sábado, 11 de outubro de 2014

Comunicação Intuitiva

Achei este artigo explicando bem fácil como é que se pode desenvolver a capacidade de  comunicar-se com os espíritos.
Não é nada que os espíritas já não conheçam, mas vem de uma fonte que não tem nada a ver com espiritismo brasileiro, então vale à pena considerar mais do que como uma curiosidade, principalmente porque está inserido na cultura inglêsa, a qual é bastante intransigente em aceitar estes tipos de "fantasias".

Conversando telepaticamente com os espíritos
E depois, acho bom todo mundo começar a conversar logo, porque senão não vai sobrar nada depois da terceira guerra mundial que já começou.
Conforme já falei aqui, o nome deste blog veio a mim depois de uma noite de sono. Imediatamente gostei do nome e percebi que era um nome para blog. Quem me disse? Não me perguntem. Como foi que percebi? Também não sei dizer, só sei que captei isso no ar. Já aconteceram outras ocasiões em minha vida em que fui capaz de captar coisas assim, porém a maioria delas deixei passar por não dar valor a esta percepção antigamente. 
A diferença para a normalidade é tão sutil que realmente não é fácil a pessoa parar para perceber suas nuanças. Como se diz aqui neste artigo, é uma questão de prática.

Telepatia de gêmeos
Naturalmente que sempre me acomete a dúvida se não tenho inventado tudo da minha cabeça. Como diz aqui neste artigo também, é uma questão de escolha minha (ou sua) decidir se é verdade ou não. Aceitar como verdade tem me trazido mais vantagens do que eu obtinha na época em que eu negava, portanto, é melhor acreditar.
Vamos ver se alguém se entusiasma, tenta e consegue depois de ler isso aqui.
As coisas que vou falar nestes breves parágrafos a seguir, vocês não tem que engolir. Faz de conta que é tudo fantasia da minha cabeça. E pode ser mesmo. Se vocês se abusarem, pulem este post.
Meus pais são falecidos. Ambos eram espíritas em vida. Meu pai costumava me dizer que quando morresse daria um jeito de me mostrar que estaria "lá". Demorou muito para ele conseguir cumprir o que prometeu por minha causa. Precisei "resolver" uns probleminhas com a figura paterna para só depois disso ele ser liberado para se comunicar comigo. Para receber sua comunicacão, fui treinado durante um bom tempo. Este treinamento veio em formas esquisitas de me acordar. Com o tempo fui me acostumando até que aprendi a identificar quando estava sonhando e quando o sonho era "diferente". 

Ao atravessar paredes, a sensação é de que a gente é de borracha...
ao receber mensagem telepática, a sensação é de, ah, okay.
Meu pai me mostrou coisas muito bonitas, um exemplo de como é o Nosso Lar. Fiquei até desejando morrer logo. Quando desejei isso, parei de sonhar daquele jeito...
Já minha mãe foi mais prática. Ela me ensinou a atravessar paredes e a conversar por telepatia. Foram só duas sessões muito breves, mas o bastante para eu não esquecer as sensações. Por isso suponho que sei identificar quando alguém "plantou" um pensamento na minha cabeça que não fui eu mesmo. E também talvez não seja a NSA norte-americana... mas não se preocupem, tudo isso foi em sonho.

Como você vê, aqui é tudo na base do "eu acho", "suponho que", "é só um sonho", "não é sério". Cabe a cada um de nós resolver "achar" se quer acreditar ou não, pois intuição é isso. E quem disse que homem não tem intuição? Espero que o Frank não se importe desta propaganda de graça que estou fazendo aqui do seu livro na tentativa de aumentar o número de pessoas esclarecidas nesse planeta, contribuindo com meus dois centavos ("my two cents", expressão inglêsa muito usada quando ninguém pediu pra você contribuir mas todos aceitam doações).
Comunicação Intuitiva, Uma Maneira Prática para se Conectar com o Além
Por Frank DEMARCO

Você pode se comunicar com as mentes do outro lado. Na verdade, você já o faz, mesmo que não perceba. É apenas uma questão de aprender a fazê-lo conscientemente. Você já utiliza as técnicas necessárias. Comunicação é comunicação, seja com seres físicos ou não-físicos.

