quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Feliz Natal. Quem Disse?

Assinale a alternativa correta, quem falou o quê?

  • 1) Não pensem que vim trazer paz. Vim trazer a espada. Vim causar a divisão entre filho e pai, filha e mãe, nora e sogra. Criar inimigos dentro da própria casa.
(A) Jesus de Nazaré
(B) Karl Marx
  • 2) No final das contas, será muito difícil salvar um rico.
(A) Jesus de Nazaré
(B) Karl Marx
    • 3) Venda tudo o que tem e dê aos pobres.
    (A) Jesus de Nazaré
    (B) Karl Marx
    • 4) Não importa o quanto você tem. Importa quem você é.
    (A) Jesus de Nazaré
    (B) Karl Marx
    Respostas: 

    • 1) (A) Jesus (Mateus 10: 34-39) 
    • 2) (A) Jesus (Lucas 18:18-30) 
    • 3) (A) Jesus (Mateus 19:21) 
    • 4) (A) Jesus (Mateus 6: 19-21)

    Todas as frases acima, de acordo com a Bíblia, foram ditas por Jesus. Marx talvez fosse um pouco mais moderado.

    É comum, entre fanáticos religiosos de direita, dizer que “comunistas comem criancinhas”. Por outro lado, é comum também que pessoas de esquerda digam que Jesus Cristo foi, se não o primeiro, um dos grandes socialistas do mundo.

    O teste acima circula já há algum tempo pelas redes sociais e, em semana de Natal, sempre viraliza. 

    E agora? Jesus Cristo parece mais comunista do que Cuba. Seu mundo caiu? 

    Vai pra Cuba!

    http://www.contextolivre.com.br/2017/12/quem-disse-isso-jesus-cristo-ou-karl.html

    http://blogdoitarcio.blogspot.com.au/2017/12/quem-disse-isso-jesus-cristo-ou-karl.html

    terça-feira, 26 de dezembro de 2017

    Que 2018...


    Lucy

    Amigo meu implica comigo e diz que ao invés de só ficar lendo a mídia alternativa e repetindo o discurso dela, eu deveria imergir em Cuba e na Venezuela para depois me meter de volta ao Brasil pra poder falar e me tornar um ativista online com credibilidade. Ora, críticas são sempre benvindas, então como foi que respondi?

    ... ele me chamou de ativista de sofá (chamada usada no canal um
    pouco ingênuo do Youtube chamado Parafernalha)
    Primeiro, não tenho a menor intenção de ser ativista online. Segundo, não se aprende sobre um país em algumas semanas de férias. Ele próprio vive num país da Europa e garanti que ele não conhece nem metade da cultura apesar de já viver lá por alguns anos. Jamais será o mesmo que ter nascido no país. Falei também que, quem conhece bem um Brasil não precisa de nenhum outro exemplo, chega.

    Também lhe perguntei se ele acha que vivo numa ilha paradisíaca só me divertindo com as peripécias dos "neguinhos" de um país exótico do outro lado do planeta. Ante sua crítica às minhas críticas às elites nacionais, falei que faço parte da tal elite (e ele também) e por isso conheço a fundo não só o seu discurso de coxinha como também as fontes de todas as mazelas nacionais profundamente (mas não tão profundamete quanto Jessé de Souza). Dá pra imaginar o nojo da sofisticada cafajestice e patifaria que carreguei durante minha doce juventude? Ah, dá não...


    Falei que basta eu me virar de lado que tem amigo ou parente proferindo os imprompérios característicos da ascenção do nazismo da direita coxinha, e que minha esposa fala todos os dias com a família e os amigos no Brasil, o que inclui os meus amigos (através das esposas deles), sem falar que notícias também emergem dos eventuais Facebook conectados com nossos filhos que nos repassam quando tem notícia relevante como a ameaça de suicídio da filha de um quasi-irmão anteontem (tudo não passou de um trote de muito mal gosto que preocupou deus e o mundo no exterior, pois nos países afluentes não se brinca com estas coisas que são muito sérias, dado o imenso grau de suicídios anualmente que assolam estes países). Ficamos todos de prontidão e quando liguei para este quasi-irmão, ele já sabia do que se tratava e tratou de explicar que não tem adiantado os anos de reprimentas à irresponsabilidade online da filha, bem típica das classes médias coxinhas brasileiras atuais, que ela não muda.

    Falei que além da minha esposa receber os relatórios diários via WhatsApp ou telefonemas diretamente do Brasil (de 40 a 70 por dia), ela também assiste à Globo online por assinatura todos os dias, os jornais e as telenovelas (com as quais dá muitas risadas), e seleciona reportagens que me envia para que eu assista também quando as considera relevantes. Além disso ela também assiste a todos os telejornais australianos durante o dia e a noite, todos os dias, o dia inteiro, tornando-a especialista nos "affairs" da Austrália e de tudo o que há de ruim neste tal paraíso, sobre o qual discutimos com frequência.

    Some-se a isso que atualmente ambos acessamos vários sites da mídia alternativa nacional diariamente, ávidos pelas verdades disseminadas por eles, o que podemos comparar pelo menos com o que sai na Globo, confirmando o que eles escamoteiam ou distorcem de propósito nas usinas de fake news (notícias falsas). 


    Começamos com o site mais geral, o Brasil 247, embora não possamos passar muito tempo nele porque ele atualmente exige deixar as toneladas de comerciais aparecerem, os vídeos se auto-iniciam sem nossa ordem, e logo eles impactam o computador fazendo parar tudo e ficar piscando, obrigando-nos a desligar os anúncios que podemos ou a página toda de uma vez. Se não deixamos os comerciais aparecerem, os vídeos também são negados. Em seguida passamos para os outros sites, menos agressores. 


