segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Feminismo Masculinista

Se você não gosta de frases ofensivas, pule pro próximo post ou então, por favor, desista de ler este blog. O próprio título deste post é ofensivo para muita gente, não é não?

Eu não acho nada demais, se não quero ler, ouvir ou ver, simplesmente faço como meus filhos sempre fizeram por si próprios desde crianças, já que tinham liberdade para tudo, olham pro outro lado e fecham os ouvidos, muito simples. Mas eu não sou você.

Ativistas ucranianas
Minha surpreendente filha está se mostrando uma ativista social, portando certa similaridade com a posição observadora do pai perante os acontecimentos que afetam profundamente os seres humanos.

Não me canso de me impressionar com o mundo e seu desenrolar humano na era da comunicação, principalmente depois que minha filha ontem me apresentou duas de suas "ídolas" da internet: Christina Hoff Sommers e Karen Straughan.

A feminista "factual" (genuína) Christina e a anti-feminista Karen, ambas têm um canal de vídeo blog (vlog) no Youtube, respectivamente:

https://www.youtube.com/playlist?list=PLytTJqkSQqtr7BqC1Jf4nv3g2yDfu7Xmd

https://www.youtube.com/user/girlwriteswhat

Christina Hoff Sommers: se os rapazes estão com problemas, 
estamos todos nós também
Se uma é feminista e a outra é anti-feminista, como é que alguém pode gostar da tese e da antítese ao mesmo tempo? 

Ela gosta das opostas porque não são realmente opostas. Enquanto a feminista é "autêntica", ou seja, defende até onde o feminismo deve ir, refutando os excessos, a anti-feminista defende os homens atacados pelo tal excesso de feminismo da época atual, ou seja, ambas falam a mesma língua em "geografias" (ou contextos) diferentes.

Apesar do jeitão rolo-compressor da Christina, ela é tão objetiva e clara quanto a atual presidenta do Brasil, enquanto apesar da aparência e jeitão masculino da Karen (corte de cabelo, camiseta "wife-beater" - bate-em-mulher - e voz), ela tem 3 filhos e defende o masculinismo (genuíno).

A cara de arrogante da garçonete Karen
Do artigo abaixo da Mãe Jones, no final de 2011, Straughan, uma garçonete canadense desbocada de quarenta e poucos anos e mãe de três filhos, sentou-se à mesa da cozinha e começou a ruminar os problemas entre os sexos: "Fico ouvindo o tempo inteiro das feministas que a feminilidade sempre foi subvalorizada e sou obrigada a refutar dizendo que se trata exatamente do oposto... 

Se tem um homem e uma mulher em um prédio em chamas e você só pode salvar um, a expectativa é de que você escolha a mulher todas as vezes. Então, honestamente, quem estamos colocando acima de quem?" 

Em seguida, ela postou um vídeo de sua palestra no YouTube, quando em 11/08/2014 já havia acumulado mais de um milhão de acessos. (veja o artigo As Mulheres que Adoram o Movimento dos Direitos dos Homens (em Inglês):

http://www.motherjones.com/politics/2014/08/mens-rights-movement-women-who-love-it

No blog de Karen Straughan, soube do seguinte "trend" (tendência) que anda rolando atualmente pelo mundo afluente, que ainda não deve ter chegado no Brasil mas que provavelmente logo chegará, e conheço muita gente que vai adorar. Os homens estão mandando as mulheres "se f...", inesperadamente e em cadeia nacional, numa espécie de ativismo anarquista.

O post diz o seguinte (desculpem pelas palavras de baixo escalão, digo, calão, não fui em quem escrevi, apenas traduzi; tentarei abreviá-las):

No domingo 10/05/2015, a repórter Shauna Hunt da CityTV canadense caiu numa pegadinha quando um torcedor masculino, não tão cavalheiro assim, gritou a frase vulgar "Vamos f... a b... dela!!!" em seu microfone enquanto ela tentava gravar um segmento num jogo do Toronto FC no campo de BMO. (Enxerto: Tipicamente arrogante ela confrontou os outros rapazes ao redor e perguntou se eles também não queriam falar a mesma coisa no vídeo, com a prática desleal das repórters maduras contra simples rapazes comuns que podiam ser seus filhos que ainda não aprenderam a responder à altura nem como explicar o que sentem, tentando fazê-los de ridículos publicamente a fim de ganhar a parada e provar que homem é idiota - veja o vídeo em Inglês aqui):


"FHRITP" virou moda ultimamente, equivalente moderno às "orelhas de coelho" (antigas antenas de TV, coisa de anglo) ou a cruzar-se um campo de pelada (futebol) pelado (sem roupa). A coisa toda começou com essa gafe infeliz durante uma transmissão de notícias ao vivo (em Inglês, sorry):


"FHRITP", que significa "fuck her right in the pussy" (comer a b... dela) é um novo movimento de protesto contra o feminismo exacerbado protagonizado pelos homens jovens que andam tomando os microfones dos repórters e falando esta frase em cadeia nacional, inesperadamente.