Anja dando canja
Tenho feito isso há mais de 25 anos. Depois de algumas atrapalhadas experiências com escrita automática (psicografia), aprendi como me engajar num diálogo escrito, e nos anos seguintes, aprendi a entrar em contato mais próximo com o que agora chamo de "os caras lá em cima" (“the guys upstairs”, TGU). No início de 1993, eu lhes permiti aparecerem através da palavra enquanto me mantinha num estado consciente, porém alterado, e isso levou anos de minha atuação como canal a fim deles responderem perguntas feitas por outros.

O que eu posso fazer, você pode aprender a fazer também, e vou lhe mostrar como. Não é realmente difícil. Empregando esta técnica corretamente, dentro de suas limitações, lhe possibilitará obter as informações. Depois de obter as informações, você tem que pesá-las, assim como faz com informações obtidas de quaisquer outras maneiras. A comprovação vai ser sempre um problema. Mas isso apenas equivale a dizer, não se convença de imediato.

COMUNICAÇÃO INTUITIVA

Não uso a palavra “mediunidade” (channelling), principalmente porque faz com que o processo pareça mais misterioso e mais “especial” do que é realmente. Então, um dia pedi aos rapazes por uma maneira melhor de descrever o processo em que estávamos engajados, e eles vieram com essa de Comunicação Intuitiva (ILC, Intuitive Linked Communication). Gostei. É uma boa descrição que não exalta do processo ou as pessoas envolvidas nele. É simplesmente um método de comunicação de mente para mente.

Um pouco de reflexão irá mostrar-lhe que a comunicação mente-a-mente é o mesmo processo que se conhece  como telepatia, ou acesso à orientação, ou mediunidade, ou comunicação após-a-morte. Em cada caso, a sua mente entra em contato direto com a outra mente. O que varia não é o processo, mas o tipo da outra mente.

Telepatia...
Telepatia conecta você com uma mente em outro corpo físico.

Acesso a orientação conecta você com mentes especificamente em sintonia com a sua.
O que é comumente chamado de mediunidade conecta você com mentes do outro lado que estão, por definição, dentro de sua faixa, mas não estão necessaria e especificamente em sintonia com você.
comunicação após a morte não é nada além da conexão com mentes específicas do outro lado as quais tiveram vidas na Terra.
Deu pra entender? O que a princípio parecem ser quatro processos diferentes é realmente um processo só, conectando quatro tipos diferentes de mentes.

É bom ter um fim na jornada, mas no fim é a jornada que interessa.
Ernest Hemingway
Na última década, minhas conversas passaram a incluir indivíduos específicos de três tipos: algumas das minhas próprias “vidas passadas”; pessoas falecidas que conheci de perto, como o meu pai, um irmão, e amigos; e figuras históricas, como Carl Jung e Ernest Hemingway. Eles pareciam estar familiarizados com qualquer coisa que eu vivenciava, mesmo que fosse muito tempo após o próprio tempo deles. Desse modo, Hemingway podia falar sobre vídeos de Star Trek. Lincoln podia discutir as eleições de 2006. Joseph P. Kennedy podia falar sobre os encobrimentos que se seguiram aos assassinatos de seus filhos. Como pode ser isso?
Os TGU dizem que é porque a mente está sujeita às leis do mundo não-físico, ao invés do mundo físico, e por todos os tempos continuam a existir, além disso também porque toda a comunicação envolve a criação de uma mente conjunta temporária.

Vamos ver de perto essas três afirmações:

A mente está sujeita às leis do mundo não-físico, ao invés do mundo físico. Os mundos físico e não-físico diferem entre si de duas maneiras principais.

