quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Barracuda

Clássico e poderoso Plymouth Barracuda 1971 norte-americano
Um dos meus carros prediletos no mundo, um clássico norte-americano dos anos 70 com um tremendo motor hemi chama-se Barracuda.

Barracuda também é um peixe feroz e competitivo.

Mas também é um seriado de TV australiano sobre um nadador discriminado por não ser branco nem de descendência britânica e também por não pertencer às elites.

Barracuda, Vencer É Tudo... mas, tudo o quê?
Vencer quem? A si mesmo. Ah, sim.
Assisti ao primeiro capítulo desta série australiana ontem na TV e gostei muito. Trata-se da história de um nadador filho de imigrantes e portanto discriminado numa escola de elite onde foi estudar por causa de bolsa de estudos. Lá ele enfrenta a rejeição dos colegas de equipe, todos brancos e louros de elite, enquanto ele tem cabelos negros e sua mãe também recebe a rejeição e desprezo das outras mães, disfarçados na famosa hipocrisia australiana. 

Neste capítulo, apesar de alguns contratempos e tentativa de abandonar a oportunidade indignado, ele se destaca e acaba não só vencendo como ganhando a admiração de seu maior rival, o que prova que aqueles que mais se incomodam com a gente são justamente os que mais querem nos amar, é só haver uma chance para modificar seus sentimentos. 

O rapaz é chamado de Barracuda, um peixe do mar que é altamente competitivo e torna-se temido e respeitado, com a ajuda do treinador firme que também tem origem de imigrante. Pesquisando, descobri que o nadador é gay o que deve ser mostrado nos 3 capítulos seguintes, um avanço na agenda gay/feminista, mas o ator não é... sinceramente... quando gays assim são representados no cinema, eles são a perfeição da masculinidade, ou seja, inverossímel. Os atores não sabem fazer o papel direito e os que fazem os pais, pior ainda. E adoram fazer heterossexuais passarem-se por papéis de gays.

Barracuda, TV ABC

Sinopse: Uma bolsa de estudos traz Daniel mais perto de seu sonho de ganhar o ouro olímpico, quando ele começa a treinar com o estimado técnico Frank Torma. Ele enfrenta a oposição feroz do garoto dourado campeão Martin. Quando vencer é tudo, qual é o lugar daqueles a quem você ama? O autor Christos Tsiolkas é australiano de herança grega... e gay.

https://en.wikipedia.org/wiki/Barracuda_(TV_series)
https://en.wikipedia.org/wiki/Barracuda
https://en.wikipedia.org/wiki/Christos_Tsiolkas

Trailer em Inglês:

https://www.youtube.com/watch?v=K3OV4wgE5eg 
https://www.youtube.com/watch?v=YKx895FhH-c 

Seriado de TV britânico Sangue Novo
Eu havia acabado de assistir a outra série de TV, desta vez britânica, chamada Sangue Novo (New Blood) sobre dois jovens de outra raça, os quais competem entre si em triatlos, tentando viver na Inglaterra, e apesar de toda a carga de discriminação que sofrem, eles conseguem fazer um trabalho excelente, dinâmico e inteligente de investigadores policiais, superior aos seus parceiros mais velhos e locais.

New Blood, TV ABC

Produzido pela BBC de Londres

Sinopse: Dois investigadores jovens arrasam com o estabelecimento neste drama acelerado do autor e roteirista multi-premiado Anthony Horowitz, aristocrata judeu britânico. Repleto de ação, intriga e sagacidade, é uma rajada de ar fresco em termos de drama policial contemporâneo.

https://en.wikipedia.org/wiki/New_Blood_(TV_series)
https://en.wikipedia.org/wiki/Anthony_Horowitz 

Trailer em Inglês: 

https://www.youtube.com/watch?v=xfIsVSGqoqA

Mark Strepan e Ben Tavassoli como Stefan Kowolski and Arash
Sayyad, imigrantes de segunda geração (nascidos no Reino Unido)
Este seriado é repleto de controvérsias como, por exemplo, quando os rapazes descobrem uma rede criminal de alto nível que é varrida para debaixo do tapete pelas "autoridades" corruptas, chegam a perder o emprego, mas por prosseguirem suas investigações assim mesmo, desvendam a rede e retornam ao emprego. Além disso trabalham em birôs opostos e cheios de segredos, mas mesmo assim eles compartilham resultados pois ambos caíram na investigação do mesmo crime, e a interação entre eles é o que há de mais importante nesta série. Eles se tornam "bromance" e vão até morar juntos. Isso eu descobri após assistir ao terceiro capítulo semanal. 