Este fenômeno tem sido como uma praga para os repórteres canadenses de ambos os sexos desde o ano passado. 

Coleção de bocetas, caixinhas ovais ou oblongas, 
principalmente utilizadas para guardar jóias, fumo
ou rapé, em outras palavras, caixinhas que levam 
fumo...
No entanto, de acordo com a distorção típica da mídia, ele está sendo associado a assédio sexual contra as mulheres e à degradação de todas as coisas relativas ao sexo feminino, ao invés de ser considerado como o que é realmente, ou seja, uma coisa de pateta ou um tipo do humor escatológico (potty-humor ou toilet-humor) jovem dos anos "sophomoric" (estudantes do segundo ano de faculdade, de 19 anos).

O que o torna engraçado é justamente o fato de ser ofensivo. É como se o repórter estivesse falando sobre sua evacuação matinal em uma transmissão ao vivo, e os rapazes corressem até os microfones dos repórteres e gritassem "Eu caguei milho hoje!!!".

Não se trata de sexismo. Trata-se da emoção de poder-se gritar algo completamente inadequado numa situação em que se tem certeza de que vai incomodar muita gente.

É uma bobagem, é infantil, mas é divertimento puro. É uma fantasia que eu já tive, como se estivesse sentada numa igreja católica ucraniana e ouvisse um sermão que tivesse mais a ver com uma repreensão aos vivos por não frequentarem a igreja do que como uma honra ao falecido, e eu, de pé, gritava: "Tenho uma merda de buraco na minha bunda, e eu e o meu c... estamos saindo fora dessa, tá sabendo! Quem está a fim de ir comigo? " (Sim, eu tive dessas fantasias, não deboche.)
Vai encarar, cafuçu calça frouxa?

Claro que a tragédia de todo esse descalabro é que um único pobre coitado inocente é que pagou o pato e foi punido pelos crimes coletivos de milhares de "FHRITPadores". Este homem, Shawn Simões, nem sequer falou a frase ipsis litteris, ele só explicou à linda senhora Shauna Hunt que achou a frase divertida e que ele respeitava a frase como um novo capítulo de uma longa série de brincadeiras ou pegadinhas que as pessoas andam criando quando estão a fim de provocar uma síndrome de Tourette (uma reação em cadeia de repetição tal como "Lava Jato", "Lava Jato", "Lava Jato"). O coitado acabou demitido. De um trabalho muito lucrativo. Por defender uma palhaçada.

Sim, FHRITP é muito imaturo. Mas esse é justamente o ponto.


O que não significa absolutamente é que seja assédio sexual ou degradacão das mulheres. O que acontece agora é que está-se zombando do coitado do infeliz repórter que começou tudo por ter sido pego de cal
ças curtas e dado uma de inepto.

Time Texugos de futebol americano do Visconsin
Enfim, os malditos texugos do mel* (Honey Badgers) não se importam com o fato de que este homem foi demitido.

E aqui estamos nós, mais uma vez, pedindo a sua ajuda. Gostaríamos que você nos enviasse clips de vídeo dizendo, "Vamos comer a b... dela! (VCBD)" (falando totalmente sem expressão, bem idiota, gritando melodramaticamente "Eu sou Spartacus") para nós, para que possamos montar um vídeo tipo "Eu sou Spartacus" a fim de mostrar solidariedade para com este homem que de alguma forma conseguiu se tornar o bode expiatório do profissional indignado, não por haver gritado "VCBD!" no microfone de repórter, mas apenas por dizer que achou a pegadinha engraçada.


Vou atualizar este post com sugestões para diferentes variações sobre o mesmo tema, tais como, "Um cavalheiro nunca beija e sai dizendo pra todo mundo. O que ele espalha é que comeu a b... da vaca."


Male Pride
E se algum de vocês puder recrutar o jornalista greco-britânico Milo Yiannopalous, do tablóide online Kernel sobre tecnologia, para a nossa campanha, eu ficaria muito honrada principalmente se ele, além disso, contribuísse com um clipe estilo "F... ela aonde mesmo?... ewww!...".

