domingo, 24 de abril de 2016

Interceptando o Golpe

Is the U.S. Backing Rousseff's Ouster in Brazil? Opposition Holds Talks in D.C. as Obama Stays Quiet (Estão os EUA Apoiando a Remoção de Dilma no Brasil? A Oposição Mantém Conversações em Washington, DC, Enquanto Obama Permanece Calado)

20 de abril de 2016 [Com Vídeo]

http://www.democracynow.org/2016/4/20/is_the_us_backing_rousseff_s?utm_source=Democracy+Now%21&utm_campaign=56931f462f-Daily_Digest&utm_medium=email&utm_term=0_fa2346a853-56931f462f-191593557

No domingo, a Câmara dos Deputados do Congresso do Brasil obteve 367 contra 137 votos para iniciar um processo de impeachment contra a Presidenta Dilma Rousseff. No início do próximo mês, o Senado do Brasil vai votar sobre se vai colocar Rousseff em julgamento sob alegações de manipulação de contas orçamentais. Na terça-feira, Rousseff disse que as tentativas de impeachment contra ela se constituem num "Golpe" e um "pecado original" (de nascimento). O Brasil tem sido envolvido em um grande escândalo de corrupção, mas Dilma Rousseff mesma não foi acusada de qualquer impropriedade financeira. No entanto, 318 membros do Congresso brasileiro, incluindo muitos dos que apoiaram o impeachment, estão sob investigação ou enfrentam acusações. Liderando o processo de impeachment tem estado o presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha, que tem sido acusado de esconder $5 milhões de dólares em contas bancárias suíças.

O Interceptor, de Mad Max I, Ford Falcon XB GT australiano 1973
Enquanto isso, o The Intercept está relatando que um dos principais líderes da oposição brasileira viajou para Washington, DC, a fim de participar em reuniões a portas fechadas com vários funcionários e lobistas norte-americanos. O senador Aloysio Nunes do Brasil que é do partido PSDB de centro-direita é reportado como estando reunido declaradamente com o republicano Bob Corker, do Tennessee, chefe e membro do ranking do Comitê das Relações Exteriores no Senado, e outros para discutir a situação no Brasil. Ele aparentemente também participou de um almoço oferecido pela empresa de lobby de Washington, a Albright Stonebridge Group, liderada pela ex-Secretária de Estado de Clinton, Madeleine Albright e o CEO da Kellogg Company, Carlos Gutierrez. Falamos com Andrew Fishman do The Intercept no Brasil e com o economista Mark Weisbrot, co-diretor do Center for Economic and Policy Research.

TRANSCRIÇÃO


Esta é uma transcrição às pressas. A cópia pode não estar em sua forma final.

AMY GOODMAN: Eu sou Amy Goodman, na estrada do nosso tour por 100 cidades, em Denver. Estaremos indo para Boulder, Colorado Springs e além através do fim de semana. Verifique no democracynow.org. Juan González está sentado agora mesmo lá nos estúdios de Nova York.

JUAN GONZÁLEZ: Bem, nos voltamos agora para a crise política no Brasil. No domingo, a Câmara dos Deputados do do Congresso do Brasil conseguiu 367 dos 137 votos para iniciar um processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. No início do próximo mês, o Senado do Brasil vai votar sobre se coloca Rousseff em julgamento pelas acusações de manipulação das contas do orçamento. Na terça-feira, a presidenta Dilma Rousseff disse que as tentativas de impeachment contra ela se constituem num "golpe" e num "pecado original."

PRESIDENT DILMA ROUSSEFF: [retraduzido] O que eu sinto é uma injustificável tentativa de reduzir a verdade, a necessidade de uma base jurídica para propor e buscar o impeachment do presidente da República. Então eu pergunto a todos vocês, por que então isto não é um golpe? É um golpe. É um golpe vestido de pecado original, que é o fato que não há base legal para o meu impeachment.