Kowolski é um investigador júnior no Departamento de Altas Fraudes do Reino Unido (United Kingdom Serious Fraud Office), enquanto Sayyad é um policial uniformizado a serviço da polícia de Londres, com ambições de se tornar um detetive. Insistente, ele entra de novo num treinamento como estagiário de detetive.

Matt Nable, o treinador, Ben Kindon, o amigo rico, Elias Anton, o
Barracuda, e Andrew Creer seu adversário, foto da ABC
Já o Barracuda, depois do terceiro capítulo também, vi que ofereceram a ele tratamento vip de ouro através do Instituto do Esporte, e ele deixa seu treinador estimado para isso, o que não deu certo e ele teve que retornar ao treinador humilhado mas merecido. O Instituto chegou a dizer, o que você consegue com seu treinador é especial, e nós não podemos dar-lhe isso. Todo o treinamento sofisticado fizeram ele decair em redimento ao ponto deles ser despachado sem dó, bem típico do australiano. Por outro lado ele teve que engolir sua arrogância e se rebaixar a reconhecer que seu treinador simples foi quem conseguiu fazê-lo ganhar o record mundial de nado borboleta. De novo aí o poder da interação entre os homens. 

Anton com a farda da escola privada masculina seletiva que ainda
perdura na Austrália
A história peca por não interpretar direito a realidade. O pai do nadador, por exemplo, parece um cara decente e legal, que valoriza o filho, mas isso não o tornaria gay, então tanto o pai quanto o filho não estão interpretando seus papéis corretamente, provavelmente porque não sabem destes detalhes. Haveria de ter uma distância entre pai e filho para causar isso, e realmente eles tentam, mas não conseguem representá-la bem. Já o nadador, de repente, assim do nada, dá um beijo no seu amigo rico que fica sem graça, como se ser gay estivesse estampado na sua testa. Esse "namoro" ainda deve se desenvolver, porque aparentemente é a falta do amigo junto dele que o faz ficar em quarto lugar em Kuala Lumpur, nos jogos do Commonwealth, o que o arrasa e ele faz uma cena ridículamente desesperada e bem gay no final deste capítulo. Continua no próximo capítulo...

A Mensagem

Filmes como estes mostram o resultado do pensamento inteligente de pessoas com capacidade profissional capazes de representar, traduzir e divulgar uma visão contrária à da população e às suas elites controladoras, furando o bloqueio do controle da mente e do emburrecimento da humanidade.

Estórias como estas não podem ser comparadas com as novelas
brasileiras, apesar delas terem a intenção de mostrar as pessoas
comuns também porque o ponto de vista delas é das elites.
Em particular estas duas séries mostram o lado positivo da imigração, sobre a batalha da vida dos discriminados que têm que provar seus valores a fim de sobreviverem e obterem o mínimo respeito nas tais sociedades avançadas que os brasileiros adoram dizer que são "paraísos". São retratos de casos de sucesso, apesar de tudo e exatamente contra a opinião geral, principalmente a onda que está se desenvolvendo com o retorno das direitas radicais no mundo, a principal corrente contra a igualdade social, um retrocesso político e histórico não só no Brasil.

Mas tem um problema. Quem assiste à TV ABC? 

O povo em geral prefere as TVs comerciais que só transmitem abobrinhas como passatempos inúteis e certos filmes enlatados norte-americanos. Se formos tirar pela série de TV australiana Goglebox que mostra o cotidiano de vários tipos de telespectadores no interior de suas casas como representantes da sociedade australiana, podemos ver como, apesar de manterem suas capacidades de julgamento crítico, inteligente e sensato, eles consomem de tudo (ou é por causa do contrato, a fim de realmente mostrarem suas reações ao vivo com relação a todo tipo de "entretenimento"), eles assistem TV o tempo inteiro e nada ali nos diz que eles estejam imunes à influência da mídia. 