    A pessoa humana usa 10% de sua capacidade cerebral. Imagine o que
    Lucy pode fazer com 100%. Filme de Luc Benson, 2014.
    São muitas as descobertas espantosas como os comentários de uma certa leitora que descobri ontem, 14/12/2017, os quais reproduzo a seguir.

    Lucy


    Uma pessoa cognominada "Lucy" costuma escrever barbaridades nos comentários da mídia alternativa, todas em letras maiúsculas e mencionando os artigos fontes na internet. Lucy trata-se de uma tremenda brasileira que, diferente de todos os outros, tem memória, sabe história e acompanha os fatos de longa data, ligando os pontos e exibindo uma visão bastante clara das amarrações que unem as moléstias de um Brasil profundamente doente e tomado por vermes de todos os tipos e matizes. Seus comentários foram a este artigo, Moro É Acusado de Ser um Criminoso Internacional:


    https://www.ocafezinho.com/2017/12/10/moro-e-acusado-de-ser-um-criminoso-internacional/comment-page-1/#comment-464727


    Diz minha mulher que ela parece ser uma senhora idosa, pois idosos não gostam de computadores e com frequência escrevem desse jeito, em letras maiúsculas, repetindo as frases sem muita ordem, e que por isso mesmo ela conhece a história do Brasil, mas também permance altamente conectada com a história atual sendo construída na atualidade. Envergonhado por sua tamanha perspicácia e me sentindo um imbecil de carteirinha desde que nasci, prometi a mim mesmo ficar cada dia mais atento aos fatos.


    Transformei suas letras maiúsculas em minúsculas no Word e tentei corrigir e ajeitar as ideias. Já que ela tem links para páginas da internet que são fontes do que ela constrói em termos de raciocínio, e através de pouca pesquisa confirmei que os links estão corretos, então resolvi não confirmar eu mesmo tudo o que ela escreveu e apenas reproduzo aqui mais pela lógica do que pela confirmação histórica, confiando em sua capacidade anônima. Aqui vai.


    A história se repete. Banestado, anos 90, governo de FHC. Operação
    Lava Jato, a partir de 2015, governo do PT e então PMDB. Valores
    desviados? Compare e enxergue o tamanho da trolha, meu camarada.
    Moro

    Sérgio Moro poderá ter o mesmo destino do juiz Pietro da “Operazione Mani Pulite” que ele copiou na “Lava Jato”. Pietro vendeu sentenças e delações seletivas (Moro fez o mesmo como provou o advogado Tacla Durán). Pietro blindou o partido do corrupto dono da emissora “RAI”, condenou inimigos de Silvio Berluscone e acabou por eleger Berluscone. Pietro soltou os maiores mafiosos da Itália: o mafioso Tomázio Buschetta que fugiu para o Brasil e morou em Maceió por 8 anos seguidos sem ser incomodado, soltou o mafioso Giancarlo Bertone, que fugiu para a ilha de Puket na Tailândia e lá conheceu o Sr. PC Farias, tesoureiro de Collor, e muitos outros mafiosos que escaparam da Itália.


    O juiz Pietro foi preso pela Interpol e ONU por corrupção, venda de sentenças, cobrança de propinas a empresários, soltura de mafiosos e perseguição política a inimigos de Silvio Berluscone. Pietro cumpriu prisão por seis anos e nunca mais voltou à magistratura.


    São muitas as semelhanças entre Pietro, guru de Sérgio Moro, a Mani Pulite e a Lava Jato planejada pela CIA para a entrega do Pre-Sal brasileiro e para a isenção fiscal (renúncia de impostos) para as petrolíferas por 40 anos.

    Sérgio Moro e a história das suas relações de “foro íntimo” com Alberto Youssef, Adir Assad e os tucanos do Paraná (Osvaldo Malucelli Moro, Joel Malucelli, banqueiro suplente de tucanos e dono do Paraná Banco, sócio da Band News e sócio da rede Globo do Paraná e os irmãos Álvaro Dias e Osmar Dias), tudo têm sido ocultado pela mídia golpista desde 1995.


    Cita o artigo A História do Doleiro que a Mídia Não Contou: 


    http://www.tijolaco.com.br/blog/a-historia-do-doleiro-que-a-midia-nao-contou/


    Em “A Outra História da Lava Jato”, o autor Paulo Moreira Leite menciona “FHC, crise, decadência e corrupção”, enquanto o autor Henrique Fontana, deputado (PT-RS), reporta O Mapa da Corrupção no Governo FHC” da autora Larissa Bortoni, que menciona “A Privataria Tucana” de Amaury Ribeiro Júnior que fala no Youtube: Bill Clinton passou sermão em FHC em novembro de 1999 em Florença, Itália, por causa da lavagem de 125 bilhões de US$ usando a agência Banestado de New York para bancos nas ilhas Cayman, Bahamas, Suíça e Panamá”.


    O escândalo Banestado e a blindagem de Sérgio Moro no Paraná

    Sérgio Moro atuou no escândalo Banestado entre 1997 e 2002 junto com o sinistro procurador Carlos Fernandes (que foi investigado porque a mulher Vera Lúcia Lima era funcionária do Banestado e ele escondeu as provas) e com ajuda do sinistro PGR (Procurador-Geral da República) engavetador geral da república da era FHC, Sr. Geraldo Brindeiro, na blindagem de 300 políticos e soltura de 70 doleiros (Alberto Youssef, Olga Youssef, Adir Assad e outros) presos na “Operação Macuco”, no maior escândalo de corrupção do Brasil, o caso Banestado (1995-2002), quando o Banco do Estado do Paraná captou 125 bilhões de dólares no propinoduto das privatarias tucanas remuneradas pelas multinacionais.