JUAN GONZÁLEZ: O Brasil tem sido envolvido em um grande escândalo de corrupção, mas a presidente Rousseff ela própria não tem sido acusada de qualquer impropriedade financeira. No entanto, 318 membros do Congresso brasileiro, incluindo muitos que apoiaram o impeachment, estão sob investigação ou enfrentam acusações. Liderando o processo de impeachment está o Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha, que tem sido acusado de esconder $5 milhões de dólares em contas bancárias na Suíça.

Enquanto isso, o The Intercept está relatando que um dos principais líderes da oposição brasileira viajou para Washington, DC, a fim de participar em reuniões a portas fechadas com vários funcionários e lobistas norte-americanos. O senador Aloysio Nunes do Brasil que é do partido PSDB de centro-direita é reportado como estando reunido declaradamente com o republicano Bob Corker, do Tennessee, chefe e membro do ranking do Comitê das Relações Exteriores no Senado, e outros para discutir a situação no Brasil. 

David Miranda
AMY GOODMAN: Bem, para obtermos mais, vamos para o Rio de Janeiro, Brasil, onde estamos com Andrew Fishman, pesquisador e repórter do The Intercept. Junto com Glenn Greenwald e David Miranda, ele escreveu o artigo, "Depois de Votar pela Remoção da Presidenta do Brasil, Figuras Chaves da Oposição Realizam Reuniões em Washington."

E estamos ligados com Merk Weisbrot em New York, co-diretor do Center for Economic and Policy Research (Centro de Pesquisa Econômica e Política). O artigo recente de Weisbrot para o The Huffington Post intitulado "Golpe Brasileira Ameaça a Democracia e Soberania Nacional." Seu novo livro é, Falhou Tudo: O Que os Especialistas Erraram Sobre a Economia Global.

Ambos sejam bem-vindos à Democracy Now! Mark, por que não começar com você? O que você acredita que está acontecendo agora no Brasil?

MARK WEISBROT: Bem, eu acho que é definitivamente um golpe. E, sabe, a mídia internacional tem realmente mudado no último par de meses, e, especialmente, mais recentemente. Eles estavam se comportando como a mídia brasileira, apenas realmente relatando-o sob um ponto de vista pró-oposição, como se este fosse um legítimo impeachment. E agora você vê que cada vez mais eles estão dizendo que não é legítimo, é claro, porque não há nenhum encargos reais contra o presidenta que justificasse um impeachment. E é realmente uma tentativa da oposição para reverter os resultados da eleição de 2014, para tirar vantagem do fato de que a economia está em recessão e correr atrás disso.

Eu acho que, sabe, que o artigo em que do The Intercept foi muito importante, e Andrew vai falar sobre isso. Mas um ponto que eles fizeram sobre a visita do senador Nunes da oposição no Brasil a Washington esta semana foi o fato não obter a atenção da mídia, quando realmente deveria, porque ele se encontrou com Tom Shannon. E Tom Shannon é a pessoa mais influente na América Latina no Departamento de Estado. Ele vai ser o exclusivo revelador-recomendante ao secretário de Estado Kerry sobre o que ele deve fazer, o que, onde os EUA deve interceder neste processo. E isso é extremamente importante, porque Shannon não teve nem que se encontrar com ele. Ele é um senador, sabe como é? Ao encontrar-se com ele, ele envia uma mensagem para toda a gente que está prestando atenção no Brasil falando que os EUA estão OK com este processo. É muito parecido com o golpe de Estado em Honduras. Sabe, todo mundo prestando muita atenção a isso e todo mundo em Washington sabia desde o primeiro dia do golpe, quando a Casa Branca divulgou um comunicado que não podia falar nada de ruim sobre o golpe de Estado, bem, que isso é a mais forte declaração que você pode fazer em apoio de um golpe, um golpe militar, em pleno século 21. Dessa forma, é uma situação muito semelhante. Os meios de comunicação totalmente ignoraram, mas isso foi um sinal. E eu acho que isso mostra o já sabemos: os Estados Unidos realmente quer se livrar do Partido dos Trabalhadores e sempre quiz.

JUAN GONZÁLEZ: E, Mark, quais são especificamente as acusações contra o presidente Rousseff? 