As famílias australianas ainda guardam o velho costume de
assitirem TV todos juntos na sala de estar. Achamos muito
estranho, mas trata-se de uma reunião saudável da família. 

Infelizmente nada disso impede o aumento dos suicídios.
Até o momento, muitas das reações deles combinam com as nossas, por exemplo, todos protegidos contra a tal influência. Entre os grupos escolhidos estão famílias de imigrantes, famílias completas com crianças e avós, casais de meia-idade, de senhores de bom nível social, dois irmãos jovens meus preferidos, um casal de homens gays, alguns grupos de mães-e-filhas, todos moradores de casarões em subúrbios ou pequenos apartamentos.

Programas como esses colocam os holofotes nas pessoas comuns, normais, na humanidade ao invés da mídia ou das elites. Estes tipos de reações que vemos em toda parte e a todo momento, aumentando cada vez mais, provavelmente é inacessível ao Brasil, e eu diria que aos outros países também, porque, como disse acima, quem assiste à produções inglesas ou australianas na TV ABC?

Vez por outra leio sobre as estatísticas de audiência de TV na Austrália, e as melhores TVs que são do governo, a ABC e a SBS que hoje se distribuem em vários canais digitais com programação ampliada por causa disso, são as TVs que o povo assiste menos, na ordem de menos de 6 a 20% de escolha, enquanto as massificantes e debilóides TVs comerciais ganham mais de 80% da tal audiência, ou seja, o povo australiano também é burro mesmo como os espectadores das TVs brasileiras.

Controle Remoto

Já eu, o maior sábio do universo, só assisto praticamente estas duas TVs, com alguma concessão para outro canal quando está passando um filme do meu interesse, mas embaixo de vários minutos de propagandas escandalosas, durante as quais eu navego pelos outros canais de posse do famoso controle remoto, considerado um troféu doméstico masculino, procurando outras coisas melhores do que propagandas, e quando volto chego até a perder sessões inteiras dos filmes porque, vez por outra, quando estou em outro canal, descubro algo mais interessante e vou ficando, e muitas vezes até fico por lá mesmo de vez, jamais retornando ao canal original, e perdendo o fio da meada. Por isso muitas vezes não sei se já assisti a tal filme ou episódio de uma série quando me perguntam, provavelmente foi porque mudei de canal no meio, ou porque perdi o início por ter chegado no outro canal no meio do filme, e é assim que esse excesso de tecnologia e ofertas desestruturam nossa mente, ao mesmo tempo em que nos ensinam a sobreviver no caos. 

Muito dinamismo que acaba prejudicando a inteireza da absorção da mensagem dos autores e diretores, mas também nos faz escapar de suas cadeias de raciocínio, utilizando mais o nosso raciocínio próprio. É como a técnica que aprendi de ler livros e artigos de trás pra frente. Mas com frequência também acho o mesmo filme ou seriado sendo repetido e tenho a chance de ver as partes que perdi do início até o fim, ou então posso assistir aos filmes completos na NetFlix, se estiverem lá, ou até posso ganhar os DVDs de presente, como também acontece frequentemente, pois este é o meu presente ideal e todos sabem disso.

A Suprema Inteligência

O motivo deste post não só é dar mais uma ideia do que podemos assistir aqui na Austrália, provavelmente diferente do Brasil onde amigos meus de vez em quando dizem, ah, assisti isso numa TV a cabo tipo Fox TV, mas dar também o testemunho que Deus costuma escrever certo por linhas tortas.

Está linda, minha filha, mas continua uma porca
E todas as manobras que as tais elites dominantes andam fazendo no planeta andam gerando diversas reações que, lhes garanto, são totalmente inesperadas, e que saem fora de seus planos, como o desenvolvimento de uma população humana mais inteligente apesar de tudo, modificando as hordas sociais de uma forma ou de outra, e eu diria que, apesar dos problemas, de uma forma positiva. 

