sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Espiritismo Reciclado

Havia preparado este post faz muito tempo, sem publicá-lo. Fusquilando no baú, encontrei ele de novo e aqui vai, ainda está atual.

Meu primo iluminado me enviou uns trechos do livro A Marca da Besta.

Foi bom ele ter me enviado, porque com este título, eu não leria este livro.

Trecho de Voltz, médium inconsciente e não-Espírita que recebe o espírito do escritor Júlio Verne: "Minha linguagem apresentava característica mais científica, no entanto, não ignorava a necessidade de trabalhar, com meu público, alguns conceitos muito necessários para o despertar de uma nova consciência. Na época, não podia imaginar que estava sendo usado por um espírito... Somente bem mais tarde, nos últimos anos da existência física, ao ser diagnosticado com câncer, é que me dei conta de que havia uma força sobre-humana, agindo sobre mim. Porém, à minha volta, não havia quem pudesse ouvir meus pensamentos mais íntimos, com quem eu pudesse dividir aquelas impressões."

Sempre tive a impressão de que a maioria dos filmes de ficção eram mensagens de pessoas evoluídas tentando abrir a cabeça do povo. Eu adoro ficção desde pequeno, é meu estilo favorito de filmes e livros. Jamais pensei que os autores poderiam ser guiados por uma força maior mas nesse caso, se é verdade, agora tem lógica.

Não quer dizer que eu coadune com palavrões...
Gostaria muito de ser merecedor de algum espírito evoluído canalizando suas mensagens através de mim, apesar disso não me parecer muito masculino... Mas, enquanto não sei se sou ou não (merecedor!), vou descarregando o que me vem na minha cabeça aqui no meu blog, esperando que alguém se beneficie de graça. Faz de conta que tem alguém por trás de mim... mas eu tô de olho, nem tente encostar...

Trecho do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo: "A todos vós, homens de boa-fé, conscientes de vossa inferioridade em face dos mundos disseminados pelo Inifnito!... lançai-vos em cruzada contra a injustiça e a iniquidade".

Kardec, A, O Evangelho Segundo o Espiritismo. 120a. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002

Nesta biblioteca online você encontra livros que reciclam o Espiritismo, para quem não aguenta mais o ranço religioso (como eu).

http://bvespirita.com/

http://bvespirita.com/Livros-R.html

Como a Trilogia - Reino das Sombras:
Ou os livros do médium R. A. Ranieri, da editora Edifrater, Guaratinguetá:
Sir Arthur Ignatius Conan Doyle... eh, acho que a foto não é esta.
A Era de Conan, aventuras hiborianas de um cimério. Eu falei
cimério, não cemitério
Até um Sacerdote britânico e Reverendo George Vale Owen, escreveu um livro similar ao Nosso Lar, antes dele, chamado A Vida Além do Véu.

Um dos livros do médium Arthur Conan Doyle, The History of Spiritualism (A História do Espiritualismo) foi traduzido equivocadamente no Brasil como A História do Espiritismo. Espiritualismo não é a mesma coisa que Espiritismo. O primeiro é mais amplo, e o segundo é Kardekiano. A gente não vê Espiritismo na Austrália, mas vê muito Espiritualismo e principalmente Agnosticismo (um Espiritismo sem Deus, mas com conceito de "Inteligência Suprema", suponho - eles são cheios de segredos).


Mais livros encontram-se nestes sites:

http://autoresespiritasclassicos.com/

http://christianspiritualism.org

Desta forma, descobri que não estou sozinho com a tarefa de tentar reciclar o Espiritismo, associando-o mais aos nossos problemas corriqueiros, que é como deveria ser para surtir o efeito esperado.

A Marca da Besta

Então comecei a ler o livro A Marca da Besta, o terceiro da trilogia, como é de meu feitio, de trás pra frente.

Até aqui parece plausível as explicações do que seria o céu e o inferno tradicionais das outras religiões. Faz sentido. Quer dizer, as outras religiões citam tais "realms" (reinos) mas não explicam mais nada, fazendo com que as pessoas inteligentes e inquisidoras rejeitem o conceito de religião, e não é sem razão.

Só que esta leitura arrasou com as revistas australianas que eu proclamava como maravilhas do mundo, cujos links estão na minha lista aqui no blog. Vai muito mais além... mas é preciso muito peito pra acreditar, portanto, que seja lido apenas como um romance.

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