sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Carlos na Lua

Mais do que um rostinho bonito, Zac Efron é um excelente ator
No filme A Morte e Vida de Charlie (Charlie St. Cloud) que assisti esta semana na TV, estrelado por Zac Efron e lançado em 2010, Charlie é um jovem velejador que ganha uma corrida à vela com o irmãozinho e também uma bolsa de estudos na universidade de Stanford, mas antes de ir para a universidade, ele faz um pacto com o irmãozinho pra treiná-lo em basebol todo dia aos canhões do por-do-sol até ele ir para a universidade. 

Este é mais um filme sobre Espiritismo, dentre as dezenas deles produzidos nestas sociedades ditas atéias.


Pai foi embora cedo, se você perdeu seu primeiro homem, seu pai,
você pode ter um irmão mais velho que o substitua, se tiver sorte...
Um caminhão colhe seu carro e mata seu irmãozinho, porém Charlie é revivido pelo para-médico Florio Ferrente (Ray Liotta atuando como bonzinho?). Isso faz com que ele possa ver o espírito de seu irmãozinho e, para continuar os treinos e manterem-se unidos, ele se muda para o cemitério onde arranja um emprego, desistindo da universidade. Todas as tardes ele continua a treinar com o espírito do seu irmão que com isso não se desliga.

Assim mesmo, seu irmão Sam ainda lhe conta das maravilhas do mundo espiritual, muito mais abrangente. Quando Charlie diz que está sofrendo, seu irmão responde que é porque ele está vivo, pois se estivesse morto, entenderia o porque e o como, e não mais sofreria.

Apaixonado por navegação, Charlie descobre uma jovem navegadora destemida e entabula um relacionamento. A certa altura, em seus treinos, ela parte para navegar e resolve enfrentar uma tempestade que a faz naufragar e tornar-se desaparecida. Enquanto isso, Charles vive cenas românticas com ela, que na realidade é seu espírito adormecido, pois ela não morrera.

Carlinhos, o Aluado. Vida é para ser vivida.
Pouco depois ele sabe da notícia de seu desaparecimento e se convence de que ela ainda está viva, partindo para procurá-la, e achando-a machucada, nas pedras. 

O sinal que ele soube interpretar para dar-lhe a dica de que ela ainda estava viva foi algo que passaria despercebido por muita gente, mas para ele, com sua sensibilidade, não passou. Ele acaba de receber uma medalha de São Judas, o santo das causas perdidas, do para-médico que acaba de falecer de câncer, através da esposa dele que lhe veio entregar. Junto com a medalha, recomendações de que ele prestasse atenção no porque dele ter recebido a segunda chance de viver. Ao olhar para a medalha, ele vê um papel no chão. Era o bilhete que a velejadora havia deixado com um desenho de um barco à vela e atrás dizendo "venha me achar". Tinha sido uma brincadeira do espírito dela embrenhando-se na floresta, que ele entendeu logo.

Ao salvar a garota, ele falta ao encontro com seu irmão, que entende e finalmente "vê a luz", sendo desligado da vida terrena. Ateus interpretam como Charlie tendo morrido em vida por viver no meio dos mortos, deixando de viver sua vida, mas tratou-se apenas de uma rica experiência lhe explicando muitas coisas valiosas para sua então vida após a quase-morte.

Carlinhos (o Santo que Vive) nas Nuvens é como o filme se chama em Inglês, porque ele era conhecido como aluado já que muita gente já havia visto ele conversando com ninguém, enquanto ele conversava com espíritos, invisíveis para os outros.

A seguir, algumas críticas.

Nesta, por favor, ignore o último parágrafo pessimista.

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-145329/criticas-adorocinema/

Na próxima crítica, por favor, ignore que a universidade é Yale e que ele é coveiro que não é nada disso... ignore também a crítica maldosa e pessimista ao ator.

http://pipocamoderna.virgula.uol.com.br/a-morte-e-vida-de-charlie-e-espiritismo-para-fas-de-crepusculo/63970

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