Problemas porque sempre tem os idiotas que caem nas armadilhas por ignorância e falta de confiança em si mesmos, pois se não fossem estes traidores, o mundo estaria sempre melhorando e não haveriam golpes nem libertação de demônios, como acontece hoje no Oriente Médio, segundo a mídia.

E agora estão pensando em exportar o terrorismo para o Brasil nestas Olimpíadas. Quer dizer, o ataque não era só contra o partido PT, Dilma ou Lula, o ataque como está se provando na continuação dos boicotes ao Brasil, é mesmo para eliminar o BRICS da face do planeta, a maior ameaça ao mundo unipolar onde uma elite apenas é que tem os planos de dominação mundial. 

É um salmão em Portland, mas poderia ser um barracuda
destruindo o BRICs (os tijolos)
No momento já conseguiram tirar o Brasil da jogada em termos de soberania, mas ainda falta removê-lo do foco de atenção mundial, ainda sendo garantido pelas Olimpíadas, e para isso qualquer ação de guerra é válida, como introduzir o terrorismo no Brasil virgem destas coisas. Não vai ser por falta de uma ajudazinha dos políticos corruptos brasileiros, é claro. Afinal, a Operação Lava a Jato de caça aos corruptos está mesmo com seus dias contados.

E Se...

Daí eu perguntaria, e se no seriado Barracuda, o rapaz não ganhasse as competições como seu pai duvidava, mas a mãe não? A história cairia por terra. Este é outro aspecto da cultura australiana que só valoriza os "vencedores". Se ele fosse apenas um rapaz normal, continuaria a sofrer o "bullying" nas escolas, arrasando com sua personalidade e auto-confiança para o resto da vida, e talvez o transformando em candidato a suicídio como tantas outras pessoas nesse país. 

A Palmada, de Chistos Tsiolkas, final deprimente também
O autor de descendência grega, Christos Tsiolkas, é tido como ganhador de prêmios principalmente porque, nesse caso, ele entronizou as competições esportivas, a verdadeira obsessão australiana. Tsiokas também é autor de outras obras que se tornaram séries de TV, como "The Slap" (A Palmada), uma crítica ao absurdo social em que se torna uma simples palmada num filho dada por um pai na Austrália, escancarando a hipocrisia desta sociedade que todo mundo odeia por trás de seus belos sorrisos. Pois existem palmadas, e palmadas!

Nesse meio tempo em que estive procurando fotos e não publiquei este post, acabei assistindo a todos 4 capítulos do seriado Barracuda e, pasmem, o final decepcionou totalmente. Eles anunciavam na TV que o final seria "surpreendente". Talvez se referissem ao nadador arrumando emprego de ajudar na terapia de deficientes físicos, pois eles adoram se sentirem samaritanos, o que, diga-se de passagem, é uma boa qualidade do australiano mais velho em geral. As novas gerações é que estão "doomed" (lascadas) provavelmente por causa da invenção do termo "politicamente correto". Como disse Renato Aragão e foi tão condenado, antigamente nem negro nem gay se sentiam ofendidos com suas piadas. Hoje eles se sentem, o que mudou?

Melhor definição que já achei até agora. É como não resolver a
criminalidade e colocar grades nas residências, não controlar a
bebida e penalizar os motoristas com pesadas multas e prisão
da carteira de motoirsta (aqui na Austrália), e por aí vida vai se
tornando um inferno no paraíso.
O capítulo final de Barracuda decepcionou porque ele simplesmente se desmorona por causa de um amor não correspondido, o que é uma característica bem gay, fazer uma cena escandalosa. Ele fez a tal cena na casa do amigo em festa de seu noivado, que ele não sabia. Quebrou um copo na sua cara, marcando-o para sempre, mas não foi preso porque a família não destilou todo o ódio no julgamento da corte, então ele pegou serviços comunitários obrigatórios, e por isso foi parar na piscina dos desabilitados físicos como treinador. Um final terrível para quem poderia ser campeão mundial dalí a 4 anos. Primeiro perdeu a classificação por que o "amigo" não estava com ele e lhe deu um fora. Segundo quase morreu tentando suicídio porque o amigo arrumou uma noiva.