(Enxerto: Milo esteve envolvido no Gamegate, a polêmica idiota da politizacão dos víde-games)

Upload os clipes para o Google Drive e envie os links para girlwriteswhat@gmail.com.


Andy Whitfield como Spartacus
Por favor, ajude a aumentar a consciência popular sobre mais esta injustiça. Se gritar "FHRITP!" é legal ou não, este homem não fez nada de ilegal. O que ele fez foi, sem dúvida, 100 vezes mais benigno do que a descrição que Sharon Osbourne deu sobre a castração real de um ser humano dizendo ser "deveras fabulosa" (e da última vez que verifiquei, ela ainda tem emprego).

Esta não é uma posição contra a censura - é sobre este homem que foi punido coletivamente por crimes que não cometeu, simplesmente porque se atreveu a dizer que achou "FHRITP" divertido.


Bem, eu acho que foi divertido. Eu sou Spartacus. E você?


http://owningyourshit.blogspot.com.au/2015/05/fhritp.html

Agora estão dizendo que a demissão foi uma falsa informação tal como os motivos dos protestos brasileiros, montados por uma mente insana... veja aqui, em Inglês, Jornalistas do CBC Partilham Experiências Mortificadoras com o Fenômeno FHRITP:

http://www.cbc.ca/news/canada/fhritp-phenomenon-cbc-journalists-share-mortifying-experiences-1.3072191

E aqui:

http://knowyourmeme.com/memes/fuck-her-right-in-the-pussy-fhritp

É a revolta dos machos e a vitória da mídia social. 

Parem de me oprimirem e desculpem pelo transtorno, gostosonas,
mas por vocês eu penetro em qualquer buraco...
Particularmente sempre me considerei um homem feminista até descobrir que o feminismo havia ido longe demais. A vida de marido, de pai e social nos dá uma melhor dimensão do problema do que o que se escreve por aí, pois afinal, nunca se sabe das psicopatias de quem escreve nem qual é o objetivo de seus escritos. Como os ditos "masculinistas" também estão se portando igual às feministas radicais, não vejo problema em atrelar-me aos carrinhos destas duas que não parecem vira-latas vadias, mas mulheres de raça que entendem das coisas. Afinal, se tem uma mulher que defende os direitos dos homens, aqui tem um homem que defende os direitos das mulheres, mas tudo equilibrado, nada de excessos. 

Resta avaliar apenas até onde vão os direitos de cada um, pois seu direito termina quando começa o direito do outro, ou não é?

Segundo Shannon Martin da CBC Television, Toronto, Canadá, em 14/05/2015 "isso é algo que enfrentamos constantemente, contudo. Eu diria que uma vez por semana", disse ela. "Faz-me querer me encolher toda e me esconder. É humilhante." Parece fácil desestabilizar uma "mulher poderosa".

Por favor, pare agora, senhor juiz...
Realmente é, e certamente tais repórteres não merecem, elas apenas estão na linha entre o feminismo e os rapazes que já não aguentam mais serem maltratados do jeito que têm sido por suas representantes e cada vez mais a sociedade ocidental como um todo. Acontece que elas estão no meio dessa guerra e quem se mete numa guerra corre o risco de levar bala-perdida.

Ingenuamente Shannon alegou que os garotos não falariam aquela vulgaridade para ninguém em seu ambiente de trabalho como uma motorista de ônibus ou uma bancária, ignorando de propósito que seu local de trabalho não é igual ao das outras, trata-se de uma cadeia nacional, incomparavelmente mais evidente.

Mais outros 11 repórteres reportaram terem sofrido os mesmos ataques. Vários grupos de rapazes passam de carro e gritam atrás das repórteres e em frente às câmeras. Elas perdem a respiração e não sabem mais o que dizer. Os rapazes não se fazem de rogados nem quando as repórteres estão entrevistando crianças de menor e todo mundo ri, o que as mortificam. Quem mandou provocar?

Você sabe como é que é, uma coisa é uma coisa,
outra coisa é outra coisa...
Vários outros repórteres masculinos têm sofrido os mesmos ataques, o que denota claramente que não se trata de nada pessoal contra as repórteres, não são direcionados a ninguém propriamente, apenas uma mensagem muito séria a ser passada para a comunidade.

Se as mulheres "ofendidas" rissem também, acabavam com a brincadeira, pois foi assim que fui ensinado pelo meu pai a lidar com bullying na escola e funcionava. A outra forma era ignorar de verdade. Como é que estas mulheres adultas não aprenderam ainda? 