A ilusão da separação do universo espiritual na Terra
No mundo físico, nós não temos nenhuma maneira de mover o nosso corpo para a frente ou para trás no tempo, mas nossas mentes fazem isso o tempo todo, sem esforço. Não podemos ir mais além no futuro do que podemos ir em direção ao passado fisicamente, mas no mundo não-físico, aparentemente, todos os momentos estão igualmente disponíveis. Isto sugere que, embora o cérebro está localizado no mundo físico, a mente está no não-físico, porque a mente obedece a leis não-físicas.

O mundo não-físico não experimenta a ilusão de "estar separado" que sofremos no plano físico. Embora o nosso corpo mantenha até mesmo os mais ardentes dos amantes separados, nossas mentes não conhecem tal limite. Tudo se conecta e é sabido que se conecta. Isso sugere que a comunicação ocorre sempre entre as mentes que operam sob condições não-físicas, mesmo quando você está conversando com seu vizinho.

Todos os horários continuam a existir. A realidade da matéria física em 3D ​​é dividida pelo tempo assim como pelo espaço, e nós necessariamente experimentamos nós mesmos como sempre se equilibrando no fio da navalha do momento presente, uma vez que o passado deixou de existir e o futuro ainda não entrou em vigor. Mas, de uma perspectiva fora do tempo-espaço, ou o tempo não existe ou todos os tempos existem, e os caras dizem que é esta última hipótese a verdadeira. (Eles também dizem que não é uma questão de passado e futuro, mas de muitos passados ​​e muitos futuros, disponíveis para nós e à nossa escolha.) Todos os tempos continuam a existir dentro de seus próprios quadros de referências, e a comunicação entre as mentes em tempos diferentes não apenas se torna concebível, mas torna-se lugar comum.

Aqui uma boa desculpa para minhas piadinhas sem graça
A comunicação envolve a criação de uma mente conjunta temporária. Especialmente quando a comunicação não é canalizada através dos sentidos, mas saltando de uma mente para a outra. Cheguei à conclusão de que é esta mente conjunta temporária, em conexão com o fato de que todos os momentos estão igualmente vivos dentro de seu próprio quadro de referências, que permite Hemingway experimentar Star Trek comigo.

UM MODELO DE MENTES QUE FUNCIONAM DO OUTRO LADO

Ao longo de vários dias em 2007, os TGU discutiram a natureza da alma comigo. Conforme disseram: “É por falta de um modelo plausível mais do que de qualquer outra coisa única que a divisão entre o mundo visível e o invisível vem a parecer tão absoluta.” Coloquei toda a discussão de 5.000 palavras (e dois diagramas) como “Um Modelo de Mentes que Funcionam do Outro Lado” (A Working Model of Minds on the Other Side) no meu blog, Eu, de acordo com meu próprio conhecimento... www.hologrambooks.com/hologrambooksblog. Aqui está a parte relevante sobre comunicação.

Os TGU haviam me dito que o padrão de espírito que criamos em vida sobrevive do outro lado, e está disponível para nós entrarmos em contato. Pedi-lhes para esclarecer o que eles queriam dizer.

Eles começaram por me desenhar um diagrama (abaixo), com letras e círculos de forma arbitrária, não implicando em nenhuma hierarquia. No diagrama, os círculos com letras representam mentes do lado não-físico da vida, de modo que a linha escura representa o “véu entre os mundos” que separa o 3-D do não 3-D, enquanto os círculos numerados representam as mentes em 3-D. As linhas entre os círculos são elos de filiação, temperamento, etc, que organizam os campos.

Network de cá, network de lá, mas tudo é network
‘Os Caras Lá em Cima’ fizeram Frank desenhar esse diagrama aí ao lado, um olhar radicalmente simplificado sobre como as mentes podem se conectar através do tempo e mundos diferentes.