    Cita o artigo A História do Doleiro que a Mídia Não Contou:


    https://www.ocafezinho.com/2014/10/27/a-historia-do-doleiro-que-a-midia-nao-contou/


    O doleiro Alberto Youssef, o doleiro Adir Assad e o Secretário das Finanças do Paraná, Luiz Antonio Paolicchi, assassinado, cujo corpo foi deixado no porta mala de um carro em Maringá após os desvios de 500 milhões de reais para campanhas tucanas como “queima de arquivos tucanos no Paraná, tudo faz parte do que Moro abafou”. 


    Maringá, estado do Paraná, foto de Eduardo Perenha
    Olga Youssef, os tucanos Álvaro Dias, Osmar Dias, Beto Richa e o doleiro Alberto Youssef, com “foro íntimo”, e os 300 políticos do “quadrilhão”, todos são velhos conhecidos há mais de 25 anos.

    O Banestado tem ligação com a planejada “Operação Lava Jato” (alvo da CIA para a entrega do Pre-Sal pela PEC-131 do corrupto José Serra e a isenção de impostos para as petrolíferas estrangeiras até 2040, o que quebrou o Rio de Janeiro, pela PEC-131 e pela MP-795 da “renúncia fiscal dos impostos sobre o petróleo”. 


    Portanto o caso Banestado e a Lava Jato são “um feitiço do tempo” pois envolvem os mesmos doleiros, os mesmos políticos, os mesmos procuradores e o mesmo juiz Sérgio Moro, vinte anos após a operação abafa no Paraná.


    Cita o artigo O que diferencia o caso Banestado da Operação Lava Jato?


    https://jornalggn.com.br/comment/1157055

    125 bilhões de dólares e uma conta denominada Tucano (CH J&T)


    Cita o artigo Bilhões de Dólares e uma Conta Chamada Tucano, por Armando Rodrigues Coelho:


    https://jornalggn.com.br/noticia/bilhoes-de-dolares-e-uma-conta-chamada-tucano-por-armando-rodrigues-coelho-neto


    Pesquisem no Google os segredos das privatarias que existiram no Paraná, um propinoduto abafado por Sérgio “Morrow”, como ele era conhecido pela CIA no treinamento (Bridge Project CIA Brazil 2009, judges, procedures, tortures) que fez na agência de espionagem americana em 2009, fato denunciado pelo ex-agente Edward Snowden. 


    Coitado do pássaro tucano... ele não merece...
    O esquema ‘Banestado” foi criado em 1995 (o qual captou 125 bilhões em propinas das multinacionais) e teve a blindagem judiciária pela “teia de proteção tucana do judiciário”. 

    Vejam o que relatam os sites internacionais sobre as sinistras “conta Tucano”, “conta CH J&T” e “conta Marília” em nome de familiares de FHC, Serra, Meirelles, Michel Temer e Eduardo Cunha, e entendam como foi plantada a “semente da corrupção no governo FHC”, as raízes da corrupção e organização criminosa no Brasil encrustrada na década de 1990, os planos da CIA e das multinacionais mineradoras e petrolíferas anglo americanas para remunerar um quadrilhão de 300 políticos corruptos e a sinistra história secreta da Lava Jato e do escândalo Banestado, um dos segredos mais bem guardados como o da rede Globo e da história da corrupção no Brasil. 


    Globo


    A história secreta da criação da rede Globo no Brasil está arquivada na “CPI Globo Time” que explodiu no brasil entre 1964 e 1966 e foi também arquivada após centenas de atos de gangsterismos e assassinatos políticos sob “sete chaves” no arquivo confidencial do Congresso Nacional. Leiam o livro “A História Secreta da Rede Globo” (Contrato Secreto “TLBI Time-Life Brazil Inc”). 


    Operação Macuco no turismo do Paraná
    O caso Banestado, o maior crime de corrupção da história da república, teve a atuação de Sérgio Moro para abafar crimes da era FHC (propinoduto das privatarias tucanas). Em 1997, 1999 e 2002 Sérgio Moro soltou no Paraná Alberto Youssef e uma gangue de 70 doleiros presos na “Operação Macuco” do delegado José Castilho Neto, além de blindar 300 políticos corruptos. 

    Alberto Youssef, Olga Youssef, Adir Assad e Sérgio Moro são velhos conhecidos há mais de 25 anos no Paraná. 


    O juiz também soltou os presos da “Operação Curação” da PF em Curitiba e os dois maiores envolvidos Cristiano Palermo e Solon Palermo foram soltos por Sérgio Moro. Eles desviaram e lavaram nas ilhas Bahamas 300 milhões do propinoduto tucano.


    Sérgio Moro, Celso Russomano (ex-gerente do hotel Della Volpe onde foi assassinado o governador do Acre), o caso da blindagem do “esquema de anões do congresso, a Odebrecht e a morte do jovem governador do Acre Edmundo Pinto, ocorrida em 17/05/1992”, e o caso Garibaldi-Paolicchi-Gianoto, o desvio de 500 milhões em Maringá e o sinistro caso do assassinato de Luiz Antonio Paolicchi - “queima de arquivos de crimes tucanos” no Paraná, Maringá, no ano de 2011, todos estes casos foram abafados por Sérgio Moro.