Acontece que o amigo também não era assim tão assertivo masculinamente, era influenciado pela mãe, mas seguiu a vontade dela, porque nosso amigo gay provavelmente sentiu alguma coisa no ar para apaixonar-se. Enfim, um final decepcionante principalmente porque envolveu esta parte sexual mal resolvida. Sem falar que o treinador faleceu com doença terminal repentina. Talvez um final realista demais, realista e depressivo.

Ja'mie, a gata da escola privada
Ja'mie

Sem ofensas, mas você é um idiota, desculpe-me ("no ofence, but you are stupid, sorry"), é bem como o australiano é representado pela personagem Ja'mie do comediante Chris Lilly no seriado de TV do mesmo nome, o qual assisti completo ontem à noite na NetFlix. Este seriado é sobre uma garota rica da escola privada que representa muito bem as "bitches" australianas (galinhas, putanas vadias), falsas, superficiais, egocêntricas, que usam artifícios para enganar a todos e conquistarem seus prêmios, como patrocinar crianças pobres em países de terceiro-mundo a fim de se tornar capitã de time na escola privada seletiva e ganhar medalha de honra no final do curso, que no caso não deu certo por seu excesso de arrogância. Chris Lilly é um especialista extraordinário em termos de captar a essência do australiano, o que representa em suas diversas séries de TV.

Comediante australiano e esperto crítico social Chris Lilly, que faz
Ja'mie
Não é por menos que apenas a Austrália está enviando um excessivo número de 410 atletas para as Olimpíadas no Brasil, mesmo faltando os atletas do golfe, os quais deixaram a presidenta da associação dos golfistas enojada, indignada e decepcionada. Mas o jogo da destruição do BRICS por trás da manobra dos golfistas (também) não sai na grande mídia, logicamente, apenas na mídia alternativa livre.

Brasil, Sonho Australiano

Quando o prefeito do Rio, Eduardo Paes, divulgou que os atletas australianos não viessem ao Brasil pensando que estariam vindo pra Austrália, claramente querendo dizer que o Brasil não só é pior como também que tem toda sorte de ameaças, juntando-se aos defamadores do país que estão na moda desde o lançamento das bases do golpe em 2013, mal sabia ele que o Brasil é o sonho dos australianos apesar de tudo.

http://www.abc.net.au/news/2016-03-14/rio-mayor-asks-australia-not-to-judge-brazil-ahead-of-olympics/7243280

Ao cair na real e passar a zombar dos australianos, dizendo que ia colocar um canguru saltanto para agradá-los, junto com seu sorriso satírico maroto, ele entrou no tom australiano ao mesmo tempo em que também criticou o brasileiro por sentir-se inferior e não dar valor a si próprio, em outras entrevistas.

Pois que os australianos realmente não esperam encontrar a Austrália no Brasil, pois se fosse assim, metade deles não iria às Olimpíadas. 

Complexo de viralatas é o que o brasileiro está mostrando ao
mundo nestas Olimpíadas inesquecíveis
Desde a divulgação do Brasil por Lula no mundo e depois do sucesso da Copa de 2014, o Brasil passou a ser um lugar de preferência para as férias australianas que o compara o astral com uma pequena praia chamada Bali na Indonésia que se parece muito mais com o Brasil do que com a Austrália e muito menos com a Indonésia. Os australianos são doidos para encontrarem um lugar melhor do que o país deles, onde eles possam ser eles mesmos, possam realmente encontrar a humanidade, pessoas alegres e amigas como existiam no Brasil antes do golpe (e ainda devem existir), um lugar em que possam viver suas vidas com liberdade sem estarem preocupados com as multas ou a censura dos hipócritas que lhe cercam. Os brasileiros não sabem que vivem num paraíso, e ademais se tratando do Rio de Janeiro, umas das cidades mais cobiçadas mundialmente não apenas por sua beleza natural mas por abrigar a população mais alegre e receptiva do planeta.