Isto é radicalmente simplificado. Ele não leva em conta as várias camadas sobrepostas de relacionamentos que se tornam mais evidentes à medida em que você olha mais profundamente no tempo e no espaço. No entanto, você pode ver que as coisas não se ligam simples e uniformemente como os organismos unicelulares, mas complexamente como o corpo físico.

Suponha que A sabe química, B sabe psicologia, F conhece política prática, e J é um artista. Talvez A se ligue com G porque um é progenitor e o outro é seu filho. Talvez G, por sua vez, se conecte com C, D e L por profissão, afeto e parentesco, respectivamente. (E aqui você vê a ponta do iceberg de complexidade: se G é parente de A e L, L é, de alguma forma, parente de A, bem como G.)

Agora, se 3, digamos, indaga sobre a química, ele pode precisar falar com A. Se eles não estão perto o suficiente no comprimento de onda em que a coisa possa ser feita diretamente, então, seja em silêncio ou sem ser observado por 3, ou abertamente e descrito para 3 (como um “controle”, digamos), 3 fica ligado a 1 por qualquer via que sirva. Então, pode ser que 3 possa se ligar a mim, como um bom condutor. A cadeia pode ter que ser desse jeito: 3 à Mim à B à E à H à D à G à A e volta! Mas tão logo 3 e A têm se ligado uma vez, eles estabeleceram uma ligação direta. Em trocas futuras, 3 poderia então, talvez, ir por meio de mim (silenciosa ou explicitamente) para alcançar G, e quem quer que se conecte via G, por uma rota mais direta ou mais curta. Assim, a rede está sempre se modificando. 

Vermelho, laranja e amarelo
(Lembre-se, as explicações são analogias que tentam explicar o desconhecido, comparando-a à coisa semelhante mais próxima. Poderia-se dizer que a cor laranja é “como” a vermelha, e também “como” a amarela, mas a declaração seria incompreensível para aqueles que conheceram o vermelho e o amarelo, até que também conhecessem o laranja. Assim, os círculos no diagrama não são unidades, mas complexos pontos de reuniões, diferentes partes de que podem entrar em jogo em diferentes circunstâncias.)

A diferença entre as naturezas dos mundos físico e não-físico nos torna tão valiosos para o outro lado, como eles são para nós. A capacidade de estabelecer relações cada vez mais complexas é central para o universo (a realidade física e não-física consideradas como uma só). E – já que estamos em contato com a parte do universo que está fora do tempo, em que todos os momentos do tempo existem igualmente – podemos entrar em contato com todo o passado, todo o futuro e toda e qualquer pessoa na parte física ou não-física do mundo. Então, o que nós não podemos alcançar? A chave é nos redefinirmos, redefinir o mundo, de modo a desativar os sistemas de pensamento que nos convencem de que não é possível. É assim simples, muito fácil, esmagadoramente poderoso. Mas isso só pode ser conseguido por cada um de nós por vez.

PRATICANDO ILC

A coisa é parecida com falar ao telefone. Quando você vai usar o telefone, você não pede permissão, ou se envolve em rituais elaborados, ou fica pensando se o telefone realmente existe ou se você é digno de usá-lo. Você só pega ele e fala! Esta coisa não é assim tão diferente. Aqui está o processo, passo a passo.