    Menciona este vídeo (incógnito pois foi retirado do ar):


    https://www.youtube.com/watch?v=pfreo6wdlvg


    Sérgio Moro também envolveu-se na soltura de presos no “Caso Garibaldi” e no “Caso Paolicchi” em 2010, no desvio de 500 milhões de reais da prefeitura de Maringá. Paolicchi era Secretário das Finanças de Maringá no estado do Paraná. Ele desviou 500 milhões de reais para as campanhas tucanas na gestão de Gianotto na prefeitura de Maringá, e depois de preso pela PF e solto pelo judiciário, Paolicchi foi morto metralhado como “queima de arquivo” e, como ele era “marido” de Alberto Youssef, o crime teve uma conotação de caso passional e o caso foi esquecido. 


    Os irmãos Álvaro Dias e Osmar Dias têm como suplentes os parentes de Sérgio Moro (Osvaldo Malucelli Moro e Joel Malucelli que são donos da construtora J Malucelli, a qual construiu Belo Monte e foi blindada na Lava Jato, donos do Estado do Paraná e do “Paraná Banco”, de coligadas da rede Globo no Paraná e da Band News em sociedade com João Assad no Paraná). 

    Rasgão

    FHC rasgou no dia da posse o “Tratado Anti-Corrupção” elaborado por Itamar Franco (para evitar a repetição dos crimes do esquema Collor/PC Farias) e maquiavelicamente FHC criou em 1995, com ajuda de Gilmar Mendes e Geraldo Brindeiro (engavetador geral da república na era FHC) uma complexa “teia de proteção judiciária” para blindar 300 políticos corruptos denunciados desde 1988 na “CPI Esquema do Orçamento - os anões do congresso (CPI encerrada em 1989 com as eleições presidenciais e com o assassinato da denunciante Elisabete Lofrano envolvendo FHC, Michel Temer, Geddel, Padilha, Aloisio Nunes, Aécio Neves, Caiado, Beto Mansur, Henrique Alves, José Serra, Orestes Quércia, Moreira Franco e muitos outros corruptos) e na “CPI Esquema Odebrecht e Esquema Collor/PC Farias” criadas em 1992 após graves denúncias do jovem governador do Acre, Edmundo Pinto, que denunciou há 25 anos atrás todo esse “quadrilhão” e o esquema de propinas da Odebrecht e por essa razão o governador do Acre foi morto a tiros em 17/05/1992.


    Cita o artigo Juri Condena os Três Acusados de Matar Ex-Secretário de Maringá:


    http://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2017/02/juri-condena-os-tres-acusados-de-matar-ex-secretario-de-maringa.html


    As privatarias tucanas deram prejuízos de 15 trilhões e as multinacionais, o quadrilhão de FHC, Sérgio Moro e a corrupção tucana no Banco do Estado do Paraná – Banestado foram todos abafados.


    Cita o artigo Prejuízo com Privataria de FHC Chegaria a 15 Trilhões de Dólares:


    http://www.cafenapolitica.com.br/prejuizo-com-privataria-de-fhc-chegaria-a-15-trilhoes-de-dolares/


    Neste comentário a seguir, ao mesmo artigo, Lucy aparentemente assina L Alves (Lucy Alves), que segue sua mesma linha de raciocínio e jeito de escrever. Vamos lá.


    L Alves

    A Lava Jato causou prejuízos ao Brasil em 2015 de 140 bilhões, 20 trilhões com a doação do Pre-Sal, alvo maior da Lava Jato planejada pela CIA, segundo o ex-agente Edward Snowden, 4 trilhões de reais em produção até 2040 pelo golpe e revogação da “lei da partilha” PEF-131 e MP-795, crimes de lesa pátria que causaram a quebradeira do Rio de Janeiro, maior produtor de petróleo do Brasil, causando três milhões de desempregados no setor de energia e petróleo.


    Esse golpe gerou a “renúncia fiscal dos impostos do petróleo” e consequente quebra do maior produtor de petróleo, o Rio de Janeiro, e a perda de 8 trilhões com a isenção de impostos do petróleo para as petrolíferas estrangeiras até o ano 2040. O ato de lesa pátria foi aprovado após o golpe de 2016, pelo quadrilhão golpista de José Serra, como vazou no Wikileaks. Ele trocou emails sobre o plano do golpe, a entrega do Pre-Sal, a isenção de impostos, com corruptos remunerados pela Chevron, BP, Exxon, Shell e outras petrolíferas, Temer, Eduardo Cunha, Sérgio Moro agente da CIA, e outros 300 políticos corruptos e vira latas, beneficiando as empresas estrangeiras.

    O juiz, treinado pela CIA para entregar as rqiquezas do brasil, paralisar 7.500 obras, entregar o patrimônio público e as reservas minerais e petrolíferas aos EUA e Inglaterra, Sr. Sérgio Moro, é o mesmo juiz que abafou o escândalo Banestado, o propinoduto das privatarias tucanas no estado do Paraná que captou 125 bilhões de dólares em propinas das multinacionais na era FHC.


    Cita o artigo Sessão Plenária do Senado Federal em 08/12/2017:


    https://www.facebook.com/gleisi.hoffmann/videos/893310690846185/


    A consultoria internacional GOS afirma: Lava Jato lesou a união em 2015 na ordem de 140 bilhões e removeu 6 milhões de empregos no Brasil.

    O evento planejado pela rede Globo, PMF-PR, para devolver à Petrobras 600 milhões, é um ato demagógico e farsante da história. 


    Que matemática é essa do Sr. Sérgio Moro, agente da CIA? Devolver 600 milhões de reais e esses senhores das togas, e os 300 políticos corruptos do quadrilhão?


    A Petrobras investiu 400 bilhões de reais entre 2010 e 2014 em obras de novas refinarias, seis mil km de dutos submarinos e terrestres, navios sondas, terminais, navios petroleiros, etc.