As jornalistas Morgan Dunlop and Tanya Birkbeck ameaçaram contar pra mãe dos caras. Olhe, vou contar pra mãe de vocês, viu? Sabemos quem são vocês, e suas mães, irmãs, filhas, mulheres ou namoradas vão ver tudo. Elas acham mesmo que isso os deteria? Não tem graça nenhuma, vocês estão fazendo as mulheres se sentirem desconfortáveis. Mas não é exatamente essa a intenção? Porque elas se recusam a prestar atenção às raízes do problema e só pensam em seus próprios piercings nos umbigos?

Tanya Birkbeck chega a comparar as palavras como se ela estivesse sendo currada, mas vejam só isso. É a mesma coisa, não é? Claro que não, é preciso dizer isso aqui? Sim, é preciso, não se pode esperar sensatez das pessoas civilizadas de hoje em dia, é preciso ser óbvio e falar clichês. Ela disse que sentiu-se nua quando aconteceu com ela 4 vezes no mesmo dia. Estas mulheres não tem mesmo senso de humor nem senso de limites, e estão se deixando ofender por qualquer um, é muita falta de personalidade.

Para onde foi a humildade destas mulheres?

Páginas da Wiki (em Inglês):

https://en.wikipedia.org/wiki/Christina_Hoff_Sommers

https://en.wikipedia.org/wiki/Karen_Straughan (PÁGINA DELETADA)

Associação canadense pela igualdade. Igualdade significa
igualdade para todo mundo. www.equalitycanada.com
Karen Straughan (GirlWritesWhat, GarotasEscrevemOQuê) é o principal porta-voz do Movimento dos Direitos Humanos dos Homens (MHRM - Men's and Human Rights Movement), é empenhada em alcançar a igualdade de gênero para ambos os sexos, e não apenas em favor das mulheres. Ela reconhece que muitos homens e mulheres são incapazes ou relutantes em reconhecerem que os homens têm sofrido injustiças por causa de seus papéis de gênero esperados pela sociedade. Karen se opõe fortemente a qualquer filosofia que tente culpar um gênero por todos os problemas do mundo ou que venha a reivindicar que um gênero é naturalmente superior ao outro. Ela acredita que a não aceitação generalizada dos papéis tradicionais de gênero significa que as mulheres têm sido desvalorizadas pelo que fazem, e os homens têm sido desvalorizados pelo que são.

https://en.wikipedia.org/wiki/Men%27s_rights_movement

Claro, isso é um anátema para aqueles que usam a Wikipedia para esmagar qualquer ameaça pacífica decente à doutrina feminista. É por isso que a página de Karen Straughan tem sido repetidamente deletada da Wikipedia, e não pela alegação de que ela não é importante o bastante para estar lá, o que também é outra forma de denegrí-la e tirá-la da jogada, de encobrir o óbvio.

Veja discussão em Inglês aqui:

https://answers.yahoo.com/question/index?qid=20130920104934AAGLDbq

O doce e feroz texugo do mel
* Texugo do mel é um filho da puta sem medo! Ele é o maior vilão do reino animal. Ninguém sabe como eles se parecem pois quem viu foi imediatamente estraçalhado. Eles não pensam duas vezes em começarem alguma merda e são, na verdade, totalmente desprovidos de medo. Quando matam alguém (geralmente mais de 100 por dia) eles abrem o crânio das vítimas com seus dentes, comem seus cérebros e digererem seus pensamentos. Isso faz com que o texugo seja o maior filho da puta do mundo à solta. Eles também dormem com suas irmãs e engravidam elas.

O texugo é parente dos furões, doninhas, lontras e parente longínquo dos gambás e é um animal feroz e carnívoro que mora em tocas e escava túneis com incrível velocidade. As pessoas os confundem com guaxinim.

Sei lá quem foi que escreveu esta barbaridade aqui, mas tirei da seguinte página do dicionário que mais adoro por ser moderno, atual e controvertido, o Dicionário Urbano (das ruas):

http://www.urbandictionary.com/define.php?term=Honey+Badger

Mais sobre Karen:

http://theflounce.com/anti-feminist-karen-straughan-give-shit/

Diga-se de passagem, não estou nessa guerra e apenas observo o que acontece com os outros, tomando sempre o lado das vítimas. Apenas conheço homens jovens que estão nessa guerra, e meio perdidos, danto tiros pra tudo quanto é lado.

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