Não sabe perguntar? Faça assim (linguagem corporal)...
  1. Elabore uma pergunta ou tenha em mente algo que você quer discutir. Até que você esteja totalmente confortável com o processo, não faça perguntas sobre vida ou morte, não pergunte sobre a sua saúde, e não peça à sua fonte para prever o futuro. Vou explicar por quê, abaixo.
  2. Escreva a pergunta. Não só o processo de elaborar a questão faz a mente ficar focada, mas também fornece um registro do que você pede, para lembrá-lo depois qual foi o seu ponto de partida.
  3. Entre num estado mental silencioso e receptivo, e espere. Mantenha-se aberto para o que der e vier. Você pode obter palavras ou idéias gerais, ou “saberes”, ou o que parecem ser pensamentos desgarrados e vindos não se sabe de onde.
  4. O que vier, anote tudo o que irá ajudá-lo a lembrar o que você obteve. Não julgue a relevância da informação ou sua precisão neste momento, apenas a receba da melhor maneira possível.
  5. Faça perguntas de acompanhamento à medida em que elas lhe ocorrem, e volte a tornar-se aberto para o que der e vier. Continue até que o processo se esgote.
  6. Enquanto você ainda estiver no processo, não julgue o que você está recebendo. A recompensa virá mais tarde, quando você voltar a examinar o que tem e encontrar-se a dizer, “minha nossa, de onde veio isso?”
  7. Depois que você está de volta em um estado mental mais ou menos normal, dê outra olhada no que você recebeu, à luz da questão com a qual você começou, o que você anotou. Veja o que você pode fazer com o que obteve. Não trate como um evangelho, e não rejeite como fantasia. Trate a sério, pelo menos, como você o faria se estivesse interpretando um sonho.
Isso é tudo.

“O quê? É só isso? Isso é tudo o que existe?”

Bem, há sempre a prática, prática, prática, mas, sim, isso é tudo o que existe. Vamos examinar o processo.

O PROCESSO E AS INFORMAÇÕES

É extremamente importante ter em mente a forma como a mente processa a informação em dois tempos. Primeiro ela percebe, então ela interpreta o que foi percebido. Estas são funções complementares, ambas necessárias, mas elas funcionam alternadamente. Enquanto você estiver no processo de percepção, você não pode fazer a interpretação. Enquanto faz a interpretação, você não pode estar percebendo. Eliminar cada função, ou reprimir uma das duas, distorce os resultados. Na verdade, pode impedi-lo de entender qualquer coisa inteiramente.

Perceba primeiro, julgue depois
Idealmente, ao perceber, nós funcionamos como temporários sabem tudo, aceitando qualquer coisa recebida sem questionar. Enquanto percebemos, não julgamos. Lembre-se, assim que você começar a interpretar, e durante o tempo que você continuar a interpretar, de parou de perceber. Perceber em primeiro lugar. Interpretar mais tarde. É a única maneira que pode ser feito. Não deixe a máquina lógica do lado esquerdo do cérebro impedi-lo de perceber. Mas então, depois de ter percebido, é o momento de interpretar. O processo de análise é tão importante quanto o processo de percepção – mas cada um em seu próprio tempo.