    A consultoria estrangeira GOS avaliou os prejuízos da Lava Jato em 140 bilhões de reais só em 2015:

    1. Paralisação de 7.500 obras no brasil, sendo um terço dessas do setor de petróleo que retirou 3 milhões de empregos em todo o Brasil
    2. O valor do Pre-sal que estava sendo produzido pela Petrobras que descobriu em 2007 essa reserva ultra gigante, a maior do planeta e a mais produtiva do mundo. Os 30% da produção que pertenciam à Petrobras, a descobridora dessa riqueza, representavam quatro trilhões e oitocentos bilhões de reais
    3. O golpe planejado pela CIA e as petrolíferas anglo americanas e com o apoio da planejada Lava Jato, criada em 2014 com os mesmos juízes, os mesmos procuradores e os mesmos doleiros do escândalo Banestado, o propinoduto das privatarias tucanas
    4. O Pre-Sal tem um custo de 8 dólares por barril e é tão barato que se iguala à produção da Arábia Saudita
    5. Com a perda com impostos até 2040 pela MP-795, que abre mão de todos os impostos de todos os serviços, a Lava Jato e o quadrilhão estão abrindo mão de um trilhão de reais em perdas para o Brasil
    Prejuízos com as privatarias tucanas: 15 trilhões de dólares.

    As origens do estado policialesco e perseguição política das Polícias e do Judiciário da velha república encarnaram a “nova república da corrupção” (1986-?).


    Estado de Excessão


    Curitiba foi a cidade brasileira que abrigou nove oficiais nazistas que fugiram da forca e outras modalidades de execução do “julgamento de Nuremberg”. Joseph Menguelle, Manheufreud, Adolph Hartaman e Klaus Barbie fugiram para o Brasil e ficaram escondidos aqui por 20 a 30 anos. Hartaman, o anjo da morte, escapou de Curitiba em 1970 e depois foi preso na Argentina, capturado e executado em Tel Aviv em 1972, e suas cinzas foram jogadas no mar Mediterrâneo. O outro anjo da morte Menguelle ficou escondido aqui e teve uma farsa de investigação feita por Romeu Tuma em 1980. Teriam achado uma ossada em Bertioga que seria do anjo da morte mas foi um pano de fundo para que ele se escondesse e empreendesse fuga para o Paraguai. O filme “Boys from Brazil” (Os Meninos do Brasil) mostra detalhes impressionantes da fuga de Menguelle do Brasil para o Paraguai (1976).


    Isso explica as centenas de “túneis secretos de Curitiba” que só foram descobertos no governo Jaime Lerner quando ele tentou em 1987 construir um metrô subterrâneo mas não foi possivel por causa de centenas de túneis em Curitiba.

    O estado policialesco e o judiciário nazifacista no Brasil tem suas origens muito bem explicadas. 


    Esse modelo de “estado de sítio” e “estado de exceção” vem desde os tempos da época da “república velha” mais conhecida como “república dos lentes, ou dos juízes” que dominaram o Brasil por mais de 30 anos após o temeroso governo da espada dos marechais Floriano Peixoto, Deododo da Fonseca e seu sobrinho Hermes da Fonseca.


    Nessa “república dos lentes”, os juízes latifundiários e pecuaristas se revezaram no poder por três décadas até o povo não aguentar mais e apoiar o movimento dos jovens oficiais do “Tenentismo Brasileiro” iniciado com o “Levante dos 18 no Forte de Copacabana” em 1922 após as primeiras medidas impopulares contra os cidadãos brasileiros que seguiu-se à posse dos “bernadinos” nazifacistas, e logo na posse em 1922 tais nazistas (na época do café com leite liderados por juízes e políticos de Minas e São Paulo) decretaram o “estado de sítio” e governaram quatro anos sob forte “estado de exceção” com ajuda de juízes nazistas e dos delegados Laerte, Dutra, Ladeira e outros que formaram uma “Gestapo tupiniquim”. 


    Apresentação de João Pedro e Christopher Martins
    Em 1924, em pleno estado de sítio, o corrupto e sanguinário Sr. Artur Bernardes criou a terrível polícia política conhecida como “DEOPS” (Departamento Estadual de Ordem Política e Social) em São Paulo e “DOPS” (Delegacia de Ordem Política e Social) nos estados do Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Esses aparatos cometeram milhares de atrocidades incluindo práticas de torturas orientadas pela Gestapo, a polícia secreta alemã.

    Em 1916, há 100 anos, o jurista Jaoquim Barbosa, que defendeu a anexação do Acre em Haya, fez duras críticas à pesada corrupção que era reinante na “república dos lentes”. Ele publicou uma matéria no JB - Jornal do Brasil - em maio de 1916, com o título “Sinto Vergonha de Mim”, onde atacou a corrupção reinante no Brasil das oligarquias e do judiciário politiqueiro.


    Em 1922, assumiu o terrível juizeco das oligarquias da “república dos lentes”, o Sr. Artur Bernardes, quando tomou posse na presidência do Brasil. Ele era uma pecurista produtor de leite de Minas Gerais e juiz no estado de Minas Gerais.


    A “república dos lentes” teve na figura de Pinheiro Machado, a figura central das oligarquias latifundiárias e pecuaristas corruptas que tomaram o poder na primeira fase da nossa sofrida república. Por essa razão, essa fase também é conhecida como “república do café com leite”. Eles abusaram do poder entre 1889 até 1930, quando essa oligarquia foi derrubada pelo caudilho Getúlio Dornelles Vargas, filho do general Jaoquim do Nascimento Vargas de São Borja, o general ministro da guerra de Floriano que comandou a quarta expedição de massacre a Canudos em 1891, junto com o general Savaget.