O que os australianos vão buscar no Brasil é exatamente o que significa ser brasileiro, ser honesto, ser transparente, viver com alegria, e se a mídia fala mal da poluição da lagoa, o presidente das Olimpíadas também divulga que dos milhares de atletas que já treinaram lá, nenhum pegou nenhuma doença.

Acho que já dá pra ter uma noção de como as forças mundiais andam atuando no controle da humanidade em termos planetários e como certas pessoas estão as ajudando a destruírem o que é seu por pura ignorância e inconsciência de que estão sendo manipuladas. 

E então, como é que você permite coisas como fome, guerra,
sofrimento, doença, crime, sem-tetos, depressão, etc. que existe
no nosso mundo? Interessante você trazer isso à baila, porque eu ia
justamente perguntar a você a mesma coisa.
Abra o olho, o planeta ainda pode ser salvo se você abrir o olho. Você pensa que abriu... mas não abriu não.

Uma verdade seja dita: os ingleses podem ser o que forem de mau, mas eles tem a vantagem de admirarem as pessoas comuns. Para eles, se você for "perfeito", eles ignoram. Eles valorizam os defeitos que cada um tem como normais na humanidade, e com isso eles respeitam todos os deficientes de todos os tipos. Extenda isso ao conceito de Deus, e dá pra entender também porque é difícil para eles aceitaram um ser perfeito, super-inteligente e acima de tudo. Os australianos herdaram muito da cultura inglesa, mas também desenvolveram um conceito de inferioridade pois até hoje são tratados como inferiores pelos britânicos em geral, baseados no fato de que para aqui só vinham os presidiários depois da colonização da Austrália. Porém todos são arrogantes.

Esporte, Sexo, Etnia e Classe Social: Série de TV Barracuda Explora o Preço que Pagamos por Nossa Obsessão Nacional

Reportagem do jornal Sunday Morning Herald por Karl Quinn, 4 de julho de 2016

Christos Tsiolkas e seu livro Barracuda em março de 2014
Porque ele é baseado em um romance de Christos Tsiolkas, há um par de coisas que você pode assumir seguramente sobre a série Barracuda: em algum momento, ela vai lidar com a etnia, classe social e sexualidade. E a liquificada adaptação da ABC, dirigida por Robert Connolly, certamente não decepciona.

Seu personagem central Danny Kelly (Elias Anton) é filho de uma mãe grega com um pai australiano-escocês. Ele é um garoto da classe trabalhadora dos subúrbios do oeste da cidade de Melbourne o qual obteve uma bolsa de estudos para uma escola privada exclusiva no frondoso leste da cidade porque ele pode nadar como um peixe. Oh, e ele é bi-curiouso também.

"Christos nos conta a história de um menino de ouro clássico australiano, mas ele insere na história um garoto não-dourado, um intruso", diz Blake Ayshford, que escreveu dois dos quatro episódios da série (Belinda Chayko escreveu os outros dois). "Esta é uma história de esportes, porém do jeito como Christos a enxerga, com seus pontos de vista particulares sobre etnia e classe social."

E, é claro, sexualidade.

Danny começa logo sendo insultado pelo chefe da equipe de natação de sua nova escola, o garoto rico Martin Taylor (Benjamin Kindon), mas logo eles se tornam grandes amigos. Eventualmente, o interesse de Danny em Martin se torna mais intenso, assim como ele está se enrolando num caso com a irmã de Martin, Emma (Tilda Cobham-Hervey).

Ao pesquisar o projeto, Ayshford diz que ele e Chayko tinha acesso a muitos ex-nadadores da alta roda, e descobriram que o cenário de Danny estava longe de ser incomum.

O Barracuda vivendo o sonho de ser aceito no palacete da
família tradicional rica do amigo, sobre o trampolim enquanto
raciocina se é gay ou não
"Eles eram apenas adolescentes, que estavam pensando em sexo e no que realmente eram, ao mesmo tempo em que necessitavam ter suas cabeças no lugar para poderem competir", diz Ayshford. "Um nadador disse que estava em pé nos blocos dos Jogos Olímpicos enquanto só pensava se era ou não gay quando deveria estar focalizando sua mente na competição."