MARK WEISBROT: Bem, especificamente, ela está sendo acusada de usar dinheiro, aliás de não usar o dinheiro, mas em um sentido contabilístico, contar com o dinheiro dos bancos públicos a fim de reduzir, ou melhor, aumentar o excedente fiscal primário.

Isso quer dizer, em outras palavras, fazer as contas nacionais parecerem melhor usando o dinheiro dos bancos públicos, contando com ele no saldo orçamental. Realmente, sabe, um exemplo que eu gostaria de dar aqui vem de 2013 no Estados Unidos, quando os republicanos estavam, sabe, ameaçando dar o calote na dívida, havia um prazo para quando o teto da dívida seria alcançado, e o Tesouro dos EUA só ficava mudando esse prazo através de manipulações contábeis, sabe, e...

JUAN GONZÁLEZ: Então ela não está sendo especificamente acusada de suborno ou...

MARK WEISBROT: Não, nada.

JUAN GONZÁLEZ: ... ou de qualquer tipo de enriquecimento pessoal.

MARK WEISBROT: Não, não. E o que a mídia fez por um longo tempo, tanto a nível nacional quanto internacional, foi ter parecido isso, então eu tenho certeza que a maioria de seus ouvintes acredita que seu impeachment tem algo a ver com o escândalo de corrupção. E, na verdade, isso não acontece.

AMY GOODMAN: Vamos voltar para Andrew Fishman, no Rio de Janeiro, Brasil. Andrew, o artigo do The Intercept que você escreveu, intitulado "Depois de Votar pela Remoção da Presidenta do Brasil, Figuras Chaves da Oposição Realizam Reuniões em Washington", fala sobre sua significância e o que aconteceu.

ANDREW FISHMAN: Bom dia. O senador Aloysio Nunes é o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, no Brasil. Ele era o candidato a vice-presidente pelo partido da oposição que perdeu para Dilma Rousseff em 2014. Ele tem sido um dos principais opositores do governo de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores. E quando ele era, quando ele se tornou o chefe do Comitê de Relações Exteriores do Senado, um dos seus princípios fundamentais era que ele queria trazer a política externa brasileira mais próxima dos Estados Unidos, que tinha sido danificada após o revelações de Snowden que os Estados Unidos, que a NSA estava espionando a Petrobras e Dilma, especificamente. Tem sido uma relação muito tensa desde então.

Sua viagem, ele diz que estava, que tinha sido planejada anteriormente, mas ele reconhece que Michel Temer, que é o vice-presidente que assumirá se Dilma Rousseff for afastada do cargo, o que parece provável, pelo menos temporariamente, ele disse que o presidente-vice-presidente Temer chamou, perguntou e disse que a imprensa internacional estava dando uma má imagem para o processo de impeachment, e ele queria que ele fosse a Washington para dar-lhe um, quer dizer, basicamente uma viagem de relações públicas.

JUAN GONZÁLEZ: Andrew, você escreveu em um de seus artigos que a extraordinária reviravolta política do Brasil compartilha algumas semelhanças com o caos político liderado por Trump nos Estados Unidos. Você poderia explicar?

Praia de Copacabana, Rio de Janeiro
ANDREW FISHMAN: Sim. Este é um momento muito estranho no Brasil. Não é comum que tais tensões e tais sentimentos fortes se façam sentir nas ruas do país. Quer dizer, por causa deste escândalo político que está acontecendo agora, tem havido brigas na rua sobre a política. Eu fui a um protesto no domingo na Praia de Copacabana, no Rio. Eles tinham agendado no início da manhã para o suporte do governo, caso de alguns, ou pelo menos a favor da democracia, dependendo de quem você perguntasse. Puseram-se uma barricada no meio de Copacabana e terminaram o protesto inicial, para que no final do dia o protesto pró-impeachment poderia vir para as ruas e não haveria qualquer sobreposição, de modo que, para reduzir o potencial de qualquer tipo de violência. Isto é muito estranho no Brasil. Isto não é, sabe, algo que tenha acontecido na memória viva. E desse modo, as altas tensões, o elevado potencial para a violência, a retórica extrema é muito semelhante ao que está acontecendo com o fenômeno Trump nos Estados Unidos.