    Revolução de 30


    Em 1930, Getúlio Vargas liderou a revolução e tomou a bandeira dos “tenentes” do movimernto tenentismo brasileiro e com apoio popular depôs o presidente Washington Luis antes da posse do récem eleito Julio Prestes Maia que fora apoiado pelo Sr. Washington Luis. Esse foi o fim dessa “oligarquia dos latifúndios” e da “republica velha”. 


    O estopim da revolução de 1930 foi o assassinato de João Pessoa em Recife. Ele era um “pré-candidato de centro” que propôs o fim da “república dos lentes” e o fim do revezamento do poder do eixo de poder dos latifundiários e pecuaristas (SP-MG), justificando pela crise do “crack da bolsa de New York” de 1929 que levou o Brasil a queimar 60 milhões de sacas de café devido à crise norte-americana.


    Getúlio Vargas iniciou em 1930 uma fase no Brasil de industrialização, crescimento e desenvolvimento, criação de polos siderúrgicos em Volta Redonda, indústria do petróleo, construção de ferrovias, etc.


    Revolução de 30 em Recife, Pernambuco
    O problema é que o governo Vargas resistiu à criação de uma nova constituição e enfrentou a revolta dos estudantes, o movimento MMDC liderado por Euclides Miragaia, a revolução constitucionalista de 1932 que gerou uma feroz batalha militar nas fronteiras de Minas e São Paulo com muitas mortes. O general Eurico Dutra teve que levar as tropas do Rio de Janeiro para pacificar os confrontos militares na fronteira de Minas e São Paulo em 1932. Plínio Salgado teve forte participação nesses movimentos.

    Em 1935 ocorreu a fracassada Intentona Comunista do Capitão Carlos Prestes, com ajuda da judia esposa de Prestes, Sra. Olga Benário, e Júlio Barata, que foram presos pelo chefe da DOPS do Rio de Janeiro, o torturador Capitão Filinto Muller, recolhidos na DOPS do Rio de Janeiro e mantidos presos até agosto de 1945 quando Vargas foi deposto pelo General Eurico Dutra, e a Sra. Olga Benário Prestes foi “sequestrada” grávida de Prestes, colocada num navio alemão, deportada e enviada a Hamburgo na sede da Gestapo na Alemanha nazista para ser executada a pedido do judiciário brasileiro. Na época o jurista nazista Sr. Clóvis Bevilácqua, do STF e o Sr. José Linhares, presidente do STF, “justificaram” o pedido de execucação da esposa de Carlos Prestes: “ela era judia e esperava um bebê de um revolucionário, e segundo o STF, ela merecia morrer mesmo estando grávida.” 


    Hitler com garotinha desconhecida, 
    Piximedia Exclusiva / Quartel Alpino de Hitler
    Olga Benário foi executada a pedido do STF brasileiro logo após dar a luz ao bebê Anita Leocádia que foi entregue por Adolph Hitler após o pedido da avó mãe de Prestes, Sra. Leocádia. Anita mora até hoje no México. Anita Leocádia tem pavor do nazifacismo do Brasil (Gestapo tupiniquim), ela tem hoje 73 anos de idade, vive na capital mexicana com os netos de Carlos Prestes e Olga Benário, sua mãe que foi executada numa câmara de gás em Ravensbourg na Alemanha.

    Na época do regime de exceção do “estado novo”, o STF brasileiro tinha correspondentes juízes nazistas na Gestapo e na SS alemã e regularmente os oficiais da Gestapo vinham ao Brasil aplicar as “técnicas de torturas nazistas”, as mesmas que foram aplicadas naquela época. São as torturas que sofreram milhares de pessoas na DEOPS e no CODI na época da ditadura militar, que “reativou” os aparatos de torturas da Gestapo tupiniquim, pois a DEOPS havia sido extinta por JK em 1955 e se transformado em DVS – Delegacia de Vigilância Social, controle de armas e munições” mas em 1964 ela voltou a ser a DEOPS ou DOPS e foi ampliada na maioria dos estados do Brasil em 1964.


    O golpe militar e a criação das três polícias federais: 16/11/1964


    Até 1964 não existiam no Brasil as polícias federais, elas foram criadas com o golpe.


    O nascimento da PF, um toque em detalhe da obra de arte Criança
    Geopolítica Assiste ao Nascimento do Novo Ser Humano, de Salvador Dali
    O primeiro presidente do governo militar, Marechal Humberto de Allencar Castello Branco, criou no dia 16 de novembro de 1964 pelo decreto lei número 4.483/1964, as três polícias federais:
    1. Polícia federal social, que mais tarde, em 1968, passou a ser chamada de “DPF, Departamento de Polícia Federal”
    2. Polícia ferroviária federal que foi extinta em 1988 na constituinte por causa do sucateamento da rede ferroviária federal (RFFSA)
    3. Polícia rodoviária federal, que substituiu os “vigilantes rodoviários” que pertenciam às polícias civis estaduais fardadas.
    O problema maior na criação da PF em 1964 foi que o governo militar formou os seus quadros com os delegados e os torturadores da DOPS e o primeiro delegado da PF foi o delegado da DEOPS de São Paulo, Sr. Romeu Tuma. Isso explica o caráter político dessas PFs e as torturas sofridas pelos reitores da UFSC aos moldes da Gestapo e da SS alemã.

    A SS e a Gestapo no “estado novo” mantiveram estreitas relações com o STF, José Linhares e Clovis Bevilácqua, vide livro “Olga” do professor Fernando de Morais, capítulo 10: “torturas na DEOPS eram ensinadas pelos oficiais da Gestapo que vinham regularmente ao Brasil aplicar torturas e ensinar novas técnicas à polícia brasileira. As páginas 92 a 100 do livro mostram exibições de torturas da SS e da Gestapo que foram e continuam sendo aplicadas no Brasil desde 1937.

