quinta-feira, 1 de março de 2018

Meu Patife Favorito

Todo santo dia nos perguntamos como é que, diante de tanta gente malvada, tanta sacanagem, os brasileiros ainda permitem o governo do golpe continuar.

Mas a verdade é que este golpe serviu para muitas coisas boas, como tudo o que Deus faz, não é?

Para mim, por exemplo, serviu para eu achar minha turma.

Minha turma está ligada na mídia alternativa, fora ou dentro dela. Pessoas que pensam como eu, seja de que classe forem, mas por acaso são classe média como eu. Ou seja, o golpe mostrou que nem toda classe média é patife.

Para mim o golpe também mostrou quanta gente competente existe em todas as áreas do conhecimento no Brasil, basta ver os livros recomendados lá no fim deste post. São brasileiros que foram forçados a emitirem suas opiniões, se unirem para escreverem livros em defesa de uma causa, mostrando toda a sua capacidade. Serviu para desenvolver as TVs alternativas da internet, mobilizou brasileiros no exterior, ultrajados com a incapacidade do brasileiro que ficou aguentar tudo sem se mexer.

Por muito menos outros povos já teriam se revoltado publicamente e instalado o caos no país a fim de forçar sua mudança. Por que os brasileiros são tão covardes e alienados?

O golpe serviu para mostrar o valor do nordeste, do nordestino. O golpe serviu para tomarmos de uma vez por todas consciência de que nossa sociedade é racista e hipócrita. E principalmente serviu para escancarar a podridão e a patifaria que rola no seio das nossas chamadas elites nacionais. Nunca ficou tão claro cada uma as patifarias arquitetadas aqui no Brasil e lá fora, em quem nos comanda hoje depois da era PT e comandou antes da era PT.

O golpe serviu para separar os brasileiros, o joio do trigo. Jamais poderíamos ter a menor noção de que, no seio da nossa própria família e amigos, existissem tantos coxinhas irresponsáveis, racistas e perversos. Serviu para escancarar o cancro social das redes sociais. Quando eu ouvia falar que o maior mercado de telefones celulares era a África, ficava imaginando como é justa e acessível a tecnologia moderna. Jamais me passava pela cabeça que seria através de tais telefones celulares que as guerras aconteceriam dali pra frente. Não se tratava de bondade para os pobres, mas uma forma de controlar suas mentes remotamente. Se aconteceu no Brasil, imagina numa África?

Foi um alento provar que o jornalista e analista político Walter Santos está certo quando faz uma análise sobre as eleições majoritárias em todos os estados do Nordeste e explica que a tendência na região é que sejam eleitos e reeleitos candidatos majoritários progressistas, de esquerda e defensores dos governos Lula e Dilma; para ele, “o Nordestino tem senso crítico apurado e já não vota como boiada, e sim dentro de critérios de avaliação por quem mais tem contribuído por sua realidade. Isto é o que faz Lula imbatível no Nordeste”.


O alento veio por intermédio da literatura de cordel que recebemos pelo WhatsApp diretamente do Brasil ontem, mensagem a qual reproduzo aqui e endosso.

EU VOU VOTAR NO "BANDIDO" MAIS QUERIDO DA NAÇÃO

Autor: Pedro Paulo Paulino

Num país de tanta fraude,
De roubo e corrupção,
Onde nem se sabe mais
Quem é santo ou é ladrão,
Eu já estou decidido
Que vou votar no “bandido”
Mais querido da Nação!

Votei nele cinco vezes
E volto a votar de novo!
Pois diante de injustiça
Todo dia eu me comovo.
Já estou determinado:
vou votar no “acusado”
Mais querido pelo povo!

Na gestão desse “bandido”,
Não me sai do pensamento,
Foi que o Brasil conquistou
O seu grau de investimento;
E a pobreza no país
(Pesquisa séria é quem diz)
Caiu cinquenta por cento.

Bateu um recorde histórico
Sua popularidade!
Pois mais de um milhão de pobres
Botou na universidade!
E combateu, no Brasil,
Desnutrição infantil
E a grande mortalidade.

Dezoito universidades,
Esse “bandido” criou.
A quinze milhões de lares
Luz elétrica chegou.
Três milhões de moradias
Em várias periferias
Esse “bandido” entregou!

Através do PRONATEC
–Também sua criação –
Oito milhões de estudantes
Pobres e sem condição
Cursaram gratuitamente,
Aprendendo gentilmente
Uma nova profissão.

E ainda na educação,
De maneira genial,
Setenta e cinco por cento
Dos royalties do pré-sal,
Conseguiu ele aprovar!
Isso para incentivar
O campo educacional.

Convém lembrar que na lista
Dos seus feitos altaneiros,
Criou também o “Mais Médicos”,
Dos profissionais guerreiros
Que atendem com condições
Mais de 50 milhões
De cidadãos brasileiros!

No governo do “bandido”
Mais querido da Nação,
Cisternas para o Nordeste
Contou-se meio milhão.
Sem falar que o “delinquente”
Fez cair sensivelmente
Todos níveis de inflação.

O desemprego caiu
De doze a cinco por cento.
Da saúde e educação,
Triplicou o orçamento.
E também o operário,
No seu mínimo salário
Conquistou um grande aumento.

Além disso, esse “bandido”,
Da maneira mais leal,
Conseguiu pagar a dívida
Chamada internacional.
Fez o quadro reverter
E fez o Brasil crescer
No cenário mundial.

E tem mais: esse “bandido”
Em Pernambuco nasceu.
Fala o sotaque que eu falo,
Nordestino que nem eu!
Esse “bandido” de peso,
Preso ou solto, solto ou preso,
Terá sempre o voto meu!

Nas gestões do “delinquente”
Mais querido da Nação,
Todo pobre, no Brasil,
Teve a nobre condição
De ser gente e ser feliz
E ir ao Sul do país
Viajando de avião!

A ações desse “bandido”
Foram cobertas de glória:
Seus programas sociais
Foram sua trajetória.
Tudo é fato e não é lenda:
A concentração de renda
Foi a menor da história.

Por isso e por muito mais,
Eis minha declaração:
Meu voto pra presidente
Nesta vindoura eleição,
No meio do fogaréu
Vai direto para o réu
Mais querido da Nação!

Nestes versos de cordel,
Não pretendo ser afoito,
Mas injustiça na cara,
Eu morro e jamais acoito.
Pra voltar a ser feliz,
O Brasil inteiro diz:
LULA DOIS MIL E DEZOITO!


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