos compridos e jogados ao vento com guinadas da cabeça e olhinho revirado que nos deixariam tontos se tentássemos, e as maquiagens, os lábios vermelhos, as unhas enormes que não deixam digitar direito no computador nem pegar nas maçanetas direito, com medo de quebrar, largar a tinta ou arrancar o pedaço... Tem as meias para elas não terem friozinho mas mostrarem as pernas assim mesmo. Tem os soutiens para segurarem o que de outra forma cairia, e daí vem outra parafernália de truques e mentiras, como enchimentos como minha mulher me mostrou outro dia nas lojas e que os homens não entram e nem sonham que existem mas não sabem explicar porque broxaram na hora, e as operações plásticas, os silicones, as tintas nos cabelos, os cremes, os rímeis nos olhos para parecerem mais sedutores, e os biquinhos, os jeitinhos de sentar, cruzadinhas de pernas...

Convenhamos, a mulher é uma indústria, um trabalho imenso só para seduzir os homens, e depois elas não querem ser assaltadas sexualmente? A maioria de nós consegue se controlar, mas tem uns de nós que não. Não podem ser considerados culpados. Como é que se provoca e depois quer manter os cachorros presos nas correntes? Cadê as correntes?

Bebês de Garrafa

A devastação do espectro das desordens fetais por causa de álcool:

http://www.smh.com.au/good-weekend/bottle-babies-the-devastation-of-foetal-alcohol-spectrum-disorders-20141024-11bkk4.html

Outra reportagem da revista GoodWeekend denuncia que os filhos de mulheres que bebiam durante a gravidez crescem faltando um parafuso. Dá um exemplo de uma mulher que jamais assumiu responsabilidades de adultos, vivia na diretoria quando estava na escola, e a mãe é quem cuida de seu filho de mãe solteira. A menina levava dois meses para aprender o que outra levaria duas semanas. Um menino desse jeito provavelmente tem mais dificuldade de se controlar, e a culpa é mais da mãe do que dele próprio.

Todo homem reclama das mesmas coisas, levar pra jantar é uma
delas... não que às vezes não seja um prazer, se for numa
churrascaria...
Continuamos falando sobre as diferenças em que, para um homem, o ideal é uma transada e nada mais, porém para ele conseguir isso, tem que investir em jantares e passeios por semanas ou até meses, e quando consegue seu intento finalmente, tem que aguentar a mulher no seu pé que nunca mais vai largar. Ainda bem que a pior vingança de que fui vítima foram meus quatro pneus murchos...

Infelizmente para os gays, eles não são opção para os homens na falta de mulher, mas bem que seria bom pois eles sim se satisfazem com sexo casual sem compromisso. São fáceis, estão sempre disponíveis, não cobram, não precisam de jantar, só precisam de um beco escuro. Até mesmo as prostitutas de becos escuros são tremendamente perigosas, portadoras de doenças infames, e ainda cobram do mesmo jeito. Bem, doença por doença...

Eu queria ter sido como meu filho, arrumado a primeira namorada aos 14 anos, e continuado com ela para sempre, do mesmo top acadêmico e educacional. Mas infelizmente sou da época em que menina de família não transava, então fui empurrado para os prostíbulos, perdendo a virgindade da pior forma possível. Quer dizer, não foi da pior forma, pior seria se tivesse sido abusado sexualmente quando criança, algo que só agora, depois de velho, é que sei que acontece com tanta frequência e cada dia que se passa aumenta ainda mais ao ponto de ter virado moda.

Mas consegui sair da lama, me limpar, e retornar à graça divina, como Míster Grey retornou, uma vez que também achei a mulher certa.

E hoje, o que foi que você leu em Míster Grey, sweetheart? Alguma novidade para tentarmos? Quá, quá, quá, novidade sim, tentarmos não, darling. Não é preciso. Tem umas tais de umas bolas... quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá...

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