Em sua análise, há duas preocupações inúteis que você pode muito bem descartar imediatamente: É verdade, e quem ou o que é a fonte?
  1. É verdade? É natural se fazer esta pergunta, porque nós não queremos estar nos enganando a nós mesmos. Mas pergunte a si mesmo, como você sabe o que é verdade no resto da sua vida? Eu acho que tudo se resume a duas coisas. Ou ela ressoa (sente-se que é verdade) ou não, e ela também é confirmada por todos os dados que temos, ou não é. Eu não conheço nenhum outro teste que possa ser empregado, tanto na comunicação ordinária ou na comunicação intuitiva. Tal como acontece com o resto da vida, nem você não a toma religiosamente, nem também se recusa a sequer olhar para ela. Você usa o seu julgamento. 
  2. Quem ou o que é a fonte? Esta é outra boa pergunta natural. Mas, novamente, pergunte a si mesmo, qual é a fonte dos seus sonhos? Das suas intuições? Das suas certezas inexplicáveis​​? Qual é a fonte de seus pensamentos ou idéias? Em última análise, é tudo um mistério. Eu não sei de nenhuma outra maneira além de seguir o conselho que Jesus deu há muito tempo, para julgar as coisas pelos frutos que elas produzem.
OBSTÁCULOS
Agora, uma lista de obstáculos que podem se apresentar em sua prática de ILC. Supere eles, e você está pronto para ir em frente. Apenas estar ciente deles já é mais do que a metade da batalha ganha.
Pisando na mangueira não sai água
  1. Expectativas falsas. Não prejudique a forma como a informação aparecer. Eu as recebi de muitas maneiras: imagens visuais ou idéias que tive de interpretar; palavras que surgem dentro de mim, que eu falo sem tentar moldá-las ou editá-las; como uma luz; palpites; necessidades; vagas impressões. O que recebo nem sempre “faz sentido” – isto é, não pode ser sempre imediatamente entendido ou interpretado.
  2. Medo do que você pode encontrar. Defina sua intenção de entrar em contato somente com os seres que têm o seu bem maior no coração. A intenção em si irá protegê-lo.
  3. Pisar na mangueira. Se você faz perguntas que levantam muita ansiedade, a sua própria ansiedade sobre a resposta pode impedi-lo de obter qualquer coisa. É por isso que no início eu disse que você não deve começar a fazer perguntas sobre a vida ou a morte.
  4. Manter-se alerta. Não importa quando você vai “consegui-lo.” Não existem prêmios para terminar em primeiro. O inventor Thomas Edison usou o método de tentativa e erro com grande sucesso, e considerou os fracassos como passos para o sucesso final. Não desanimar com suas expectativas.
  5. Ilusão de separação ou distância. Se estivéssemos realmente separados, a conexão implicaria em superar alguns obstáculos. Mas a distância não está envolvida na comunicação não-física, e o caminho para superar a ilusão da separação é praticar a empatia, como a que conecta as mães com seus recém-nascidos.
  6. O Ego, muito grande ou muito pequeno. Ter sucesso na ILC não é grande coisa. Não deixe seu ego inchar devido a um sucesso. É, afinal, uma capacidade humana universal. Porque ensoberbar-se com algo que você aprendeu com alguém que te ensinou? No outro extremo, você não precisa ser nada “especial” para fazê-lo.
  7. Eu não consigo, não consigo, não consigo.” Não há nenhum mal em tentar. Se no início você não obtiver resultados, finja se necessário, para começar. Responda à pergunta como se você realmente tivesse alguém na linha. Muitas vezes, isso acaba dando certo e a coisa sendo real, e quando isso acontecer você vai saber a diferença. A única coisa é que, se você usar esse método para afiar a faca, lembre-se de que você fez isso você mesmo. Mesmo na melhor das hipóteses, você pode, por vezes, enganar a si mesmo de forma inadvertida. Não faça isso deliberadamente ou por descuido.
  8. Eu não quero que alguém leia minha mente!” Este medo das pessoas saberem o que estamos pensando é uma falta de entendimento do que está acontecendo. Você nem está lendo nem ouvindo, e nem coletando dados. Como eu disse anteriormente, é mais parecido com empatia ativa.
O sujeito racional não "sente".
Por fim, dois erros complementares que resultam de ignorar-se a natureza necessariamente complementar desta forma de comunicação. Se você negligenciar o processo de análise, você pode cair no que eu chamo de Doença de Médium. Se você negligenciar a percepção, a armadilha pode ser chamada de hiper-racionalização.
  1. Doença de Médium: Cuidado ao pensar que, se você sentir fortemente, deve ser verdade. Confie, mas desconfie e confirme.
  2. Hiper-racionalismo: Da mesma forma, cuidado com a reação que diz: “Eu não tenho uma razão lógica para o que acabei de perceber, por isso deve ser falso e nem precisa ser examinado”.
PROBLEMAS DECORRENTES

Como você pode imaginar, num mundo em que todos nós soubéssemos que poderíamos estender a nossa consciência para o outro lado seria um lugar muito diferente. Será um lugar muito diferente, assim espero. Mas não acontecerá sem problemas, e eis aqui alguns exemplos que me vêm à mente.

O que você faz com as informações que as pessoas lhes trazem? Como iremos nós julgar? Elas não estão corretas apenas porque eles tem certeza que estão corretas; elas não estão erradas só porque temos a certeza que elas estão erradas.