AMY GOODMAN: Glenn Greenwald, do The Intercept, com quem você escreveu este artigo, Andrew, recentemente entrevistou o ex-presidente brasileiro, Lula da Silva. Lula descreveu a situação no Brasil também como um golpe.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA: [retraduzido] Eu vou dizer-lhe porque isso é um golpe. É um golpe, porque enquanto a Constituição brasileira permite o impeachment, é necessário que a pessoa tenha cometido o que chamamos de altos crimes e contravenções. E a presidenta Dilma não cometeu nenhum alto crime nem contravenção. Portanto, o que está acontecendo é uma tentativa de alguns para tomarem o poder e desrespeitarem o voto popular. É por isso que eu acho que o impeachment é ilegal. Não há alto crime ou contravenção penal. Portanto, eu acredito que estas pessoas que querem remover Dilma do cargo por desrespeito à lei, está promovento, a meu modo de ver, um gople político. Isso é o que é, um golpe político.

AMY GOODMAN: Então, isso foi o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, sendo entrevistado por Glenn Greenwald. Agora, eles estão tentando acusá-lo, também, certo? Dessa forma, a presidenta, a atual presidenta, Dilma Rousseff, o nomeou para trabalhar para ela de modo que ele iria compartilhar da imunidade. Andrew, você pode falar sobre o seu papel agora e também o que a mídia está fazendo no Brasil?

ANDREW FISHMAN: Sim. Assim, a presidente Dilma levou Lula volta para ser seu chefe de gabinete, há algumas semanas. Isso foi aprovada, e em seguida bloqueado, e aprovado novamente, e em seguida bloqueado, e é esse vai-e-vem todo. Até agora ele ainda não está oficialmente na posição. Isso será decidido pelo Supremo Tribunal, creio eu, hoje. Ela o trouxe ostensivamente para ajudar a construir uma coalizão para empurrar para trás o movimento pelo impeachment. Na Câmara dos Deputados não funcionou. Mas Lula vem fazendo um monte de negócios por trás das cenas e tentando oferecer ministérios ou posições diferentes, ou fazendo as negociações nos bastidores que é, basicamente, como Brasília funciona e a maioria política trabalha no resto do mundo.

Até mesmo o The Economist mudou de tom ultimamente sobre o
Brasil pois tudo tem limites
Ele disse que este processo é um golpe. A maioria dos observadores internacionais que têm prestado atenção a isto concorda com ele que este é um movimento anti-democrático. O The New York Times, o The Guardian, até mesmo o The Economist, o secretário-geral da OEA e da UNASUL, ambos, todos eles disseram que não há nenhuma base jurídica para o impeachment. Eles dizem que os crimes de Dilma, se é que existem, não atingiram o nível de crimes e contravenções, que é o padrão para o impeachment, e, portanto, este é um movimento ilegítimo, anti-democrático. Eu não o chamo de golpe, necessariamente, nem muitas dessas pessoas, porque um golpe de Estado, na linguagem comum, geralmente denota algum tipo de qualquer grupo militar de repente tomando o poder, e eles estão usando o sistema judicial e os processos legais para fazer esta ação, mas eles estão fazendo isso de uma maneira que não tem base na legalidade.

JUAN GONZÁLEZ: E, Mark, eu gostaria de lhe perguntar como chegamos a este ponto no Brasil. Durante anos, o Brasil tinha se tornado o queridinho do mercado financeiro internacional, foi visto como um milagre econômico, mesmo durante o período em que o líder declarado dos socialistas e dos trabalhadores, Lula, foi presidente do país. E agora, como é, se esta não é uma situação verdadeiramente legal que está acontecendo com o Congresso, por que há tão pouco aparente apoio para Dilma no resto do país?