Enquanto seus pares não-nadadores estavam se norteando através do campo minado da florescente sexualidade e da identidade sexual, este nadador disse que ele e seu consorte "sentiam-se atrofiados. Eles andavam por aí grande parte do tempo quase semi-nus, mas por boa parte de suas carreiras na natação eles não gastaram tempo nenhum a examinarem-se uns aos outros mutuamente - eles só olhavam uns para os outros nadadores como máquinas de competir".

Para Connolly, que dirigiu todos os quatro episódios, Barracuda ofereceu uma oportunidade de olhar para nossa fixação nacional em matéria de esportes a partir de uma nova perspectiva.

Macacos me mordam: wrestler Greco-Romano Wuileixis Rivas dando
a famosa mordida na medalha, tradição que, pasmem, é apenas
para ser fotografada pelos tablóides, não tem tradição coisa 
nenhuma.
"Tem um monte de grandes assuntos alí embutidos sobre o custo da nossa obsessão", diz ele. "E se você conseguir? E se você falhar? O que acontece quando o Instituto do Esportes vem e diz: "Vimos o seu filho na piscina e ele poderia ser um campeão" - Qual é o custo para o seu filho, para seus irmãos, para o seu casamento? Um filho é um gênio, mas o que acontece com as outras crianças? Eles estão crescendo com toda a família dedicando tudo só para esse filho gênio."

Com os recentes colapsos públicos de alguns dos nossos ex-campeões de natação mais famosos, e com os Jogos Olímpicos do Rio ao virar da esquina, o tempo está talvez bem maduro para se discutir tal material. Mas fazer com que a história pareça tanto convincente quanto novidade nunca iria ser fácil.

"O maior desafio para mim foi como retratar a natação de uma forma que não tinha sido vista antes", diz Connolly.

Para levar o público para dentro da cabeça subjetiva do nadador, ele usou câmara-lenta (slow-motion), closes (close-ups) e distorção de som. "Todos falam sobre o silêncio, quietude, sendo um só com a água", diz ele. "Não havia nenhum motivo para cobertura multi-câmera, porque nós vamos ver isso em breve nos Jogos Olímpicos."

Patrick Rafter, ex-tenista australiano que 
passou por depressão apesar do glamour
O maior desafio de todos, porém, foi encontrar um jovem ator capaz de retratar a íngreme curva de aprendizado emocional de Danny ao mesmo tempo em que o rapaz procurava estabelecer um record mundial em 100 metros de nado borboleta.

Essa tarefa caiu para Elias Anton, agora com 18 anos, do bairro de Werribee no oeste de Melbourne, que faz sua estréia na televisão em Barracuda.

"Foi um risco enorme optar por um garoto de 17 anos de idade, mas era um risco emocionante do tipo energizar todo o projeto", diz Connolly sobre sua escolha de elenco.

Anton, que este ano está a fazer o seu VCE (Victorian Certificate of Education, diploma escolar de nível médio) no McKillop College, uma escola católica secundária em Werribee, vive com sua mãe e seu irmão mais velho. Ele começou a atuar quando tinha 11 anos, diz ele, em uma tentativa de combater a sua falta de confiança.

Quando tinha 13 anos, ele fez o teste para Nowhere Boys (Os Rapazes de Lugar Nenhum). Ele não conseguiu o papel, mas a diretora de elenco - Jane Norris de Mullinars, que acontece de ser a esposa de Connolly - registrou seu nome como referência futura. E quando Barracuda apareceu, Anton rapidamente navegou para disputar a vaga.

Qual dos paus coloridos é o maior, o seu ou o meu? Ser gay ainda
atrai gozação, queira ou não, mesmo na Austrália
"Quando eu li, fiquei sabendo que ele era homossexual, o que eu não sou", diz Anton. "Mas me senti emocionalmente investido no personagem. E pensei, 'Quantas vezes você tem uma oportunidade como esta na sua porta?'

"Sei que estou indo ser alvo de gozação sobre o papel na escola, mas eu só tenho alguns meses pra terminar então, quem se importa com isso?"