Mente afiada
É claro que eles vão ser os falsos, os fraudadores. Mais uma razão para manter nossas faculdades de discernimento afiadas.

E há aqueles com Doença de Médium, sinceros, mas desequilibrados em suas crenças e, talvez, pela necessidade de acreditarem.

E os pretensiosos, que reivindicarão falsa autoridade, falando como se delegados pela pessoa que eles estão convencidos de que lhes falou. Eles podem ser sinceros, mas também podem ser motivados pelo menos parcialmente, pela necessidade de reforçarem as suas próprias importâncias. Passei muitos meses discutindo a vida de Hemingway a trabalhar com ele. Posso afirmar ser seu porta-voz autorizado? Não penso assim. Me conectei com aspectos de Hemingway para os quais eu possuia ressonância – o escritor, o homem romântico de família, o observador político, acima de tudo – mas eu não sei nada sobre os outros lados dele, por exemplo, o caçador, o guerreiro, o pescador, a celebridade, o consumidor prodigioso de álcool. Eu duvidaria de alguém alegando abranger todos os aspectos de qualquer pessoa que se conectou com ela, não importa o quão fortemente eles se sentiram. No entanto, este é um problema que vai crescer com o tempo, suspeito, tanto quanto a prática de ILC aumentar.

Não foi com esse membro da família Hemingway
com quem Frank falou (Mariel)
Ainda assim, se ILC é uma habilidade real (e estou convencido de que é), temos que decidir como lidar com o seu lado negativo. Não vejo que tenhamos que fazer mais do que fazemos normalmente na vida: usar a nossa capacidade de julgamento, olhar para o histórico da pessoa e seu ar de confiabilidade e manter um ceticismo cauteloso.

Outro problema em um nível totalmente diferente. Uma vez que sabemos que podemos entrar em contato com os mortos, temos a obrigação de fazê-lo? Se sabemos que podemos ajudá-los (e às vezes podemos), até onde se extende a nossa obrigação implícita? Ela existe afinal de contas? Quais são as regras do jogo? Provavelmente vamos ter que criá-las (ou descobri-las) à medida em que avançamos. 

CONCLUSÃO

Nós já nos estendemos além do tempo/espaço. Por causa disso, é fácil obtermos informações da parte de nós mesmos que já está do outro lado, e é fácil para aquela parte de nós obter informações de outras pessoas. Na verdade, muitas pessoas aprenderam a fazê-lo quase sem perceber, porque estavam focados em outros objetivos.

Algumas pessoas que lerem isto vão ouvir uma voz interior dizendo “sim, é assim que é; isso realmente pode ser feito, embora possa exigir prática.” Só de ouvir a própria voz já ajuda a quebrar o impasse. Fazer suas próprias tentativas ajuda ainda mais. Superar seu próprio ceticismo e fazer um esforço para não invalidar os resultados ao declarar que você inventou tudo, vai ajudar ainda mais .

Afiando a mente
Trabalhar com amigos é mais um passo. Ao contar para os outros sobre seus experimentos e suas experiências acrescenta muito ao efeito. Toda tentativa – mesmo se foi feita em silêncio e numa sala escura em uma ilha, sem telefones, por assim dizer – acrescenta o seu peso para a balança. E assim vai, uma vez que cada um começa como é melhor para si próprio. Você pode fazer, e vai descobrir que vale a pena.

FRANK DEMARCO foi o co-fundador da Hampton Roads Publishing Company, e é autor de vários livros que tratam sobre aspectos da comunicação com o lado não-físico da vida, incluindo Conversations Afterlife com Hemingway (Conversas Depois da Vida com Hemingway), Muddy Tracks (Trilhas Enlameadas) e The Cosmic Internet (A Internet Cósmica), todos baseados em mais de 25 anos de comunicação extra-sensorial.

59-64 NEW DAWN • Setembro – Outubro 2014 www.newdawnmagazine.com

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