MARK WEISBROT: Bem, não há apoio. Quer dizer, há uma base dentro do Partido dos Trabalhadores, e eles estão nas ruas, também. Mas a mídia os tem ignorado por um bom tempo, e ainda ignora em grande medida. Dessa forma, eu acho que a razão, bem, a mídia é uma grande parte da coisa. Quero dizer, imagine se tivéssemos a Fox News, sabe, sendo 70 por cento, 80 por cento dos meios de comunicação aqui nos Estados Unidos. Será que Obama ainda teria sido eleito, sabe? Então, isso é uma parte enorme, imensa. Mais uma vez, eles poderiam convencer todo o país de que Dilma está amarrada à corrupção e que Lula está também, e todo esse tipo de coisa.

Acho que a maior parte de tudo isso é realmente a recessão. E, sabe, a economia foi muito bem durante 12 anos, sabe, durante realmente todo o caminho até um par de anos atrás, sob o Partido dos Trabalhadores. Foi uma enorme mudança, sabe? Eles reduziram a pobreza em 55 por cento, a pobreza extrema em até 65 por cento, o dobro do salário mínimo real, reduziu significativamente a desigualdade. E isso nunca tinha acontecido. O Brasil passou 23 anos com quase nenhum crescimento de renda por pessoa, sabe, antes da eleição do PT. Então, eles fizeram muito bem. E eu acho que eles cometeram erros também. E, na verdade, Lula ele próprio disse no outro dia, que Dilma cometeu um erro ao tentar agradar aos bancos. E isso tem sido o seu problema nos últimos anos. Basicamente, eles implementaram políticas de austeridade, a taxas de juros levantadas, cortando o investimento público enormemente, o que realmente empurrou a economia ainda mais para a recessão. Esse é o grande erro que eles fizeram. Não estaríamos tendo estes problemas se não fosse por isso.

ANDREW FISHMAN: Eu queria perguntar a Andrew Fishman sobre o papel da ex-secretária de Estado no governo do presidente Bill Clinton, Madeleine Albright, e também do CEO da Kellogg Corporation.

ANDREW FISHMAN: Sim. O senador Aloysio Nunes está em Washington. Ontem, ele estava hospedado em um almoço privado pela Stonebridge Grupo Albright, que é a empresa de Madeleine Albright e o ex-CEO da Kellogg também é o co-presidente da empresa. Tentamos entrar em contato com eles. Pedimos-lhes para irmos assistir. Eles disseram que é uma reunião a portas fechadas, sem acesso à mídia, para os líderes políticos de Washington e para as empresas líderes. Um dos principais assessores afiliados ao Albright Stonebridge Group é o líder de uma organização aqui que é muito envolvida na pressão contra o governo Dilma. E assim, como Mark estava dizendo, parece que enquanto o governo dos EUA não toma qualquer posição oficial sobre a sua opinião em termos de Lula, Dilma e impeachment, parece bastante óbvio qual posição é essa e de qual lado eles estão apoiando ou apoiariam.

AMY GOODMAN: Quero agradecer a ambos por estarem conosco. Andrew Fishman, pesquisador e repórter do The Intercept, vamos nos ligar com seu artigo "Após a Votação para Remover a Presidenta do Brasil, Figuras Chaves da Oposição Mantêm Reuniões em Washington", de co-autoria com Glenn Greenwald e David Miranda. E muito obrigado a Mark Weisbrot, co-diretor do Center for Economic and Policy Research e presidente do Just Foreign Policy.

Com isso finalizamos o nosso show. Sim, estamos na estrada, estamos aqui no Colorado. Na quinta-feira, vou estar falando na Universidade Boulder College e, em seguida, vou estar falando no Teatro Boulder Theater; e, em seguida, na sexta-feira, em Colorado Springs.

Sábado, em Eagle, Colorado, em seguida, em Carbondale e Paonia; em Salida, em seguida, Taos, Novo México, no domingo; em Albuquerque na segunda-feira; em Santa Fe na terça-feira. Visite o nosso site em democracynow.org. Temos duas vagas: uma para engenheiro de transmissão e outra para diretor de finanças e operações. Consulte o nosso site.

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