    Monteiro Lobato


    Foi na DEOPS de São Paulo que o escritor Monteiro Lobato foi preso e torturado por 2 anos seguidos, quase até a morte, em técnicas de torturas nazistas (as mesmas que sofreram o reitor Chancellier e o Daniel Herzog e outros milhares), por causa do livro que ele escreveu em 1936 “O Escândalo do Petróleo” em que denunciou em 1936 todas as atuações secretas da CIA e da petrolífera Esso (atual Exxon Mobil) no Brasil, por manter centenas de políticos na suas folhas de pagamentos (propinoduto da Esso), incluindo o Sr. Leônidas Cardoso então presidente do CNP que era um dos mega propinados da Esso da família Rockefeller, a qual mantinha na sua folha de pagamentos também quase toda a mídia brasileira, tendo até um jornal tendencioso chamado “Repórter Esso”, levado ao ar por 30 anos entre 1937 e 1967 (Rede Tupi, Correio da Manhã e Jornal o Globo), sendo remunerados para ocultarem a existência de petróleo no Brasil e combaterem a “Campanha do Petróleo” (1948-1953).


    Ilustração para o título da música de Elton John, Lucy in the Sky with
    Diamonds (Lucy nas Nuvens e Diamantes), por M1nutemen
    Tudo Mentira

    Assim Lucy despejou décadas de história do Brasil em poucos parágrafos, evitando que todos nós leiamos vários livros de história contada pelos vencedores, ou seja, tudo mentira ou ocultações. Verdade ou não, não deixa de ser muito interessante imaginar onde e quando tudo começou, pra tirarmos nosso cavalinho da chuva achando que apenas o jovem PT de uma década tenha inventado, criado, introduzido e nutrido a corrupção no Brasil. Queridos jovens brasileiros de hoje, acordem. É preciso ser muito ingênuo, mas muito ingênuo mesmo pra engolir esta, convenhamos. Seria fácil demais atribuir tudo ao PT ou a Lula.


    Parabéns Lucy, uma verdadeira brasileira de raça e com pedigree. Verdade que um pouquinho de pesquisa me fez corrigir alguns deslizes, mas no geral deve estar tudo concatenado direitinho. Deixo aqui esta ressalva.


    Sou fã da Lucy.


    Planilha


    Olha, sinceramente. Para idiotas como nós, eu incluído, é claro, só vai criando uma planilha e colocando todo o histórico dos políticos e dos eventos. Assim, quando se fala em algum, a gente vai lá, consulta, e logo está sabendo de tudo, porque se for depender da nossa memória, nós somos uns idiotas completos que não lembramos de nada. Minha mulher lembrou de amigos que foram vítimas do Banestado e no entanto idolatram Moro. Ou eles são completos idiotas, ou são ingênuos inocentes, ou ganharam algum na história, e de história não sabem nada, nem mesmo aquela que os afeta profundamente.


    Mensagem Final

    Tudo isso porque deixaram o país provar o fruto da árvore proibida.


    Durante algum tempo, o Brasil aprendeu que é possível erradicar a pobreza com políticas bem concebidas, que a redução da pobreza aumenta o mercado interno, produzindo um círculo virtuoso. Aprendeu que é possível desenvolver uma indústria da saúde, avançar na educação, participar dos jogos diplomáticos internacionais, criar uma indústria de defesa, remontar a indústria naval.


    Podem destruir enquanto tem tempo.


    Mas no fundo da memória nacional já foi plantada a palavra de ordem: nós podemos!


    Trecho do seguinte artigo Xadrez da Grande Bacanal Pós-Impeachment, por Luís Nassif (cuidado, ilustração proibida para menores):

    https://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-da-grande-bacanal-pos-impeachment-por-luis-nassif

    sábado, 9 de dezembro de 2017

    O Equilibrista

    Carlos Zarattini, Deputado líder do PT (SP) na Câmara repudiou a operação da PF contra a UFMG e defendeu a convocação dos ministros da Justiça e da Transparência para explicarem na Casa o aparato repressivo contra o reitor Jaime Arturo Ramírez, da vice-reitora Sandra Regina Almeida e outros integrantes da instituição.

    Flávio Dino, Governador do Maranhão (PCdoB-MA), advogado e ex-magistrado, condenou a operação da Polícia Federal em 06/12/2017 na UFMG, levando dois reitores, dois vice-reitores e dois ex-vice-reitores coercitivamente para depor por conta de uma investigação sobre as obras do Memorial da Anistia; "Essas operações policiais em Universidades Federais, além de juridicamente erradas, mostram os efeitos perversos da aliança entre o demônio do fascismo e a lógica da 'civilização do espetáculo'". 

    Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em nome de 63 reitores das Universidades Federais brasileiras, manifesta "indignação com a violência, determinada por autoridades e praticada pela Polícia Federal, ao conduzir coercitivamente gestores (as), ex-gestores (as) e docentes da Universidade Federal de Minas Gerais, em uma operação que apura supostos desvios na construção do Memorial da Anistia"; os reitores afirmam ser "notória a ilegalidade da medida" e lembram que ela "repete práticas" do caso que levou Luiz Carlos Cancellier, reitor da USC, ao suicídio; "Apenas o desprezo pela lei e a intenção política de calar as Universidades podem justificar a opção de conduzir coercitivamente no lugar de simplesmente intimar para prestar as informações eventualmente necessárias".

    Paulão, Depudato federal (PT-AL), Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) criticou a Operação “Esperança Equilibrista”, da Polícia Federal, realizada na UFMG.