Anton não era nadador, embora ele regularmente se exercitasse na academia possuindo a psicologia triangulada de uma bomba d'água. Os ex-atletas olímpicos Nicole Livingstone e Kenrick Monk trabalharam com ele para desenvolver uma técnica plausível, e Michael Klim e Daniel Kowalski ajudaram ele a entender as pressões psicológicas de se formar no nível superior.

Ele não precisa ser capaz de nadar um tempo record, é claro, mas ele tinha necessidade de saber como poderia fazê-lo.

"Noventa e nove por cento das pessoas que não são envolvidas na natação não seria capaz de enxergar a diferença", Anton diz, "mas Rob queria que o um por cento envolvidos ao vê-lo achassem que parecia bem genuíno."

Mais do que técnica, porém, era a intensidade de Danny que definiu o personagem para Anton, a qual ofereceu-lhe uma maneira de conectar-se com ele.

O ícone australiano da natação de todos os tempos, Ian Thorpe, que
de torpe não tem nada, não escapa da torpeza dos invejosos
caluniadores e exploradores dos tablóides principalmente por ter se
assumido gay, engordado e caído em depressão, fases posteriores
à sua carreira de atleta. Barracuda tem muito a ver com cusa estória.
"Com sua natação, o personagem não vai ficar nada a dever sobre o assunto", diz ele. "E assim é como me sinto sobre minha atuação. Isso me ajudou a me relacionar com o personagem."

Mas em Barracuda nem tudo é apenas sobre ser um vencedor. É sobre o outro lado disso, e para Ayshford, é onde o verdadeiro coração da história reside.

"Nós não costumamos falar nada sobre nadadores que são expulsos até os 19 anos porque não formaram uma boa equipe ou por terem chegado em quarto em um torneio", diz ele.

"Não se pode ganhar sempre. Mas quando você define sua vida em termos de bater os adversários, o que acontece quando essa parte de sua vida acaba?"

Esporte, Sexo, Etnia e Classe Social: Série de TV Barracuda Explora o Preço que Pagamos por Nossa Obsessão Nacional, original em Inglês:

http://www.smh.com.au/entertainment/tv-and-radio/sport-sex-race-and-class-tv-series-barracuda-explores-the-cost-of-our-national-obsession-20160629-gpv412

Melbourne 1996. A Idade de Ouro da natação australiana está começando e uma bolsa de estudos para uma escola exclusiva de meninos leva um rapaz de 16 anos, Danny Kelly, a um passo mais perto de seu objetivo final - ganhar o ouro olímpico.

Um só com a água, esporte muito solitário... tanto eu quanto minha
esposa não gostamos de competição esporitva e evitamos
prosseguir quando éramos requisitados. Mas que cara mais chato
que eu sou!
Inicialmente, Danny se esforça para encontrar seu lugar nos prestigiados círculos sociais da escola privada dos meninos. No entanto, sob os cuidados do treinador altamente considerado Frank Torma e uma amizade / rivalidade com o companheiro de equipe Martin Taylor, Danny está prestes a caminho de se tornar o mais jovem campeão de natação da Austrália, o incomparável Barracuda.

Logo, todo mundo tem uma participação no sucesso de Danny e como ele vai cada vez mais perto para o ouro, ele acaba por ser arrastado para um mundo onde a única coisa que importa é ganhar. Quando chega a sua chance de vitória, com toda a Austrália assistindo - 'Barracuda' é capaz de corresponder às expectativas de todos e realizar seu sonho"?

Sinopse da imprensa sobre a nova mini-série de TV australiana, Barracuda, via Instinct.

Nadadores gays... imagine!

PS O único comentário de espectador até agora diz; "Eu assisti ao primeiro episódio: o roteiro, direção e fotografia são terríveis. Totalmente banal e estereotipado - o que é típico das produções de TV australianas. Eles só fazem copiar o que já foi feito em outros lugares. Mas ainda bem que, pelo menos, tenta lidar com o assédio moral, o racismo e a homofobia que sustentam a sociedade australiana em todos os níveis."

http://www.fagburn.com/2016/07/barracuda-dive-in.html

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