    Simone Schreiber, Desembargadora do TRF2 e professora de Direito Processual Penal da Unirio, ela classifica a condução coercitiva como "um ato violentíssimo e ilegal", que "só tem razão de ser por sua dimensão de espetáculo"; "Espetáculo de humilhação da pessoa investigada. Não serve para rigorosamente mais nada, só para a polícia federal fazer sua propaganda institucional, mostrando sua 'eficiência no combate ao 'crime'", acrescenta; uma das autoras do voto que deu liberdade ao almirante Othon Pinheiro, ela destaca que "nem o suicídio do Reitor Cancellier serviu para fazermos uma autocrítica"; "Está mais do que na hora de refletirmos sobre nossos atos, sobre o papel que a Justiça Federal tem desempenhado nessa crise institucional e para onde estamos indo", conclui.


    João Boscocantor e compositor que compôs em parceria com Aldir Blanc a canção "O Bêbado e a Equilibrista", hino contra a ditadura militar, se disse indignado com a agressão da Polícia Federal à UFMG, na manhã de ontem; "Essa canção foi, e permanece sendo, na memória coletiva do país, um hino à liberdade e à luta pela retomada do processo democrático. Não autorizo, politicamente, o uso dessa canção por quem trai seu desejo fundamental", disse ele; o músico também expressou sua "defesa veemente da universidade pública, espaço fundamental para a promoção de igualdades na sociedade brasileira" e merece ser aplaudido de pé por todos os democratas brasileiros

    Clá comentou o seguinte, após o texto extraordinário de Denise Assis a seguir, a respeito da falta de respeito às universidades públicas brasileiras a propósito de recente relatório do Banco Mundial que recomenda o ensino brasileiro deixar de ser gratuito:

    Maravilha de texto. Ao ler o texto, escuta-se a música. No entanto, a melodia é marcada por um baixo-contínuo, que ameaça a integridade do campo social: o que se pode chamar de capital. Mais chocante do que tudo o que está acontecendo, é o grau de imbecilização da população. Enquanto as minas estão explodindo sob os nossos pés, pessoas ao nosso redor estão olhando o celular, babando e rindo. Se você esticar os olhos para a tela do aparelho, vai ver que ela está postando selfies ou jogando joguinhos imbecilizantes, mas nunca, NUNCA acessando conteúdos para ampliar seu nível cultural ou de instrução. A combinação baixo nível de escolaridade + uso do celular e redes sociais = imbecilização completa, alienação e absoluta disponibilidade para ser subjugado, dominado, psiquicamente morto, robotizado. É insuportável conviver com uma concentração recorde de burrice por metro quadrado de solo.

    Que não debochem da nossa esperança equilibrista!
    Por Denise Assis
    Quando Michel esticou a sua ponte para o passado e se aboletou na cadeira presidencial, em nossas vidas caía a tarde feito um viaduto.
    A sociedade brasileira, entorpecida pelo bombardeio midiático, e, crédula nos senhores “da Lei”, seguiu em passos trôpegos, tal qual um bêbado trajando luto. Sim, nós brasileiros, hoje, fazemos papel de palhaços. E isto me lembrou Carlitos.
    Somos obedientes e submissos, como se vivêssemos no mundo da lua.
    Enquanto isto, Michel, tal qual o dono de um bordel, diz com quem a pátria vai para a cama. Com que empresa estrangeira ela vai se deitar… Por aqui, os ditames da Constituição mais parecem a nós, cada estrela fria a implorar um brilho de aluguel.
    Para 2018 prevemos nuvens, lá no mata-borrão do céu. E tememos os tempos em que falar em eleições era o mesmo que chamar os homens que chupavam manchas torturadas, que sufoco.
    Sim, o povo brasileiro mais parece o Louco, o bêbado com chapéu-cocoVai haver um momento, em que se acorde da letargia para impedir que a horda de malucos fascistas queira de volta o batalhão que fazia irreverências mil pra noite do Brasil, meu Brasil
    Esta terra, que hoje não sonha e nem sequer espera a volta do irmão do Henfil, e  de tanta gente que partiu num rabo de foguete, apenas chora. Difícil, quase mesmo impossível é prever o futuro da nossa pátria mãe gentil.
    Por toda parte choram Marias e Clarices no solo do Brasil, por terem sido banidas dos programas sociais e, com isto, não terem mais o que dar aos seus filhos na hora do jantar.
    Esta é uma dor genuína, pungente, a de assistir a um filho desmaiar na escola por não ter sido alimentado. Este retrocesso, no entanto, não há de ser inutilmente vivenciado por esta população desvalida. Pois, certamente, ela não tem o que comer, mas tem boas lembranças do tempo em que havia iogurte na geladeira. Essa gente tem título de eleitor, essa gente tem vontade própria. A esperança de que haja eleições e possam exercer o inalienável direito do voto, dança na corda bamba de sombrinha. Há incertezas. E em cada passo desta linhaa população sabe que pode se machucar. É para ela que sobra sempre.
    Mas azar também para os políticos que insistiram em ficar do lado das medidas opressoras para a classe trabalhadora. Para esses, os eleitores podem reservar boas surpresas nas urnas, caso as eleições ocorram.
    A esperança equilibrista de tirar de cenas esses “senhores”, pode calar fundo naqueles que sentiram o golpe do roubo dos seus direitos. Cada trabalhador, a cada dia que nasce, sai de casa para buscar o sustento da família, e o faz porque sabe que o show de todo artista tem que continuar. Mas na boca da urna, é ele quem dirige o espetáculo.
    • Written by Aldir Blanc, João Bosco • Copyright © Universal Music Publishing Group